Quantas vezes estamos ali em total tranquilidade curtindo aquele clima gostoso que só a natureza nos proporciona, e zummm, vem o danadinho perturbar, quantas vezes a namorada, aquela que não é muito chegada a um perrengue, fala, se tiver mosquito to fora, sou alérgica.
E agora ainda tem o tal do mosquito da Dengue, aquele velho novo conhecido, que eu duvido, já não tenho picado algum parente, amigo, ou mesmo você.
Mas nem tudo são más notícias,a ciência já estuda um novo repelente , a boa surpresa é que, enquanto o efeito do DEET desaparecia em 17,5 dias, alguns dos novos compostos ainda mantinham os mosquitos à distância após 70 dias de uso. Se novos testes em humanos derem certo, a humanidade terá uma nova e poderosa arma contra os insetos transmissores de doenças.
Grupo achou moléculas ao vasculhar antiga biblioteca de substâncias com computador.
Tecido borrifado com substância conseguiu afastar insetos durante mais de 70 dias

Pele humana com aroma agradável aos insetos pode ficar no passado (Foto: Gary Clark/Divulgação )
Tremei, Aedes aegypti. Pesquisadores liderados por Alan Katritzky, do Departamento de Química da Universidade da Flórida em Gainesville (EUA), descobriram que vários tipos de produtos químicos podem se transformar em super-repelentes de mosquitos, pelo menos três vezes mais potentes do que o DEET, substância mais usada para esse fim nos últimos 50 anos.
A pesquisa, que está na edição desta semana da revista científica "PNAS", uma das mais prestigiosas do mundo, não poderia ser mais simples. Os especialistas da Flórida usaram uma biblioteca de substâncias já conhecidas por seu potencial repelente. São as chamadas N-acilpiperidinas, moléculas que possuem afinidadas químicas com o princípio ativo da pimenta.
Com a ajuda de análises computacionais, eles passaram um pente fino numa lista de 200desses compostos, tentando prever quais deles seriam os melhores repelentes. Chegaram a um conjunto de 34 substâncias, as quais foram testadas em laboratório com a ajuda de dois voluntários humanos, um homem e uma mulher.
Braço na gaiola
O teste envolvia cobrir o antebraço dos voluntários com um tecido fino, borrifado com o candidato a repelente, e enfiá-lo numa gaiola repleta de mosquitos Aedes aegypti (criados em laboratório e, portanto, incapazes de transmitir dengue ou febre amarela). A eficácia de cada substância era medida pelo tempo (em dias) necessário para que as moléculas deixassem de fazer efeito.
Fonte:G1.globo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário