quinta-feira, 29 de maio de 2008

Hoje é o 55º aniversário da primeira ascenção até o topo do Monte Everest

A primeira ascensão até o topo foi feita pela expedição anglo-neozelandesa em 1953, dirigida por John Hunt.

O pico foi alcançado em 29 de Maio por Edmund Hillary e Tenzing
Norgay.



Fonte:Diego Gomes via email para lista da FEMERJ

Padarias trocam sacola de plástico por bolsa ecológica

29/05/2008
Rita Bridi
rbridi@redegazeta.com.br

Padarias da Grande Vitória engrossam a lista dos defensores do meio ambiente. Na próxima semana, cerca de 200 lojas começam a distribuir aos seus clientes a sacola ecológica permanente, feita de algodão cru. A medida objetiva estimular o consumidor a levar consigo a bolsa de tecido, sempre que for comprar o pãozinho, substituindo-a pelas sacolas de plástico.

Foto meramente ilustrativa

O lançamento das sacolas acontece na próxima terça-feira, na solenidade de abertura da 9ª edição da Feira de Panificação, Confeitaria, e Cafeteria do Espírito Santo, a Pan Show, que será realizada no Centro de Eventos Floriano Varejão, em Carapina, Serra. O evento acontece entre os dias 3 e 5 de junho.

Os parceiros da campanha estão produzindo 20 mil sacolas para as 200 padarias que já manifestaram interesse em distribuir as sacolas. Inicialmente o trabalho será desenvolvido na Grande Vitória, mas a idéia é que padarias de todos os municípios participem da campanha, explica o presidente da Associação da Indústria de Pães (Aipães), Paulo Alfonso Menegueli.

A intenção dos integrantes da ação é que, a cada mês, 1,5 milhão de sacolas plásticas deixem de ser usadas pelas padarias. Segundo o diretor de Relações Públicas do Sindicato dos Panificadores (Sindipães), Fábio Bento, cada padaria utiliza, por mês, uma média de 30 mil sacolas de plástico para embalar os produtos que são vendidos.

Embora a campanha comece pelas padarias da Grande Vitória, estabelecimentos de outros municípios podem aderir à ação. As padarias que participarem do evento e quiserem aderir à campanha poderão se inscrever durante a Pan Show, explica Menegueli.

Prêmio

Para estimular os consumidores a utilizarem a sacola ecológica diariamente, os parceiros da campanha decidiram sortear um notebook. A cada dia que o consumidor levar a sacola para as compras na padaria receberá um cupom para preencher e participar do sorteio, que será realizado nos próximos 60 dias.

"Nossa intenção é contribuir para a preservação do meio ambiente", destaca o diretor Comercial da Alimentos Buaiz, Élcio Alves. A distribuições de sacolas de tecido começou em Santa Catarina, em 2004.

Ambientalistas apóiam projeto

A decisão das padarias da Grande Vitória de distribuir a sacola ecológica permanente aos seus consumidores recebeu o apoio de ambientalistas. "É uma boa prática e uma boa atitude ambiental", destacou a gerente de Projetos da Marca Ambiental, Mirela Chiapani.

A produção e a distribuição de sacolas reutilizáveis, que contribuirão para a redução do uso de sacolas plásticas, também foram elogiadas pela gerente de Educação Ambiental do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), Lívia Mattos.

Ela lembra que as sacolas de plástico são produzidas a partir do petróleo, um recurso natural não-renovável. E medidas que contribuam para reduzir o seu uso são bem-vindas. Os diferentes tipos de plástico, explicou, levam um período entre 100 a 500 anos para sua decomposição.

A gerente da Marca lembrou que a destinação incorreta das sacolas plásticas, geralmente utilizadas pela população para o acondicionamento do lixo residencial é danosa ao meio ambiente. Nos aterros sanitários, por exemplo, causam impermeabilização. Quando jogadas ao ar livre podem, levadas pela chuvas, entupir bueiros e ir para os rios.

Alunos do Senai costuraram a sacola verde

O tecido das sacolas foi viabilizado pela Buaiz Alimentos. Os alunos do curso de corte e costura da unidade do Senai de Araçás, em Vila Velha, fizeram a costura. A Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) ficou com a impressão. O Sindipães coordenou a campanha. A Aipães se encarregará de coordenar as ações voltadas para o sorteio do notebook entre os consumidores que aderirem à campanha. A Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria também está na parceria.

Números

20 mil unidades

É o número de sacolas ecológicas permanentes que as padarias vão distribuir aos consumidores

43 milhões de clientes

É o número de brasileiros que passam diariamente por uma padaria, segundo dados da Abipães

1,5 milhões de sacolas

É o número de sacolas de plástico que as padarias querem retirar de circulação na Grande Vitória por mês

Dicas para o consumidor

De casa: leve sua própria sacola (de tecido ou de fibras vegetais, por exemplo) quando for ao supermercado, à feira ou à padaria.

Lixo: Para o destino do lixo doméstico, utilize sacos próprios para o lixo. Eles são recicláveis, ao contrário das sacolinhas de supermercado.

Reutilize: Não substitua o saco de lixo todos os dias, a fim de economizar no uso do plástico. Mesmo a reciclagem requer o uso de energia e água.

Vizinho: Pressione o supermercado e a padaria próximos para que promovam as sacolas não-descartáveis.

Fabricante do plástico oxi-biodegradável: www.resbrasil.com.br

Campanha das padarias: www.sacolapermanente.org.br

Fundação Verde: http://funverde.wordpress.com

Sacolas de pano do Idec: www.lojadoidec.org.br


Fonte:http://gazetaonline.globo.com//jornalagazeta/economia/economia_materia.php?cd_matia=441309&cd_site=0

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Brasileiros chegam ao topo do Everest

Raineri e Keppke conseguem façanha na montanha mais alta do mundo

Os brasileiros Eduardo Keppke e Rodrigo Raineri conseguiram chegar nesta terça-feira ao topo do Monte Everest, o mais alto do mundo (8.850m de altitude). Eles iniciaram o ataque na madrugada de segunda-feira e levaram 17 horas para chegar até lá. No meio do caminho, Rodrigo desistiu de tentar encarar a aventura sem cilindros de oxigênio suplementar. A dupla escalou a montanha pela Face Sul, no Nepal. O repórter Clayton Conservani acompanhou tudo. Assista ao lado!

Eles se juntam a Ana Elisa Boscarioli, Vitor Negrete, Mozart Catão, Irivan Burda e Waldemar Niclevicz, outros brasileiros que alcançaram o topo do mundo utilizando cilindros de oxigênio suplementar. Em 2006, Negrete chegou até lá pela Face Norte (Tibet) sem usar oxigênio, mas morreu a 8.300 metros, no acampamento 3. Raineri era seu parceiro na empreitada, e retornou mais cedo, sem chegar ao cume.

A primeira tentativa de Raineri tinha sdo em 2005. Junto com Negrete, chegou a 8.200m sem o auxílio de oxigênio suplementar, mas continuou a partir dali com ajuda de ar engarrafado. Ele alcançou 8.800m, mas decidiu voltar por motivos de segurança.

Clique aqui para ver o video

Fonte G1.Globo.com

terça-feira, 27 de maio de 2008

Fabricantes na lista negra da UIAA


A UIAA tem no site dela uma lista negra de fabricantes que dizem ter seu selo, mas que na verdade NÃO o tem.Os dois nomes são nada mais nada menos que a francesa FRENDO e uma americana desconhecida, tal de FUSION.



Então,ao comprarem equipo,não basta ver no site do fabricante, tem que ver no site da UIAA a lista de certificados.

Eu sei que tem gente q nem se importa com isso de selo e tal, eu mesma sou uma. Mas acho q prefiro um equipo sem selo do que com selo falso. Selo falso é muita falta de carater, P&*&&QP!!!

abracos,
e boas compras.

Flávia dos Anjos via lista da FEMERJ

Tá no canto direito da página
http://www.theuiaa.org:80/safety_labels_manufacturers.php

Repetição da Dilúvio - ES

Por Baldin

Pedra Alto Liberdade, Marilândia, ES

A Pedra do Cruzeiro também conhecida como Pedra da Liberdade localiza-se à 13 Km da sede do município de Marilândia na comunidade de Alto Liberdade. Avistado à quilômetros da cidade é uma das montanhas mais altas da região, é muito visitado principalmente no fim de semana que antecipa ou coincide com o dia 3 de maio onde se comemora o dia da Santa Cruz.

Alem de um belíssimo lugar que atrai turistas a Pedra do Cruzeiro é um local sagrado para os fiéis que sobem a montanha para pagar promessas, fazer pedidos (principalmente chuva em tempos de seca), agradecer graças alcançadas ou somente a passeio.

O acesso a base da via é feito por degraus

Em 1983 foi começada a construção da escadaria até o topo da pedra, que levaria 4 anos para ficar pronta. A escadaria foi construída pela comunidade local com grande ajuda das comunidades vizinhas. Do começo da pedra até uma gruta que fica mais ou menos na metade do caminho foram feitos degraus de pedra colados com cimento, assim foram feitos 1500 degraus. Este trajeto fica no meio da mata. A partir da gruta a construção se tornou mais difícil pois a subida se tornou mais íngreme, agora já fora da mata foi preciso usar varões de taipa e até andaimes em determinados lugares, assim foram construídos 666 degraus totalizando 2166 degraus que formam a grandiosa escadaria que foi inaugurada em 1987.

Fred finalizando a terceira enfiada

Como em toda véspera de feriado nossa mente começa a fritar voltando as atenções para qual escalada vai rolar... nós (Baldin, Alex Zaché e Fred) optamos em iniciar o feriado de Corpus Christi escalando uma via tradicional no interior do ES, e rumamos para o município de Marilândia, à 130 km de Vitória.
Ao amanhecer da quinta-feira, depois de uma noite gélida em um terreiro de café, subimos pela escadaria que leva até a base da via Dilúvio 5º VI A1 D2 E3, que segue bem pela parte central da parede. Foi conquistada em 2003 e só havia recebido duas repetições até então.

Alex no meio da 5ª enfiada - trecho em artificial de parafusos

Das oito enfiadas, a primeira é a que seria a mais técnica (difícil). Já a segunda segue toda em artificial em parafusos de inox, todos em perfeito estado. Depois a via vai mesclando trechos de escalada em livre em uma rocha de ótima aderência, com algumas passadas em artificial sempre em parafusos - alguns destes trechos é possível passar em livre (MEPA - Máxima Eliminação de Pontos de Apoio).

Baldin finalizando a 8ª e última enfiada

Nas enfiadas finais as proteções estão mais espassadas, exigindo mais cautela. Depois que se finaliza a 8ª e ultima enfiada, é só sair caminhando reto pela vegetação e com 200 metros de subida íngreme chega-se ao topo da Pedra do Cruzeiro. Outra opção é caminhar para direita cerca de 300 metros até a escadaria e terminar a subida por ela.
O livro de cume esta em uma marmita debaixo de uma proteção de pedra, 3 metros acima da parada. Leve sacola plástica para a proteger.

No final da Dilúvio: Baldin, Alex e Fred

A tarde a parede fica toda na sombra, o que possibilita uma cordada (rápida) fazer a via somente neste período.
A Dilúvio tem cerca de 400 metros e compreende em uma bem legal e que merece ter muito mais repetições - fomos a terceira repetição nestes 5 anos.

Dizeres no Livro de Cume

O material necessário são 10 costuras (algumas longas), estribos e 2 nuts de cabo laçar os parafusos.

Leve o tênis na mochila parede acima... não faça como nós, que descemos mais de 1500 degraus descalços...

Linha da via, e a direita o percurso da descida pelos 2.166 degraus

Croqui (clique para ampliar)

Fontes: Blog Baldin

Blog do Alex

Comprometimento

A pedidos de alguns escaladores, republico uma tradução de 2 anos atrás sobre preparo psicológico.

O que faz você ir mais longe ou desistir.
Por Arno Ilgner


Enquanto há comprometimento, haverá sempre a hesitação, uma chance de desistir, sempre inevitável. Desta maneira começa uma passagem do livro de W.H. Murray, "Scottish Himalayan Expedition"(Expedição escocesa ao Himalaia). Comprometimento pode levá-lo até escaladas difíceis, ou pode derrubar você. O que permite alguns escaladores ter um esta atitude de comprometimento e outros não?

Comprometimento é algo que alguns escaladores têm e outros não. Entretando estes escaladores que são capazes de se comprometer aplicam sua atenção de maneira diferente. Existe um momento para se preparar e outro para agir. O comprometimento vem contido no momento de quando você está em transição para o agir - de pensar para fazer.

Grandes coisas acontecem aqui, mas a qualidade do seu comprometimento vai depender em como você negocia esta transição.
À medida que escala perto do seu limite, você aumenta a sensação de queda. Em vias difíceis voce irá se defrontar com a decisão : comprometer-se com a escalada, ou, se a consequente queda não for segura, recuar. Praticar o comprometimento pela seleção e escolha segura, escalada bem protegidas, voce irá ser desafiado. Executando movimentos com uma mente decidida e expectativa baseada em no seu esforço, irá aumentar sua chance de sucesso.

Comportamento de fuga : Maioria dos escaladores são desafiados quando entram em partes fáceis e crux. O comportamento de fuga é comum quando você entra em um crux – procura uma saída para a ansiedade e medo causado pela escalada muito desafiadora e a realidade que pode você cair. Lembre-se que você está em uma escalada difícil para desafiar você mesmo, e não para sair dela fácil. Encare a dificuldade, não a evite.

Dinâmica da dificuldade: Ansiedade e medo sempre vão aparecer até você deliberadamente enfrentar e se comprometer. Abaixo de cada crux é o seu ponto de decisão. Quando está posicionado embaixo de algum crux, sua atenção é focada em juntar informações e pesar as opinões. Quando você entra em ação irá parar de pensar e focar sua atenção em agir sobre estas opiniões. Esta mudança deve ser abrupta e completa. Convença você mesmo que existem somente 2 possibilidades – você irá escalar ou irá cair. Então se comprometa! Encare a escalada.
Aceitando plenamente uma eventual queda, voce reduz as instruções de seu pensamento e elimina a tendência uma reação de fuga.

Expectativas: O tipo de expectativa que você tem pode tanto fortalecar seu comprometimento ou enfraquecê-lo. Quando você escala em um crux você deve esperar que será desconfortável. Acima disto, mantenha suas expectativas no seu esforço, e não no que virá. Isto ajudará manter a sua atenção focada na qualidade de sua escalada. O esforço de focar sua atenção permite você a aprender, porque você recebe um retorno de rendimento bastante útil sobre sua performance, ao invés de uma avaliação de sucesso/fracasso você fica focado no que rendeu.
Seu comprometimento fica alto porque recebe o que você quer – retorno de rendimento e aprendizado – em cada passo do seu caminho.

Motivação : O tipo de motivação também irá impactar sobre o seu comprometimento. Em uma motivação baseada no medo – medo de cair, de falhar ou perder o controle – você entrará no crux com a atitude de fuga. Você está focado assim em o que você NAO quer que aconteça.
Portanto, cultive uma motivação positiva. O que você gosta e se delicia sobre o desafio de escalar? O que virá pode ser incerto, mas você saberá que pode se comprometer. Coloque sua atenção no comprometimento e esforço despendido.

Use a sua técnica : Primeiro, identifique os pontos de transição - aqueles lugares abaixo do crux. Veja as conseqüências de uma eventual queda e as aceite. Terceiro, fique otimista na sua motivação olhando as possibilidades. E por último, seja decisivo. Se compromenta com o crux. Ponha a sua atenção para assumir o risco e mantenha sua atenção focada em todos sos esforços.
Se comprometa em cada ação da via – pare de pensar e põe pra jogo!



Fonte : http://climbing.com/print/techtips/ttsport233/

Escrito por Luciano Fernandes às 10h17 AM Blog Pempem

Novo repelente pode ser três vezes mais eficaz para afugentar mosquitos

A muito tempo todos nós que gostamos de acampar, escalar, caminhar, ou somente se embrenhar no mato, nos deparamos com um bixinho chato chamado mosquito.

Quantas vezes estamos ali em total tranquilidade curtindo aquele clima gostoso que só a natureza nos proporciona, e zummm, vem o danadinho perturbar, quantas vezes a namorada, aquela que não é muito chegada a um perrengue, fala, se tiver mosquito to fora, sou alérgica.

E agora ainda tem o tal do mosquito da Dengue, aquele velho novo conhecido, que eu duvido, já não tenho picado algum parente, amigo, ou mesmo você.

Mas nem tudo são más notícias,a ciência já estuda um novo repelente , a boa surpresa é que, enquanto o efeito do DEET desaparecia em 17,5 dias, alguns dos novos compostos ainda mantinham os mosquitos à distância após 70 dias de uso. Se novos testes em humanos derem certo, a humanidade terá uma nova e poderosa arma contra os insetos transmissores de doenças.


Grupo achou moléculas ao vasculhar antiga biblioteca de substâncias com computador.
Tecido borrifado com substância conseguiu afastar insetos durante mais de 70 dias


Pele humana com aroma agradável aos insetos pode ficar no passado (Foto: Gary Clark/Divulgação )

Tremei, Aedes aegypti. Pesquisadores liderados por Alan Katritzky, do Departamento de Química da Universidade da Flórida em Gainesville (EUA), descobriram que vários tipos de produtos químicos podem se transformar em super-repelentes de mosquitos, pelo menos três vezes mais potentes do que o DEET, substância mais usada para esse fim nos últimos 50 anos.

A pesquisa, que está na edição desta semana da revista científica "PNAS", uma das mais prestigiosas do mundo, não poderia ser mais simples. Os especialistas da Flórida usaram uma biblioteca de substâncias já conhecidas por seu potencial repelente. São as chamadas N-acilpiperidinas, moléculas que possuem afinidadas químicas com o princípio ativo da pimenta.

Com a ajuda de análises computacionais, eles passaram um pente fino numa lista de 200desses compostos, tentando prever quais deles seriam os melhores repelentes. Chegaram a um conjunto de 34 substâncias, as quais foram testadas em laboratório com a ajuda de dois voluntários humanos, um homem e uma mulher.

Braço na gaiola
O teste envolvia cobrir o antebraço dos voluntários com um tecido fino, borrifado com o candidato a repelente, e enfiá-lo numa gaiola repleta de mosquitos Aedes aegypti (criados em laboratório e, portanto, incapazes de transmitir dengue ou febre amarela). A eficácia de cada substância era medida pelo tempo (em dias) necessário para que as moléculas deixassem de fazer efeito.

Fonte:G1.globo.com

sábado, 24 de maio de 2008

Alpinistas ganham espaço nas indústrias de petróleo


O alpinismo ganhou um novo espaço nas grandes indústrias do Brasil. (Foto: Divulgação/Divulgação)

O chamado acesso por corda é requisitado para serviços em locais de difícil acesso.
Empresa oferece curso de especialização para novos profissionais.
Rodrigo Vianna Do G1, no Rio


No lugar das grandes montanhas, navios e plataformas de petróleo. O alpinismo ganhou um novo espaço nas indústrias do Brasil, principalmente no setor petroleiro. O chamado acesso por corda é utilizado para a execução de serviços de limpeza, tratamento e pintura de superfícies, inspeções e instalações de equipamento.

A Climbtec, empresa especializada em alpinismo industrial, é a única do Rio de Janeiro a oferecer treinamento para quem quer se qualificar para o mercado. O curso, que terá início na próxima segunda-feira (26), em Niterói, na Região Metropolitana, qualifica o profissional para a nova área de trabalho.

“Para atuar nesse mercado, a qualificação é o primeiro passo. No dia-a-dia, o profissional precisa lidar com os rigorosos processos de segurança e cumprir prazos. É uma espécie de corrida contra o tempo, com altos requisitos de segurança e resultados muito bons para os clientes”, explica Reinaldo Rabelais, diretor da Climbtec.

Contudo, Rabelais ressalta que um alpinista esportista também precisa ser qualificado no setor de petróleo e gás para atuar nas indústrias do ramo. Segundo ele, a grande vantagem do escalador (como é chamado o alpinista industrial) é que ele prepara e executa o trabalho em curto espaço de tempo.

“As empresas gastam menos tempo e dinheiro ao contratar um alpinista industrial. A execução de serviços, dos mais básicos aos mais complexos, em plataformas de petróleo e navios, por exemplo, passou a ser possível em prazos cada vez mais curtos”, completou.

Qualificação necessária


Um escalador pode ganhar até R$ 700 por dia de trabalho. (Foto: Divulgação/Divulgação)

O aumento do número de empresas trouxe a necessidade de se criar regras para o mercado, principalmente nos quesitos qualidade e segurança. Por isso, a Climbtec se tornou membro do IRATA (Industrial Rope Access Trade Association ou Associação Comercial do Acesso por Corda), certificação inglesa exigida no mercado nacional para a função de alpinista industrial.

“Após os cinco dias de curso e, se aprovado, o escalador recebe um certificado que o torna muito requisitado num mercado onde falta mão-de-obra especializada. Até mesmo o alpinista esportista precisa do IRATA para trabalhar como escalador”, disse o diretor da Climbtec.

As qualificações vão do nível um, inicial, ao nível três, mais avançado. De acordo com Reinaldo Rabelais, para um supervisor nível três, a remuneração pode chegar a R$ 700 por dia de trabalho.

Trabalho e lazer

Viver nas alturas, pendurados por cordas e ganhar dinheiro com isso. Essa foi a maneira encontrada pelo escalador Daniel Rabelais, de 33 anos, irmão de Reinaldo. Há sete anos no mercado, ele disse que já praticava alpinismo como esporte antes mesmo de se aventurar na nova profissão.

“Eu morava em Petrópolis, na Região Serrana do estado, e comecei a me interessar pelo alpinismo aos 12 anos. Depois, percebi que poderia trabalhar naquilo que eu mais gostava de fazer. Alem disso, é um serviço bem remunerado, já que ainda há poucos profissionais no mercado”, contou o escalador.

Criado no final da década de 70, o alpinismo industrial ficou conhecido, segundo a especializada, como uma das melhores formas para reduzir tempo e custos de serviços em locais de difícil acesso. Mais informações sobre os cursos podem ser encontradas através do telefone (21) 2533-4000 ou pelo site www.climbtec.com.br.

Fonte:G1.Globo.com

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Falece Iñaki Ochoa no Annapurna


Lamentavelmente Iñaki Ochoa de Olza não pode mais resistir e morreu as 12:30h (hora Nepal), depois de passar cinco noites no campo IV do Annapurna, a mais de 7.400m com uma lesão cerebral complicada por um edema pulmonar.Ueli Steck e Simon Anthamatten estavam a 500m de onde se encontrava Iñaki Ochoa, na tentativa de fazer o resgate do alpinista.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Matéria sobre a Pedra Azul no jornal A Gazeta

A Pedra Azul que fica localizada dentro de um parque estadual no ES, sempre foi (e será) a menina dos olhos dos escaladores. Infelismente o local esteve proibido por anos (e continua) para a escalada, quando estava na administração do IDAF. Agora que o parque esta 'nas mãos' do IEMA, o futuro pode ser promissor, visto que já existe um bom laço de ligação entre o orgão e a ACE (Associação Capixaba de Escalada), onde eles já vem demosntrando interesse que a área seja reaberta para estas práticas. Exemplo disso é o pontapé dado com a reabertura da Via Ferrata que leva ao topo da pedra, conforme matéria publicada hoje no Jornal A Gazeta.


Clique na imagem para ampilar/ler a matéria

Fonte: Blog do Baldin

SlackLine: Muitos Motivos para você Praticar

A primeira vez que ouvi falar em slackline, foi com a Roberta Nunes em uma abertura de temporada em São Bento do Sapucaí/SP.



A fita estava esticada entre dois Land Rovers e lá estava ela se equilibrando e dizendo que o exercício era muito bom para fortalecer as partes internas da perna, bem como o equilíbrio – esse sim seu principal beneficio.


Como Montar um SlackLine

Mas existem outros motivos para se aventurar na “brincadeira” sem ser apenas para se exercitar, numa simples busca no YouTube podemos ver vários exemplos disso, mas talvez o principal motivo, seja a diversão.

Mas se você já passou dessa fase de se mostrar aos amigos e quer levar o slackline mais a sério, não deixe ver o vídeo do Dean Potter no site do NY Times fazendo a travessia de uma canyon.

Essa modalidade chama-se highlining, ou seja, é um slackline mas em grandes altitudes e com uma complexidade muito maior de montagem e riscos, vejam alguns vídeos também no You Tube.

Se quiser saber mais sobre slackline e highlining não deixe de conhecer os sites abaixo:

Slackliner | Try Hard Climbers | Try Hard Climbers.com - 2 | Rock' n Climb |
Slackline Express | Slackline.net

Leia Mais:

Dan Potter na capa do NY Times

Fonte:Cordada Infinita

Obs:Levi, desculpe a falha, abração

MESTRE ÁLVARO E SEUS BOULDERS...



Em mais uma trip pro mestre álvaro, agora contando com a presença de Naoki, Baldin, Zé Márcio, Amaral e eu, rodamos e achamos mais boulders, principalmente com aresta, pra quem gosta tem de todos os tamanhos e jeitos!!!
Entre os boulders mais interressantes estão o "rala saco" - V5, "só faltou bunda" - V4/5, "bateu ficou" - V5.


Vlw galera...dia rendeu bastante porém as mãos, aiaiaiai!!!
em breve o croqui dos boulders...

Veja mais fotos aqui
:dosedeafetamina

Japonês de 75 anos iniciou a escalada do Everest

O japonês Yuichiro Miura, alpinista de 75 anos que quer tornar-se a pessoa mais velha a chegar ao cume do Everest, iniciou hoje a escalada da montanha.

Miura e sua equipe, que inclui seu filho Gota, de 38 anos, deixaram o acampamento base, situado a 5360 metros de altitude, e iniciaram a escalada da montanha. Eles esperam chegar ao cume do Everest na próxima segunda feira.


Miura e seu filho Gota, no acampamente base do Everest

Segundo Miura, as condições acima do acampamento 3, situado a 7.300 metros de altitude, são "inimaginavelmente duas", por isso serão muito cuidadosos para que todos possam regressar. Anteriormente, a equipe pretendia realizar a ascensão pelo lado Tibetano da montanha, porém devido aos intensos conflitos com a China, mudaram seus planos para o lado Nepalês.

Ja Foi o Recordista

O alpinista japonês, que já foi operado duas vezes no coração nos últimos dois anos, já subiu ao topo do Everest em 2003, quando possuía 70 anos, sendo na época o mais velho a alcançar o ponto mais alto montanha. Entretanto, três anos depois, outro japonês lhe tirou o recorde - Tomiyasu Ishikawa chegou ao cume do Everest aos 71 anos.

Miura afirma que bater o recorde não é tão importante, já que certamente outra pessoa o quebrará novamente. Em vez disso, disse Miura, 'é descobrir o que posso fazer.'

Os japoneses também detêm o recorde da mulher mais velha no Everest: Tamae Watanabe escalou a montanha em 2002, aos 63 anos.

De Longa Data

A relação entre Miura e o Everest, porém, já vem de longa data. Em 1970, o japonês subiu o monte Everest e se lançou esquiando ladeira abaixo. No momento da façanha se encontrava a 800 metros do topo.

Na ocasião da descida, ele estava provido de um pára-quedas que amorteceu a queda. Miura desceu os 2.400 metros pela encosta sul, durante os 2 minutos e 40 segundos mais longos de sua vida. O alpinista japonês caiu durante 1.320 pés na empinada face do Lhotse logo abaixo do Colo Sul.



O objetivo de Miura, na época, era a gravação da façanha em um documentário. Este ficou completo e venceu o Oscar, porém custou a vida de oito de seus companheiros.

Veja um trecho do documentário abaixo:



Fonte:Alta Montanha

Rumo ao resgate no Annapurna

Ueli Steck e Simon Anthamatten aguardam a 500 metros de onde se encontram Iñaki Ochoa, Horia Colibasanu e agora Alexey Bolotov. Don Bowie, Sergey Bogomolov com uma equipe de voluntários e três alpinistas que aterrissavam em Chomrong, auxiliam no resgate

A situação na face Sul do Annapurna pode mudar nas próximas horas. Iñaki Ochoa continua em estado grave, semi-inconsciente, acompanhado em sua barraca do acampamento 4 (7.400 metros) pelo romeno Horia Colibasanu.


Em um ponto da linha verde, abaixo da aresta, estão os montanhistas

E Horia não perdeu tempo em momento algum, na segunda-feira contactou com a equipe suiça, que trabalhava na vertente contrária, e estes já seguem para o resgate. Os suiços, certamente são Ueli Steck e Simon Anthamatten, dois rápidos escaladores, alpinistas de raiz, que não tiveram nenhuma dúvida na hora de assumir este perigoso papel.


Horia Colibasanu chegando ao acampamento 1 do Annapurna. Foto: Iñaki Ochoa

Ueli e Simon, dois dos homens mais em forma do alpinismo atual, perfeitamente aclimatados (acabam de abrir uma rota na face norte do Tengkangpoche e ambos são muito aficcionados a "correr" pela face Norte do Eiger), chegaram ontem aos 6.900 metros de altitude, aonde pararam por causa do mal tempo.

O estado de Iñaki, que não pode caminhar, impossibilita qualquer movimento atual do acampamento 4, e até o que chegou depois, Alexey Bolotov, companheiro russo de Ochoa durante o ataque ao cume, que havia continuado até o topo depois da retirada do espanhol. Alexey chegou sofrendo de um edema pulmonar.

Em outra parte da montanha, um helicóptero que transportava três montanhistas vindos de Kathmandu para apoiar nos trabalhos de resgate, ficou detido a um dia do campo base na aldeia de Chomrong.

Segundo informações do "Diario de Navarra", em paralelo a essa iniciativa, o russo Sergey Bogomolov (líder da expedição russa que compartilhou campo base com Ochoa de Olza até a uma semana atrás, e na qual estava integrado Bolotov) tratou de formar outro pequeno grupo de resgate, apesar de já estar em Kathmandu, capital nepalesa. Bogomolov anda à caça de voluntários para formar uma equipe de apoio que hoje mesmo chegue à base da face Sul para colaborar com os suíços.

Por último, Don Bowie (integrante inicial da expedição de Ochoa de Olza e Horia Colibasanu) também vai colaborar. O canadense está prevendo deslocar-se hoje mesmo da localidade de Pokhara até o campo base.

Apesar de tudo, nas próximas horas continuará a incerteza, já que os telefones de Iñaki, Horia e Bolotov tiveram esgotadas todas suas baterias.

Redação AltaMontanha com informações de Desnivel e Barrabes

Jogos de Escalada



TRAVESSIAS EM UMA MÃO (ONE-HAND TRAVERSES):
Desenvolve movimentação dinâmica. Foco no movimento dos quadris, não somente no dos braços.

CÂMERA LENTA (SLOW MOTION):
Para aprender o que ocorre estaticamente. Erros no posicionamento serão mais fáceis de identificar.

APONTAR (POINTER):
Exercício para duas pessoas – um escalador aponta as agarras para seu parceiro. Especialmente bom para desenvolver continuidade, pois você pode forçar seu parceiro justamente nos seus pontos fracos. É possível trabalhar força, resistência ou força + resistência.

TRÊS – TRÊS (ADD-ON):
Outro jogo para dois ou mais escaladores – o primeiro escalador faz três movimentos, o segundo repete esses três e adiciona mais três. E assim por diante. Novamente você pode trabalhar força, resistência ou força + resistência.

SEM PESO (WEIGHT-OFF):
Problemas com uma determinada passada? Peça ao seu parceiro para apoiar suavemente sua lombar enquanto você faz o movimento, apenas com a força suficiente para isto. Continue treinando então, reduzindo esse apoio, até conseguir fazer a passada sozinho.

REDPOINT (REDPOINT):
Para simular uma situação real, marque rotas com fitinhas coloridas (Isso ajuda a memorizar os movimentos). Para trabalhar resistência, você deve mapear uma seqüência de 60 movimentos, sem passadas que sejam especialmente fortes. Uma vez encadenada, esse tipo de rota passa a ser um bom aquecimento. Para desenvolver força + resistência, você pode juntar alguns boulders, tendo entre eles agarras confortáveis onde você possa se recuperar um pouco, totalizando em torno de 40 movimentos.

ESCALANDO RÁPIDO (SPEED CLIMBING):
Escalar rápido ajuda a conservar energia e desenvolve um repertório de movimentos eficientes.

TRABALHANDO OS PÉS (OUTSIDE EDGING):
Para mover o corpo em posicionamentos mais eficientes. Foco em determinados aspectos. Por exemplo, tocando cada apoio com precisão.

INVENTANDO NA HORA (THINKING AHEAD):
Simular uma escalada a vista usando qualquer seqüência de agarras, inventando a rota na hora, desenvolve eficiência.

ESCALAR DINAMICAMENTE (CLIMB DYNAMICALLY):
Numa rota fácil, isso desenvolve o uso do momento (quantidade de força aplicada ao movimento).

ESCALAR ESTATICAMENTE (CLIMB STATICALLY):
Desenvolve posições de corpo sólidas.

DESCANSO CRIATIVO (CREATIVE RESTING):
Descubra possibilidades de descanso nas mais estranhas posições.

SEM PÉS, OU PÉS PEQUENOS (ELIMINATE FOOTHOLDS OR USE SMALL FOOTHOLDS):
Um bom exercício, especialmente em muro, para desenvolver um preciso posicionamento dos pés.

ESCALADA CONTÍNUA (CONTINUOUS CLIMBING):
Desenvolve resistência e fluidez na movimentação.

Fonte:
Revista Rock & Ice – traduzido e adaptado por Waldyr Neto

Retirado do site: Montanhas do Rio

Retirado por mim do site:Abresca

Defeito no Tricam da Camp



Escaladores estão sendo recomendados a verificar uma parte do equipamento, após uma falha potencialmente perigosa foi encontrada.

Aos escaladores que possuírem o Camp Ttricam, uma proteção móvel com um loop Dyneema, está sendo recomendado que seja feita a verificação de tal material.

Camp Tricams

Um painel de investigação do British Mountaineering Council (Conselho Britânico de Montanhismo) disse que um tricam, apresentou uma falha: o pino spirol, que se conecta com o chock de metal, foi encontrado fora da tolerância aceitável de produção.

Um porta-voz disse: “Depois de verificar o estoque e diagnosticar que estava livre deste defeito, o distribuidor no Reino Unido e a empresa produtora acreditam que a falha tenha sido isolada. No caso improvável de existir outros aparelhos com este problema o BMC recomenda que a segurança do pino spirol seja verificado:

“Usando um lápis ou papel, empurre o pino spirol para ver se ele desliza ou não fora de sua posição. Tente isso em ambos os lados do pino.”

“Se é possível empurrar o pino spirol para fora do chock, então retire este Tricam de uso.”

Para maiores informações entre em contato como Assistente técnico de BMC, Dan Middleton: dan@thebmc.co.ukThis e-mail address is being protected from spam bots, you need JavaScript enabled to view it Ou ligue para o número: 0161 438 3326 (Obs: telefone sem o código internacional para o Reino Unido)

Fonte: http://www.grough.co.uk/index.php?option=com_content&task=view&id=866&Itemid=99999999, traduzido pelo Abresca Alex.

Fonte do meu post: Abresca

terça-feira, 20 de maio de 2008

Domingão sem Faustão


Alex escalando em Santa Teresa na falésia do Xisté

Sabádo dia 17 de Maio, fomos escalar em Santa Teresa, eu ,Fred,Ivanor e sua esposa.


Fred na falésia do Xisté

No final do dia, depois de escalar algumas esportivas, estávamos tomando um café e arrumando os equipos, quando o Fred comentou que tava a fim de escalar uma parede, trocamos algumas idéias sobre locais, e como estava muito em cima da hora pra planejarmos , resolvemos que no Domingo dia 18, iríamos escalar em Boapaba, a mais ou menos 20 kilometros da minha casa, e 80 da dele, fizemos contato a noite, ligamos pra alguns amigos e no final, quem topou a impreitada de úlima hora, além de nós dois, foi o Lelo de Aracruz.


Vista da Pedra do boi de cabeça para baixo

No Domingo, depois de alguns imprevistos, conseguimos chegar no local da escalada mais ou menos umas 10 da manhã, depois de pedirmos autorização aos donos da propriedade e de colocar a conversa em dia, partimos rumo a base da via,caminhadinha rápida, apesar de que agora o mato cresceu um pouco e tinha muito espinho no caminho, mas nada de muio punk, chegando a base nos equipamos, e seguimos o único caminho disponível(para cima)

A escalada trascorreu tranquila, o dia tava maravilhoso, muita sombra, ventinho fresco, coisas difíceis de se ver e ter aqui na nossa cidade, a cada parada era uma festa, a galera tava ispirada nas gozações.

Infelismente ,devido termos chegado tarde , não deu pra irmos ao cume, mas ta valendo, pois a montanha vai continuar lá, e este será sempre mais um motivo de voltar a aquele lugar, valeu Fred e Lelo pela escalada.

Obs:Pena que esquecemos a máquina, então tive que postar umas fotos antigas.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Novo Ministro do Meio Ambiente deseja indicar André Ilha para presidir o Instituto Chico Mendes


André Ilha

Minc deve levar equipe do Rio para ministério

Analista ambiental do Ibama é cotada para o cargo de secretária-executiva


Wilson Tosta e Felipe Werneck

O novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, se reunirá amanhã com a cúpula da Secretaria de Ambiente do Rio para discutir a lista de nomes que comporá a futura direção do órgão, cujo comando assumirá na próxima semana em substituição à senadora Marina Silva (PT-AC), que se demitiu.

Em seus contatos com o Brasil - ele passou a semana em Paris, em missão oficial do governo fluminense, e chega amanhã -, Minc indicou querer nomear para secretária-executiva uma auxiliar próxima, Izabella Mônica Vieira Teixeira, hoje subsecretária de Política e Planejamento Ambiental. Para presidir o Instituto Chico Mendes, Minc deseja indicar André Ilha, presidente do Instituto Estadual de Florestas (IEF) do Rio. Outros quadros da secretaria estão cotados para migrar para o ministério.

Izabella é desde 1984 analista ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Já ocupou cargos de chefia também no próprio Ministério do Meio Ambiente. É bióloga formada pela Universidade de Brasília (UnB), onde se bacharelou e licenciou na disciplina. É mestre em Planejamento Energético pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com a dissertação “Indicadores ambientais para o monitoramento de florestas tropicais no Brasil”. Seu orientador foi o hoje presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, ligado à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, uma das que reclamam de atrasos na liberação de licenças para obras. Em 2002, Izabella obteve o seu doutorado na UFRJ.

EXECUTIVO

Funcionários da Secretaria do Ambiente esperam que Minc repita no ministério o estilo de trabalho que imprimiu no Estado. Ele chega para trabalhar entre 8 horas e 10 horas, ficando muitas vezes até as 22 horas. É considerado um chefe do tipo “chato”, que cobra resultados e telefona para auxiliares durante o fim de semana para falar de trabalho. Toda segunda-feira, às 16 horas, reúne-se com a cúpula do órgão. O encontro muitas vezes vai até as 20 horas.

Outra característica de Minc destacada na secretaria é a habilidade política. Ele procura ouvir todos os lados antes de decidir, mas raramente alguém deixa de ser contemplado com alguma coisa nas polêmicas.

Em sua gestão no Rio, ele conseguiu proteger o Fundo Estadual de Conservação Ambiental de investidas, por exemplo, do setor de transportes, preservando recursos. Também investiu na profissionalização, criando o Instituto Estadual do Ambiente, resultado da fusão do IEF, Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) e da Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla).

Fonte:O Estado de São Paulo

sábado, 17 de maio de 2008

Feliz coincidência


Franco Bianchini

Sempre digo que a vida nos surpreende , as vezes acontecem coisas que se contar ninguém acredita, mas vou tentar.

Hoje cedo estava pensando em algo legal pra postar no blog, ja tinha separado algumas fotos, e algums fatos, mas faltava algo, me faltava inspiração,eis que ela entra pela porta.

Como alguns sabem, trabalho em uma locadora de carro, tem uma amiga minha Italiana, que ainda reside na Itália, ela comprou um sítio aqui perto, e veio para dar uma manutenção nele, e alugou um carro comigo, junto com ela veio o seu sogro, o Sr. Franco Biachini, um senhor de 70 anos com cara de 50, um italiano de boa conversa, que ao entrar na minha sala, viu meu blog aberto e o post com a imagem da Vibram, na hora foi aquela alegria,ele começou a mostrar a nora dele a imagem e eu não conseguia entender o italiano rápido dele,e foi ai que ela me disse que eles moram do lado da fábrica da Vibram e que ele trabalhou lá por 20 anos e sua esposa por 35 anos, me contou histórias e fatos da fábrica e disse que quando voltar em Agosto, vai trazer uma sapata e um livro que conta a história da Vibram, e disse ainda que assim que chegar a Itália vai me mandar uma foto dele, da época que trabalhava na fábrica, sei que para muitos parece uma coisa boba, mas para mim foi uma daquelas felizes coincidência....

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Solados Vibram


Depois de um período sem fazer traduções, me aventuro a fazer mais uma. A tradução vem do blog da revista americana Outside.

Eu quero saber sobre a borracha vibram. O que há de especial nela?

Para começar, Vibram é o nome de uma marca, não um material. É sempre lembrada há certo tempo, escaladores usavam umas botinhas engraçadas com entressola de couro dando mais tração na rocha do que botas com pregos. Estas funcionavam muito bem no solo, mas não muito na rocha.
Em 1935, o montanhista italiano Vitali Bramani liderou uma escalada a qual seus parceiros começaram com esta bota com pregos (para auxiliar em regletes), mas mudou para um calçado mais leve para a conquista. Porém quando tempestade e nevoeiro pegaram o grupo, estas botas impediram os escaladores se moverem em terreno escorregadio, e deram pouca proteção ao frio. Seis deles morreram.

Então, Bramani decidiu criar um material de sola que poderia funcionar em superfícies duras e moles. Ele veio com uma sola (para terrenos macios) feita de uma liga borracha resistente que grudava também na rocha, e a chamou de Vibram, uma contração de seu nome.

Hoje a companhia Vibram faz todos os tipos das mais diferentes solas para trecking e escalada, variando a composição da sola para melhor conforto ou melhor aderência, e projetando diferente tipo de desings para acomodar tudo desde dias de caminhada ate escalada vertical em gelo e rocha. Entretanto algumas companhias, como a Salomon, fazem sua própria sola que também são muito boas. Vibram é como se fosse um padrão a ser seguido, e suas solas são amplamente usadas hoje em dia.

Retirado por mim do Blog do Pempem

Fonte: Outside

quinta-feira, 15 de maio de 2008



Um fotógrafo famoso (e não lembro qual) já disse que “uma foto vale mais que mil palavras”. Está aí a capa da Rock and Ice, edição de fotografias, para confirmar. A Climbing também lança nesta mesma época sua edição especial de fotos. E vale conferir também a via nova aberta na região do Khumbu nepalês, de 2.000 metros, VI grau geral de parede, misto de gelo e rocha grau M7+, e até 85º de inclinação, que serviu de “aquecimento” para o projeto dos caras de mandar a sul do Annapurna.

Fonte http://montanhas.wordpress.com

Nota do Alex:Tem esta revista no shopping Vitória, mas ta custando R$33.00

É Preciso Sofrer...

Por mais que desejamos não sentir dor, é ela quem nos instiga a evoluir, sendo um mal necessário para a quebra de barreiras e um passo para a conquista de certos objetivos, aprendi isso desde minha época como remador do clube Álvares Cabral.

Sempre fomos incentivados a dar o melhor e isso gerava na maioria das vezes dor e um sentimento de dever comprido, só quando voltava realmente cansado e sem forças para dá mais uma remada via que meu dia de treino foi compensador...

Toda segunda treino no muro do Porko, e esta segunda não foi diferente, fui com disposição para encarar novos projetos de boulders, o problema é que não sei a hora de parar, como parar se estava ainda com um boulder sem encadenar, não queria deixar ele como projeto pra segunda que vem, persistir...

Mas quando não é pra ser naquele dia, tudo te impede de chegar no objetivo desejado... e como impede ai minha mão, na minha última entrada senti uma câimbra na panturrilha e de quebra na queda ranquei um “bifão” do dedo, o problema agora é ficar tratando da mão e rezando para que ela fique boa antes do final de semana, pra gastar a fissura acumulada da semana estressante escalando na pedra...

Portanto, machucar faz parte o que importa é a superação, e já que ficará parado pense nos seus objetivos e tente encontrar uma solução para eles...

Valeu galera que aparece em todos os treinos no Porko...Zé Márcio, Baldin, Amaral, PA...



Fonte Blog dose de afetamina

Lançamento Toldo Tarp Oca

Finalmente, depois de muito sofrimento devido a nossa teimosia em querer desenvolver produtos “Made in Brazil” conseguimos finalizar o tão esperado Toldo para Bivaque de rede e solo: TARP OCA.



O Tarp Oca oferece proteção contra chuva e vento para acampamentos em bivaque (acampamento ao relento) em um único equipamento leve e compacto.

Desenvolvido com poliamida impregnada de silicone e resina especial, o Tarp Oca é impermeável, e sua área de cobertura possibilita que você e seus equipamentos fiquem sempre secos e protegidos. Chega de carregar volume e peso em excesso. Tarp Oca ocupa um espaço mínimo na mochila e pesa apenas 490 g. Sua bolsa é acoplada, aumentando a rapidez e a praticidade na hora de montar e desmontar.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:

Pesa apenas 490 g
Dimensões: 3,70 x 2,2 m (aberto) 21 x 10 cm Ø (fechado)
Área de cobertura: 5,2 m2 (totalmente aberto)
Material: 100% poliamida resinada
Cor: Verde Oliva
Acompanha 14 tirantes para amarração.

Para saber onde adquirir o seu: Clique aqui!

Fonte Blog Kampa

O mistério do Pico dos Marins.

Nos anos que estou envonvido com o Montanhismo já ouvi diversas histórias fantásticas envolvendo resgates, incendios, acidentes, incidentes e até de aparições fantasmagóricas como por exemplo o cavalo fantasma do acampamento 4 da travessia Petrópolis-Teresópolis que, segundo os antigos visitantes do local se apresentava na forma de sons de galope e relincho de um cavalo passando por entre as barracas, ou mesmo relatos de montanhistas que descendo o monte Aconcágua, quando não havia mais ninguém no cume, olhavam para trás e avistavam a figura de uma pessoa parada os observando. Também já tinha ouvido falar de um escoteiro que em 1985 tinha se perdido no Pico dos Marins (2.422 mtrs), na cidade de Piquete - SP e que nunca havia sido encontrado. Nunca me aprofundei nessa história pois acreditei se tratar de mais uma lenda das montanhas, porém em recente visita a este local pude constatar que tudo se tratava da mais pura verdade.

Em 1985, o então menino Marco Aurélio Bezerra Bosaja Simon, escoteiro do grupo Olivetano de São Paulo perdeu-se na mata e mesmo com uma operação de regate envolvendo 300 pessoas entre bombeiros, soldados do COE, montanhistas, mateiros e voluntários nenhum vestígio do garoto foi encontrado. Desde então diversas hipóteses são levantadas e vão desde a possível entrada do garoto em uma seita religiosa secreta até uma suposta abdução por alienígenas.


Livros sobre o acontecimento:



O jornalista Rodrigo Nunes depois de vasta pesquisa sobre o assunto lançou o livro Operação Marins (acima) que narra os acontecimentos daqueles dias e devido ao sucesso alcançado com a obra várias pessoas envolvidas no resgate o procuraram para relatar novos fatos o que levou ao lançamento do segundo livro de nome Operação Marins 2, novas descobertas (abaixo).



Para quem se interessar (como eu) em saber mais sobre essa história fica aqui minha recomendação em comprar os livros, nesse link e prestigiar o autor por esses excelentes trabalhos.

Para aguçar ainda mais a curiosidade reproduzo abaixo um entrevista ao autor do livro exposta no site Youtube, muito interessante (parte 1 e pate 2):





Fonte Azimutantes .blogspot

Sem esperanças de encontrar vivo o argentino no Himalaia


Dario Bracali buscava o cume do Dhaulagiri, de 8.167 metros. O andinista tentou o ataque em solitário, quando se deparou com uma tormenta de neve e vento.

Depois de dez dias, as esperanças em encontrar com vida o argentino Dario Bracali no Dhaulagiri (8.167 metros) são muito poucas. O famoso alpinista argentino participava de uma expedição que havia partido ao Himalaia em março e decidiu tentar o cume "em solitário", a partir do acampamento 3, a 7.400 metros, no dia 3 de maio. Após isto, não foi mais visto.

Os alpinistas que participavam do resgate já não mais acreditam ser possível encontrá-lo com vida, apesar de toda a experiência que o argentino possuía, tendo feito já dois cumes de oito mil metros e todas as montanhas andinas com mais de 6.500 metros de altitude.

Bracali, que possuía 35 anos, era casado e tinha um filho. Viajou ao Dhaulagiri com a companhia de Christian Vitry, Sebastián Cura y Guillermo Glass, para tentar sua terceira montanha superior aos 8.000 metros e já havia pisado nos cumes do Cho Oyu (8.201) em 2002 e no Gasherbrum II (8.035) em 2006.

Caso concluísse esta ascensão, Dario estaria se tornando o argentino com maior quantidade de cumes no Himalaia e era um sério aspirante aos 14 oito mil do mundo, fato alcançado apenas por 15 pessoas no planeta.

Na quinta feira, primeiro de maio, durante um período de bom tempo, Bracali e Vitry iniciaram o ataque ao cume, a partir do acampamento 3. Quando estavam próximos aos 7.800 metros, Dario se sentiu mal e optou por retornar ao acampamento.

Seu companheiro Vitry conseguiu chegar ao cume, junto a vários escaladores de outros países, entre eles o equatoriano Ivan Vallejo, que com esta ascensão, completou as 14 montanhas com mais de oito mil metros de altitude. Os outros integrantes também haviam desistido da tentativa e desceram.

Bracali descansou durante toda a sexta feira e no sábado, dia 3 de maior, partiu em solo para o cume. Vitry o aguardou no acampamento durante todo o dia e ao final da tarde, verificou que havia muito vento e muitas nuvens no topo da montanha. No domingo, o mal tempo se acentuou e Vitry começava a apresentar dificuldades com o desgaste por permanecer tanto tempo em grande altitude.

Informou sobre a situação em que se encontrava através de um telefone via satélite e até tentou caminhar um pouco em direção ao cume na tentativa de encontrar o companheiro. Mais à tarde, vendo que estava sem alimentos e o mal tempo aumentava, decidiu descer e procurar ajuda.

Não eram os únicos que estavam com problemas. Rafael Guillén, da Espanha, morreu congelado quando tentava descer da montanha. Foi avistado por seus companheiros caído sobre a neve.

Sebástian Cura sofreu princípios de congelamento e foi retirado de helicóptero. Vitry, ao limite se suas forças, dormiu uma noite no interior de uma greta e foi resgatado por dois alpinistas, quando tentava descer ao acampamento 2. Seus dedos da mão sofreram diversos congelamentos.

Os alpinistas sustentam que nada consegue sobreviver em más condições por mais de uma semana em altitudes acima dos 8.000 metros. Também entendem que, como não haviam instalado cordas fixas, Dario poderia também ter sido arremessado abaixo pelo vento, que estava muito forte na ocasião.

Apesar de que as possibilidades de resgatar uma pessoa acima dos 8 mil metros ser muito baixa, a família contratou quatro sherpas para tentarem encontrar o argentino. Até agora, não obtiveram nem sinais de Dario.

No Dhaulagiri, já morreram também dois argentinos: Francisco Ibañez em 1954 e Mario Serrano em 1981.

Fonte Alta Montanha

Pasaban completa seu 10º oito mil e já planeja o futuro


Escaladora completou sua décima montanha com mais de oito mil metros de altitude e já anuncia os planos para as quatro restantes.

A escaladora Edurne Pasaban concedeu diversas entrevistas ontem, após regressar do cume do Dhaulagiri, sua décima montanha com mais de oito mil metros de altitude.

Antes do Dhaula, a escaladora já havia escalado também o Everest (8.848m.) em 2001; Makalu (8.035m.) e Cho Oyu (8.201m.), em 2002, Lhotse (8.516m.) e Gasherbrum I (8.163m.) e II (8.035m.), em 2003; K-2 (8.611m.) em 2004; Nanga Parbat (8.125m.) em 2005 y Broad Peak (8.047m.) em 2007.

A alpinista explicou seus planos para completar as 14 montanhas com mais de oito mil metros do mundo. Seu objetivo é chegar aos quatro cumes restantes - Manaslu (8.156), Kangchenjunga (8.586), Shisha Pangma (8.013) y Annapurna (8.091) até 2010.

"Estou com o objetivo traçado. Gostaria de terminar todos nos próximos três anos. Sei que vai ser difícil, porém vou me dedicar a este projeto todo o meu tempo." Exclamou a escaladora. Segundo seu projeto, em setembro partirá ao Manaslu e após, na próxima primavera no Himalaia, ao Kangchenjunga.

Sobre o projeto para completar as 14 montanhas até 2010, Pasaban enfatizou que "isso não está somente em nossas mãos. Muitos fatores influem, como a climatologia." (Se o tempo não colaborar, torna-se quase impossível alcançar com segurança um cume de uma montanha com mais de oito mil metros.)

Além disso, Pasaban também lembrou que na caminhada as 14 montanhas do mundo, ainda tem um osso duro de roer, que é o Annapurna, a montanha com maior índice de acidentes do mundo.

Com relação às outras montanhistas que também tentam completar os 14 oito mil (a austríaca Gerlinde Kaltenbrunner, com 11 cumes, e a italiana Neves Meroni, com 10 cumes, Pasaban afirmou que não tem pressa. Apesar de não ser a única que está buscando isto, ela lembra os riscos que estão em jogo.

"Tenho visto muitas coisas no Himalaia que, devido à obsessão de alguns, acabam trazendo tragédias para o montanhismo. Então, tenho que andar com os pés no chão."

Fonte Alta Montanha

Pioneiros do montanhismo Gaúcho



Extraído da Crononologia do Montanhismo Gaúcho, por Orlei Jr.

As primeiras tentativas de ascensão das montanhas gaúchas iniciaram no ano de 1950 quando Edgar Kittelmann, Sérgio P. Machado (na época presidente do Clube Excursionista Farroupilha) e seus amigos tiveram a idéia de alcançar o topo do Pico dos Gravatás, localizado no conjunto de morros do Itacolomi, em Gravataí.



Após a definição e reconhecimento da parede a ser vencida notaram que técnicas de escalada em rocha precisavam ser empregadas. Foi então que Edgar e seus amigos tomaram a iniciativa de procurar informações ou alguém que se dispusesse a lhes ensinar técnicas de segurança. Em Porto Alegre, encontraram o professor Giuseppe Gâmbaro que era educador físico, trabalhava na Sogipa e possuía larga experiência esportiva. Praticara esqui e trabalhara como guia de montanha na Itália. O que mais chamava a atenção em sua história é que já havia tentado realizar algumas ascensões nas paredes do Itaimbezinho - cânion localizado no Parque Nacional dos Aparados da Serra, em Cambará do Sul.
A partir deste momento foram muitas as semanas de preparação. Além da experiência o grupo adquiriu: cordas de cisal, elos de corrente para a improvisação de proteções que seriam fixadas na rocha, distorcedores metálicos para a confecção de mosquetões e tacos de madeira para a confecção de escadas. Foi então que, em 1952, o grupo liderado por Edgar K. (portador de paralisia infantil) com equipamentos precários, força de vontade e espírito de aventura, alcançou o topo do Pico dos Gravatás.
Estava assim concluída a primeira via de escalada do Rio Grande do Sul denominada Via Sul e graduada como 5°.

Fonte AGMontanhismo

Thiago Balen entrevista Guilherme "Guili" Zavaschi

TB: Você conseguiu unir sua “profissão” (psicólogo) com a escalada. Pode falar um pouco sobre isto?

GZ: Desde a metade de minha graduação comecei a fazer pontes entre a psicologia e a escalada. No início não acreditava muito na minha idéia, achava que era algo profissionalmente ingênuo. Pouco a pouco percebi claramente que sendo a escalada uma via de autoconhecimento tão forte para mim e para muitos escaladores que conheci, ela também poderia funcionar como poderosa ferramenta terapêutica para muitas pessoas.
Combinando certos conhecimentos da psicologia com a prática da escalada, hoje tenho certeza de que podemos chegar a estados modificados de consciência os quais nos permitem aprender muito sobre a vida e sobre nos mesmos. Talvez seja um método que não sirva pra todos, mas nenhum método terapêutico o é.
Atualmente utilizo a prática da psicologia e escalada no trabalho de reabilitação de toxicômanos. Tenho aprendido bastante com este trabalho, bem como com meus clientes (pacientes).

TB: Para muitos escaladores a escalada é responsável por muitas emoções e representa uma grande parcela na vida destas pessoas. Como funciona isto para você? Qual sua opinião sobre esta “doação” feita por muitos escaladores?

GZ: Acredito que através da escalada podemos chegar a estados de alegria, maravilhamento, encontro com nossa força interior que às vezes é tamanha que nem acreditamos como podia estar ali. Pela escalada podemos chegar a certos desbloqueios de muitas emoções como: raiva, medo, alegria, momentos de profunda introspecção e/ou de introversão. Podemos encontrar um lado nosso profundamente guardado ou “inconsciente”. Quem sintoniza com a vibração da prática da escalada entra em contato forte com o seu corpo, com a natureza e com os companheiros de escalada. Quanto mais conscientemente praticamos mais profundamente recebemos.
Acho que muitos escaladores se doam tão intensamente a essa prática porque intuem que através da escalada podem transcender a sua condição humana, chegar a estados de dissolução do próprio ego e viver a intensidade absoluta que nossas vidas são capazes de viver. Claro, dificilmente isto ocorre, mas no seu interior o escalador intui isto e persegue este “estado de consciência”, muitas vezes sem nem mesmo saber direito o que está buscando.

TB: O que você entende por: “A escalada é uma filosofia de vida”? Você concorda com isto?

GZ: Acho que a escalada pode dar grandes ensinamentos de como viver e como chegar a realização pessoal. Mas eu acho que a “filosofia de vida” em si depende totalmente da atitude interior do escalador. Neste sentido qualquer coisa pode ser uma filosofia de vida, tocar flauta, jogar peteca...
Podemos praticar escalada de maneira totalmente inconsciente, aprendendo muito pouco. Por outro lado se estivermos atentos, concentrados e sensibilizados, tratando de estar totalmente imersos naquilo que fazemos aí os ensinamentos começam a brotar da prática. Aí o contentamento e a satisfação começam a vir com mais e mais força e nos sentimos plenos.

TB: Apesar de estar morando longe há algum tempo como você vê a evolução do RS na escalada esportiva?

GZ: Acho Incrível como evoluímos, principalmente os escaladores da Serra, graças a Gruta e ao Salto, e a força de vontade, é claro. Alucinante as vias que se estão fazendo. Certamente ali estão algumas das vias mais difíceis do país, quem sabe a “Jedi” seja a mais difícil.
Acho que grande parte desta evolução tem a ver com a contribuição dos escaladores da AGM que se dedicaram a abrir vias de nível, não só de dificuldade mais em qualidade de grampeação.
Tenho certeza que se houvessem mais boulders também seriam de um nível de dificuldade bem elevado.

TB: Como você vê o treino na escalada, sua importância, freqüência e outros?

GZ: Acho que é bem pessoal. Para cada um o treino pode ter significado de maneira diferente. Para uns pode ser uma diversão, para outros um martírio. O mais importante acho que é cada um ver como se sente treinando, porque está treinando e para que está se dedicando. Acho importante e necessário as pessoas buscarem evoluir em todos os sentidos. O treinamento para escalada é um bom terreno para aprender como “evoluir” em certos aspectos.

TB: Você já encadenou muitas vias difíceis. O que considera importante neste processo? Desde treinos até controle de emoções estratégias físicas e mentais, fique a vontade para falar sobre o assunto.

GZ: Para mim o mais importante é a motivação e o gosto pela escalada. No caso das vias “extremas”, para o meu nível, acho que o que também me atraiu foi o gosto pela evolução, o gosto por transformar-me em um melhor escalador e ser capaz de escalar algo que antes não era.

TB: Fale sobre uma cadena que te marcou pela luta, determinação, dedicação, estas coisas..

GZ: Uma via incrível para mim foi a Filhote de Mozo. No início dos anos 90, éramos um grupinho de três ou quatro que escalavam oitavo grau no RS e estávamos na busca “mítica” por vias mais difíceis. Em 91 encadenei o primeiro 9ª do RS, a Triton. Aí o Duca descobriu e grampeou parte da Filhote de Mozo. Era um pilar negativo monstruoso, absurdo, muito acima da nossa capacidade na época. Não achei que seria possível para mim. Com o treino e dedicação, e a visão de meus companheiros de escalada, alguns anos depois fiz a primeira ascensão.
É uma via linda, tem movimentos “clássicos”, foi algo muito impressionante para mim na época. Depois de fazer a via fiquei uma semana em um estado meio esquizofrênico, completamente distraído, viajando no que é possível e impossível, sendo ainda mais possuído pelo espírito da escalada. Por momentos sai desta terra, acho que foi um pouco de mais.

TB: Quais são seus projetos futuros dentro da escalada, tanto de vida quanto de vias?

GZ: Gostaria de fazer tanto em via quanto em Boulder um grau um pouco mais difícil do que eu já fiz. Algo tipo um 8c (francês) de via e um v11 em boulder. Sei que quando faça estas vias vou querer fazer outras um pouquinho mais difíceis, acho que isto é positivo para mim mesmo que eu não consiga. Acho que é positivo sonhar e tentar chegar a esta realização mesmo que não cheguemos. Ah, quero seguir viajando para escalar até desencarnar deste corpo, e aí, quem sabe, seguir viajando e ascendendo.

TB: Você escala há tanto tempo e conheceu tantos lugares e segue escalando e treinando, de onde vem toda esta motivação?

GZ: Boa pergunta, é incrível como eu realmente gosto de escalar. Eu realmente não sei explicar. Responder de onde vem a motivação é como responder: “de onde viemos e para onde vamos?” Algo assim.

Respostas curtas:

Via: Filhote de Mozo

Local: Casa de Pedra em Bagé

Sapatilha: Kichute, para nunca esquecer de onde viemos.

Escalador(a), Por quê?: Mauritzio Zanola (Manolo), por ser um exemplo de que a força pode durar no corpo se sabemos cultiva-la.

Uma ambição: Nunca deixar de escalar.

Uma agarra: A que quebrei na via “Contacto” um 5.14 do Chile que tentei meses e nunca consegui. Se não fosse pela agarra que quebrei, quem sabe...

Um boulder: Está pedrinha negativa que tenho a 10 min da minha casa aqui em Tarapoto, Peru. Salvou-me de dois anos e meio “quase” sem escalar.

Um movimento: Para o alto, com paciência e perseverança.


Há quantos anos pratica escalada? 18 anos.

Em quais os países você já escalou? Brasil, Peru,Venezuela, México, Chile, Espanha , França, Itália, Alemanha, Suíça e Inglaterra.

Qual sua formação? Sou formado em psicologia pela PUCRS.

Que mensagem você gostaria de deixar para novas gerações sobre a escalada e suas emoções e ensinamentos? Que permitam que a escalada influencie em outros conhecimentos e áreas de suas vidas e que outros conhecimentos e áreas de suas vidas influenciem sua escalada.

Acho importante entregar-se a prática, quando se está escalando tentar estar 100% ali, presente, consciente, não importa se for 30 minutos de escalada ou o dia todo.

Tarapoto, Peru. Março de 2008.

Fonte AGMontanhismo

Parabéns ao CEP, 50 anos hoje



Hoje o CEP - Centro Ecursionista Petropolinato, fundado em 15.05.1958.....
faz 50 anos

Muita tradição......

Vida lonnnnnnnnnnnngaaa...

Bernardo


O Centro Excursionista Petropolitano é uma entidade sem fins lucrativos fundada em 15de maio de 1958. Dentre as atividades praticadas dentro do CEP, destacam-se o montanhismo e a escalada, sempre num âmbito preservacionista.

Se você está procurando atividades outdoor, caminhadas, acompanhamento técnico adequado e muita diversão, você está no local certo.

Acompanhe nossa programação bimestral e apareça nas reuniões na nossa sede social todas as segundas, sextas e sábados de 19h00 às 21h00. Neste período é que marcamos as atividades que serão realizadas extra oficialmente e também acertamos os detalhes das excursões oficiais.

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Repetição casca grossa , via Silvio Mendes


Pico do Itabira, Cachoeiro de Itapemirim, ES
Foto Baldin


Essa via é sensacional!!!
Subi o Itabira duas vezes por ela em 2003. A última repetição desta via havia sido há 16 anos, pelo Portela. Desde 2003, não soube de nenhuma repetição até então.
Como mencionado, a via é realmente cascuda, exigindo muito fisica e pisicologicamente do escalador..... além de necessitar de uma boa estratégia..... lembro que da primeira vez, fizemos em dois dias, colocando cordas fixas até depois da "escadinha" e descido para dormir na base, fazendo cume no dia seguinte, após jumarear e escalar ininterruptamente por mais de 10 horas! A descida foi um capítulo à parte... rs....
Já na segunda investida, resolvemos subir com peso, para dormir no cume e descer no segundo dia, mas a escalada foi tão estafante, que precisamos dormir na parede, para então fazer cume e descer no segundo dia.
Depois ainda voltei uma terceira vez para fazer a Chaminé Cachoeiro, que é belíssima também! E faço questão de mencionar a via do Luciano Bender, que parece ser interessantíssima de se escalar.... e melhor ainda para rapelar! Das duas primeiras vezes, descemos pela própria Silvio Mendes.... Uma mer..... da terceira vez, descemos pela via do Bender..... são uns 5 ou 6 rapeis diretos, rápidos e com proteções sólidas. Mas rezamos muito pra corda não prender... rs.....
Se alguém estiver interessado, fiz um croqui detalhado da Silvio Mendes na época, dividido em duas partes....

http://www.ceb.org.br/croquis/Itabira_Croqui_1.jpg
http://www.ceb.org.br/croquis/Itabira_Croqui_2.jpg

Abração,

Pedro Bugim