sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Eliseu e EXPN - Parceria de sucesso

Povo da Montanha,

É com enorme prazer, honra e responsabilidade que estou assumindo um espaço dedicado aos esportes de montanha dentro do site e da programação da EXPN.

A partir desta semana, estarei blogando no site da ESPN-Brasil, no endereço http://blogs.espn.com.br/eliseufrechou

Estou à disposição de nossa comunidade para fazermos desde espaço, um ponto de reunião de nossa tribo, divulgando os eventos, notícias e preservando nossas montanhas. Visite, comente e contribua.

Boas escaladas sempre.

Eliseu Frechou - Guia de Montanha
telefax: (12) 3971.1470
celular: (11) 9729.4123
e-mail+msn: frechou@montanhismus.com.br
site:
http://www.montanhismus.com.br

Blogs + projetos: http://www.eliseufrechou.com.br

Festival de Boulder da Pedra Rachada


A constante evolução de um esporte tão dinâmico como seus movimentos e praticantes, nos traz mais um Festival de Boulder na Pedra Rachada em Sabará. Depois de três edições alucinantes do festival e também do grande sucesso do “Pedra Rachada Night X Boulder”, é com enorme prazer que a Pedra Rachada anuncia sua 4º edição do Festival de Boulder, onde serão apresentados novos boulders de todos os níveis além da tradicional confraternização entre os escaladores mais experientes e também iniciantes, traga seu crash pad, sapatilha e magnésio e venha curtir um maravilhoso visual e escaladas alucinantes!

O evento vai ocorrer no dia 14 de setembro, a partir de 09:00. Chegue cedo e aproveite para poder participar dos desafios e do sorteio de brindes.

Vale lembrar que a Pedra Rachada está em parceria com a Creche Lar de Maria, a inscrição do festival é 1Kg de alimento não perecível, sendo que o mesmo será doado para creche.

Então venha com seu alimento em mãos, e claro com toda sua energia e força para mais um grande festival em Sabará.

Apoio:

Stone, Loja de Aventura, Estrada Real, Matheus Campolina, Rokaz, Das Pedras, Conquista e 4media

Saiba mais: Pedra rachada

Duas ótimas notícias - Repassando

Olá a todos e todas, No dia 13 de setembro, sábado, o presidente Lula virá ao Rio para assinar, finalmente, o decreto que amplia o Parque Nacional da Serra dos Órgãos em direção à estrada velha de Petrópolis, incluindo nele a Agulha de Itacolomi e aquele chapadão enorme por cima de Magé e as matas (infestadas de caçadores) no seu entorno. Os estudos prévios são muito consistentes e foram feitos mais ou menos com a mesma metodologia prévia do P. E. Cunhambebe.

Mas nesse dia teremos outra coisa muito boa: o Rômulo Mello, presidente do Instituto Chico Mendes, também virá ao Rio para assinar a nova Portaria de uso público do órgão, banindo oficialmente a figura dos condutores de visitantes obrigatórios para se entrar em um parque nacional! Haverá exceções, no entanto, com as quais, aliás, concordo plenamente: no caso de sítios arqueológicos (pinturas e gravuras rupestres) e cavernas com decoração frágil (espeleotemas delicados) onde não houver vigilância permanente, pois o gestor da unidade não pode correr o risco de tê-los vandalizados por algum débil mental.

Esta portaria decorre de diversos fatores, como a constatação de muitos chefes de parque de que esta prática gerou muito mais problemas do que solucionou, e tomou-se como exemplo positivo o caso do próprio Parque da Serra dos Órgãos, cujo administrador, Ernesto Castro, construiu, em parceria estreita com a FEMERJ, um modelo que deverá servir de base para o restante do país. Ela decorre também do empenho do Minc em honrar o compromisso assumido com os montanhistas (e, por extensão, com os demais praticantes de esportes de aventura) no CEB há uns dois ou três anos atrás de que lutaria para rever esta questão - e, agora, com ele em posição privilegiada para cumprir a promessa, temos aí o resultado.

Eu não esperaria que do dia para a noite a obrigatoriedade acabasse em todos os parques: creio que em alguns haverá um período de transição, pois a coisa ficou muito arraigada e, claro, surgirão algumas resistências, mas a decisão está tomada. Parabéns para a FEMERJ, para o Ernesto Castro e sua equipe, para o Minc e a nova administração do ICM-Bio e para todos nós. Agora, com o direito assegurado, precisamos ser também bem cuidadosos com os nossos deveres nesse processo.

Abraços,

André Ilha

Parabéns FEMERJ


Palavras do presidente

Galera,

hoje.. 29.08... a FEMERJ esta fazendo 08 anos....

muito legal isso.....

Olhando pra tras e vendo como as coisas foram desenvolvendo..... a galera
chegando mais perto.... trabalhando todos juntos (ou quase todos)....quanta
coisa...

Lembro conversando com o Flavio Was&¨%$&*... (Wlany).... e decidindo fundar
a FEMERJ...... estavamos morrendo de medo.... pois tinhamos "certeza" que
nao teriamos pernas para tocar uma federacao...... enfim... muitas
recordacoes..... hoje vou pensar somente nas boas..... e sao muitas...:))

Bernardo


Clique aqui e saiba mais sobre a Femerj

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Pra galera que participou e, também, para todos os demais interessados,
matéria sobre o aniversário do CET, de autoria do nosso presidente
Marcello Medeiros,publicada na edição do jornal "O Diário de Teresópolis"

Clique aqui pra ler a matéria

Nova via na Pedra da Gávea - Sensação de Êxtase

SENSAÇÃO DE ÊXTASE, esta é a nova via da Pedra da Gávea (845m) e o
nome diz tudo sobre a linha, é uma sensação de êxtase. É uma das
vias mais bonitas que abri. Ela tem aproximadamente 200 m de
extensão e lembra a Caipirinha (Pico da Tijuca), a diferença é que
ela é 4 vezes maior e possui um teto fantástico e fácil, de quase 2
m. A graduação pode ser algo entre 5º VI+ e 6º VIIa, vai depender de
quem graduar. Ela é protegida por mais de 60 grampos, ou seja, é bem
protegida no padrão E2. Os lances mais difíceis podem ser feitos
inclusive em AO. Para repetí-la, basta uma corda de 50 ou 60 m e 14
costuras, sendo que umas 3 devem ser longas.

A trilha de acesso começa logo à direita da rampa de vôo livre, na
Pedra Bonita. São apenas 15 minutos de caminhada, e é descida!!
Assim até os urcanistas! Ao chegar na parede, basta descer para a
esquerda, uns 100 m, acompanhando a rocha, a partir da base da
Chaminé Elly (acesso para o topo da Gávea). A trilha é marcada por
montinhos de pedra. A linha da escalada é quase reta, não é preciso
croqui, cruza o Bip Bip e passa à esquerda da Pepita de Pirita, mas
a base situa-se 70 metros abaixo dessas vias. A descida pode ser
feita por rapel (paradas duplas para cordas de 60 m), ou por
caminhada. Como fica situada na face norte da Pedra da Gávea, se for
um dia quente, é melhor evitar o horário entre 11 e 14 h.

Foram seis investidas durante a conquista. Na segunda, fui auxiliado
pela Ljiljana Grmoljez, da Lituânia! Ela veio ao Brasil para ser
batizada em capoeira!! Ela queria escalar e ver a Mata Atlântica,
então a levei para me ajudar. Ela viu um monte de jaqueiras,
bananeiras e mangueiras, e achava que era a tal da Mata Atlântica,
como muitos aqui também pensam. Para ela, qualquer coisa era Mata
Atlântica, até capim. Ljiljana é uma maravilha da natureza. Você
consegue falar este nome? Nem eu! Eu a chamava de Jana. Não estou
zoando não, o Marcelo Ramos (Equinox) é testemunha. Muitos não
acreditaram na história da finlandesa que me ajudou a conquistar no
Pico do Cristal (MG)... Alguns aqui devem lembrar dessa
história , "A deusa que caiu do céu"

Na segunda e terceira investidas, quem me ajudou foi Szvinyarovich
Grljevic, da Eslovênia! Consegue falar este nome? Nem eu! Também é
doido das idéias, mas não pense você que é um daqueles escaladores
eslovenos suicidas, apesar de escalar bem. Na terceira investida,
como ele sabia que ia ficar parado um tempão num platô me dando
segurança, com um tremendo visual do litoral carioca, o danado levou
duas garrafinhas de 100 ml de uma bebida com teor alcólico de 52%,
típica do país dele. Quando retornei ao platô, o sujeito estava
rindo à toa, e misturava inglês com algumas poucas palavras em
português que aprendeu na Bahia! Na base, ele tirou outra garrafinha
daquela bebida da mochila... Nós chegamos à rampa de vôo livre
bêbados. Eu ria descontroladamente quando ele falava as poucas
palavras de português que conhecia, mas com sotaque baiano. Mais
engraçado ainda era ele tentando falar "Ó o auê aí ô", e por causa
disso, acabei tropeçando várias vezes na trilha. Conheci este maluco
na Áustria, no ano passado. Chegando ao Brasil, ele foi primeiro a
Porto Seguro e ficou apaixonado pelas baianas. Quer ir morar lá de
qualquer jeito, mas lá ele vai ter que escalar coqueiros.

Na primeira, quinta e sexta investidas, fui sozinho. Acabou rendendo
mais porque não precisava ficar cuidando de gringos doidos!

O nome da via era outro, mais extenso, ia ser "Beng Beng Crac Ai
Peng Peng PQP!". Vou explicar. Fui conquistar com o esloveno e levei
duas marretas, uma era novinha. Depois de abrir nova enfiada de
corda, tentei melhorar um grampo que ficou sobrando para fora, que o
esloveno colocou na investida anterior. O danado entrou atochado,
mas apenas 1,5 cm. Preparei a marreta "zero bala" e enfiei a porrada
no grampo teimoso, que não entrou um micron sequer. O cabo da
marreta quebrou na segunda batida, ela caiu sobre o meu joelho
direito (que dor) e depois quicou duas vezes na pedra antes de
desaparecer, e PQP de boca cheia. Muito irritado, zuni o pedaço de
cabo que sobrou, caindo sobre a floresta. Depois de fazer três
descidas de rapel, arrumamos a tralha toda e entramos na trilha com
mochilas pesadas. Eu estava pré-bêbado e ele, tri. Mas não é que 30
metros adiante não vi e pisei sobre o cabo roliço quebrado que eu
havia zunido! E vapt! Levei um tombo desconcertante, daqueles pra te
deixar desmoralizado, e PQP de novo. O cabo foi cair justamente na
trilha!

A via é muito legal, vale à pena. O visual é simplesmente
deslumbrante.

Antonio Paulo Faria

Aldous Huxley escalava???

Oi galera, queria compartilhar um texto (que na minha opinião é fantástico) sobre nosso esporte/"filosofia" de vida que nos une aqui nessa lista.
O trecho é tirado do livro A Ilha, que não tem nada a ver com escalada, mas pelo visto o autor, , conhecia bem a mágica de subir paredes..


"Perigo, que mesmo sendo deliberado foi aceito com alegria. Perigo compartilhado com um amigo, com um grupo de amigos. Compartilhado íntegra e conscientemente. Essa co-participação no perigo passou a ser uma ioga. Dois amigos amarrados por uma corda na encosta de uma rocha. Outras vezes, três e mesmo quatro. Cada um tendo consciência da força dos seus músculos, da sua habilidade, do seu medo e da sua capacidade para vencê-lo. Cada um tendo consciência da existência dos outros, preocupado com eles, fazendo as coisas corretamente para que nada venha a comprometer a segurança dos mesmos. A vida no seu mais alto tom de tensão física e mental. Vida que a ameaça constante da morte torna ainda mais rica, mais inestimavelmente preciosa. Mas à ioga do perigo segue-se a ioga da chegada ao cume, a ioga do repouso e da lassidão, a ioga da receptividade total, a ioga que consiste em aceitar as coisas como nos são dadas, sem as censuras de uma mente moralista e ocupada, sem que nenhuma idéia de segunda mão, nem tampouco nenhum desejo fantasioso sejam adicionados. Sentado, com os músculos relaxados e a mente aberta à luz do sol, às nuvens, à distância e ao horizonte, se chega a entender aquela coisa informe, sem palavras. Não-pensada. No silêncio do cume, longe da excitação da vida diária, consegue-se pressenti-la, aprofundá-la, tolerá-la.
Chegou a hora da descida, da segunda parte da ioga do perigo. A tensão e a consciência da vida serão plenamente renovadas, enquanto, suspenso por uma corda, você se mantiver num equilíbrio instável, à beira da destruição. Ao atingir o sopé do abismo você se liberta da corda e se dirige a passos largos através dos caminhos rochosos, em direção às primeiras árvores. De repente você está na floresta, onde se iniciará uma outra espécie de ioga, a ioga da selva, na qual todos os sentidos têm que estar em permanente estado de alerta. A vida da selva em toda a sua plenitude de beleza e de podridão sórdida e rastejante. E onde se observam em toda a ambivalência dramática: orquídeas e centopeias, sanguessugas e pássaros, sugadores de néctar e sugadores de sangue. A vida impondo ordem ao caos e à feiúra. A vida parecendo repetir os milagres do nascimento e do crescimento. A autodestruição parecendo ser o seu único objetivo! Beleza e horror. Beleza e horror.
E, de repente, como se tivesse chegado de uma expedição às montanhas, você tem consciência de que há uma reconciliação. Mais do que uma simples reconciliação: fusão e identidade. Beleza nascida do horror na ioga da selva. A vida reconciliada com a permanente ameaça da morte, na ioga do perigo. A identificação do vazio e da autoproteção, no "Sabá" da ioga do cume."

Espero que gostem e boas escaladas!

Thais Quacchia
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Obs:Fonte da postagem, recebi via email da lista da Femerj

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

O escalador de nuvens

Autor: Carlos Vageler

Data: 24/10/2007


Pedro não se conformava com a vida que estava levando. Preso a uma cadeira de rodas, sua mente sempre estava repleta de lembranças dos momentos que antecederam o fatídico acidente de carro que lhe tirou os movimentos das pernas.

A festa, os amigos, as gargalhadas e os mais ínfimos detalhes. O número de passos até sentar-se atrás do volante, os minutos, o que falara e os outros também. Procurava incansavelmente algum detalhe no passado que pudesse ter-lhe salvo daquele destino. Conseguia apenas com isso se desencantar, entristecer-se. Mas a todo o momento procurava uma saída naquilo que não tinha mais volta.

Se não tivesse com tanta pressa de sair da festa? Se não tivesse parado para conversar com aquela pessoa? Se o carro tivesse falhado ao sair...

A vida de Pedro de resumira a pensar no “Se” houvesse acontecido algo que pudesse ter evitado o acidente. O tempo passava e tudo o angustiava. Parou de estudar, perdera o estágio que fazia e os “amigos” dificilmente o procuravam para uma conversa que fosse, pois Pedro se tornara uma pessoa extremamente “amarga”. Havia desistido de praticamente tudo.

Uma certa noite Pedro, na varanda do apartamento que dividia com sua mãe viúva, olhava o movimento da rua e começou a prestar mais atenção aos detalhes de tudo que ocorria ali a sua volta. O prédio que estava ficava numa esquina de uma rua movimentada com outra transformada em um calçadão, na qual se projetava a sua varanda. Isso lhe dava uma visão estratégica de uma ponta a outra do mesmo.

A princípio apenas como algo para passar mais rápido o tempo, que dizia ser seu maior suplício, ficava a olhar as pessoas que vinham e iam apressadamente e outras tantas de maneira despreocupada. Ao reparar numa especificamente, Pedro a seguia com os olhos desde o início da rua. Reparava em seus passos, se eram lentos ou não, sua cadência e até a velocidade entre um ponto e outro que passava, de uma árvore até a lixeira laranja, de um desenho a outro do mosaico que decorava o passeio. Isso tudo, de certa forma, amenizava aquela que já era sua mania de pensar no que poderia ou não ter acontecido no passado. Uma certa hora apontou na esquina e virou para sua rua uma mulher de vestido azul, negros cabelos compridos ao vento, batom vermelho percebidos ao longe, sapatos pretos e brilhantes, barulhentos ao tocar no chão; toc toc, toc toc, que Pedro escutou logo que ela deu o primeiro passo após a esquina que conseguia avistar.

Aquela mulher por algum motivo lhe chamara muito a atenção, não somente pela beleza, pois já havia visto muitas outras beldades, mas o conjunto de detalhes, a forma de andar, de movimentar os braços, a cintura. Aquela criatura conseguiu fazer com que o tempo fluísse de uma maneira singular, própria de momentos de um filme onde um instante demora a acontecer. Os intervalos entre os passos e o que ocorria neste ínterim invadiam seu pensamento. De onde era? por que estava ali? Onde havia de ir?

Após percorrer toda rua a mulher postou-se diante o meio fio da calçada, bem abaixo de onde estava, para atravessar a rua. Parada, olhou para o lado do fluxo da via, esperou dois carros e uma moto passar. Com ar despreocupado e mente totalmente levada por algum pensamento, coloca seu pé direito na rua.

Pedro, como estava fazendo pelos longos últimos 100 metros percorridos pela morena, observava a cena, quando percebeu um carro saindo apressadamente de uma garagem, que de forma totalmente inconseqüente dá sinal de que vai entrar na rua pela contramão a poucos metros da mulher que, atentando aos veículos que acabavam de passar a sua frente pelo sentido correto, coloca o segundo pé na rua para começar a atravessar. Velozmente o carro recém saído da calçada por detrás de uma banca de jornal, avançou para cima da mulher que não percebia o perigo.

Desesperado e num impulso sem consciência, Pedro, com suas mãos não muito fortes, coloca seu corpo para frente e para cima apoiando nos braços da cadeira de rodas e se põe em pé. Por um pequeno instante parece flutuar. No momento seguinte, com a força do impulso bate o peito na grade da varanda e fica com a metade do corpo para fora, praticamente dependurado no segundo andar do prédio. Com a pancada na barriga e o susto de seu próprio ímpeto, apenas conseguiu soltar de dentro de suas entranhas um vigoroso e rouco som:

- Eiiiiiiiiiiiiii

A mulher, não sabendo de onde vinha o grito, desviou o olhar da linha que pretendia seguir até o outro lado da rua e voltou-se para seu lado esquerdo, de onde vinha o carro pronto para acertá-la. Deu um passo para trás, o carro freou, mas a pegou de raspão, o que a fez cair de costas e bater a cabeça no chão. A linda morena, com os cabelos agora sobre sua face está caída e fica desmaiada por alguns segundos. Recobrando a consciência, abre os olhos e com as imagens em sua retina ainda turvas, olha para cima, no que vê um homem bem no alto, como que a aparecer no meio das nuvens, com um grande sorriso de alegria e conforto ao perceber que estava bem. Parecia um anjo, outrora muito triste que havia realizado um sonho.

Pedro, ainda equilibrando-se com a metade do corpo para fora da varanda, permanece ali até a linda mulher de azul levantar-se amparada pelos que ali passavam. Tudo havia ocorrido em menos de um minuto. Ainda com a força dos braços conseguiu pendular-se para dentro da varanda. No momento que percebeu estar em segurança, em pé, apoiando-se somente com uma das mãos, teve um turbilhão de pensamentos e questões começaram a lhe brotar: E se ele não tivesse gritado para a mulher? E se ele não tivesse perdido tanto tempo pensando no passado? e se começar a tentar a andar novamente? e se começar uma nova vida? E, se ele quiser, poderia até escalar as nuvens.

Fonte: 360 Graus.com.br

6º Festival de Montanha do Sul de Minas - Itajubá MG


Para maiores Infos: clique aqui

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Situação Crítica

16 de agosto de 2006

Estamos vivendo uma fase que precisamos refletir sobre a existência do nosso esporte/atividade. Neste ano (2006) tivemos muitas perdas: de potencial humano (falecimentos); de material (fechamento de revistas) e problemas de acesso. Embora a maioria não tenha interesse pelo o que está acontecendo, achando que escalar é o que importa, apenas isso, em um futuro não muito longínquo esses mesmos não poderão nem mesmo escalar nas principais áreas.

Os escaladores do Rio de Janeiro são privilegiados por uma questão muito simples, a maioria das montanhas, morros e falésias ficam em áreas públicas, sendo elas parques municipais, nacionais, estaduais e área litorânea, e existe um grupo de pessoas organizado que luta pela manutenção do status do montanhismo no Estado. Infelizmente o mesmo não ocorre em igual proporção, por exemplo, em MG, SP, ES etc. Nesses estados, as vias de escalada, a maior parte, situam-se em áreas privadas que podem ser fechadas pela simples vontade dos proprietários. Em outras poucas áreas, situadas em unidades de conservação diversas, os administradores, que em geral possuem má formação ou baixo nível cultural, não difereciam escaladores dos turistas comuns, como o André Ilha dissertou muito bem em seu artigo no jornal O Globo.

Eu já havia levantado este problema nas listas. Apesar do André Ilha ter dito que a maioria dos escaladores é organizada em clubes, federações e confederação para o citado jornal, e isso ficou ótimo, mas a realidade não é essa. Em geral, os escaladores são desorganizados e não ligam para regras (não falo de regras de segurança), são poucos os lugares onde há organização liderada por uma comunidade esclarecida e atuante. Atenção, não se trata de termos lideranças ou entidades para ficar nos policiando e dizendo o que devemos ou o que temos que fazer, não é isso. Como escaladores nós somos livres, escalamos como queremos e podemos não seguir regra nenhuma de segurança. Esse é um problema individual, mas em se tratando do uso comum de áreas que nos interessam e que nosso esporte depende diretamente, o risco é de todos. Um exemplo muito claro é o que aconteceu com o Bauzinho (MG) e algumas "falésias" de Lagoa Santa (MG), além de outras áreas em outros estados. Por que será que essas áreas foram fechadas para os escaladores? O que o André Ilha escreveu e as notícias trazidas pelo Milton Dines devem nos deixar preocupados porque existe uma tendência dos parques estaduais e nacionais fecharem-se ao livre acesso dos escaladores. Imagine você, scalador/montanhista experiente, conhece montanhas do mundo inteiro, conhece muito de ambiente e educação ambiental, ter que pagar um sujeitinho para te levar em alguns lugares turísticos e te dizer o que deve e o que não deve ser feito? Exagero!!! Experimente visitar o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO/TO), o Parque Estadual da Pedra Azul (ES) e o Santuário do Caraça (MG), entre outros!

Já escrevi sobre o papel que cada um tem no nosso esporte. Todos têm: os que escalam levando os limites para cima, mas dando bons exemplos; os que conquistam vias de QUALIDADE; os que escrevem e divulgam o esporte e, muito importante, aqueles que não aparecem mas lutam pela organização de nossas atividades e nos garante o livre acesso às escaladas. Não podemos esquecer os empresários qua patrocinam o esporte e lutam pelas mesmas causas. Daí a importância dos clubes, associações, federações e confederação. Mais uma vez eu falo da importância do fortalecimento dessas entidades que somente é possível com a contribuição das pessoas. Muitos aqui podem até dizer, eu não sabia que o Antonio Paulo era tão chato e careta... Que conversa chata. Nós passamos a ser "chatos" e "caretas" quando estamos sob ameaça, e todos nós estamos neste exato momento.

No Estado do Rio de Janeiro ainda podemos ir livremente às montanhas, mas para os que não sabe, isso ocorre graças aos esforços e trabalhos de alguns poucos, a maioria desconhece completamente os problemas políticos e interesses de grupos existentes dentro dessas áreas de conservação. Por isso é importante fortalecer as organizações. E, sinceramente, a força potencial que existe entre os milhares de pessoas que praticam escalada ou montanhismo (no sentido mais amplo) é enorme. Se houvesse ou quando houver uma organização atuante e forte, muitas dessas barreiras deixarão de existir e o esporte poderá crescer com qualidade e dignidade, porque em muitos casos ainda somo marginalizados. Será que já atingimos o ponto mais da nossa evolução e agora estamos regredindo?

Amém.

Antonio Paulo Faria

Fonte:CAP Clube Alpino Paulista

Palestra: História do Montanhismo no Rio de Janeiro


Dia 20 de agosto

A caminho da montanha

HISTÓRIA DO MONTANHISMO NO RIO DE JANEIRO, de Waldecy Mathias Lucena, aborda
desde os PRIMÓRDIOS até a DÉCADA DE 1940, ou da Consolidação do Montanhismo
no Rio de Janeiro.

Trata-se de um livro em que se fala das técnicas e materiais empregados na
escalada, mas principalmente de homens, verdadeiros heróis anônimos, muitos
destes esquecidos pelo tempo, mas relembrados neste livro e dado a eles o
verdadeiro valor histórico de cada um.

Trata-se do primeiro livro de história sobre montanhismo a ser publicado no
país, portanto imperdível.

Quando: 4a-feira dia

Quando: 20 de agosto, às 21h.
Onde: na sede do CAP.
Quanto: grátis

Maiores Informações: Clube Alpino Paulista

Vem ai Adventure Sports Fair

Adventure Fair - Ecoturismo

Para maiores informações clique aqui:

Divulgando - ABERTURA OFICIAL DA TEMPORADA DE MONTANHISMO DO CEARÁ .*

Prezados(as) Companheiros(as),

A *FEDERAÇÃO DE MONTANHISMO E ESCALADA DO ESTADO DO CEARÁ*, tem o prazer de convidar V.Sas. para participarem nos dias 30 e 31 de Agosto de 2008 da *ABERTURA OFICIAL DA TEMPORADA DE MONTANHISMO DO CEARÁ*, a se realizar conforme programação.


*30/08/2008 - RESERVA HANDARA *Av. Desembargador Moreira 2940

16:00 Abertura oficial, apresentação da FEMECE : Diretoria, calendário e
campeonato cearense;

17:00 Palestra do montanhista Rosier Alexandre

18:00 Oficina de procedimentos de segurança :escalador Pepê Oliveira

*31/08/2008 - DIA DE ESCALADA em Redenção(CE)

*09:00 Encontro geral na Padaria de Redenção

09:30 Partida para Pedra do Assombrado

10:30 Inicio das escaladas

16:00 Retorno a Fortaleza(CE)

*INSCRIÇÕES - 2kg de alimentos não pereciveis entregues junto com a ficha

*As inscrições no evento podem ser feitas até o dia *28/08/2008* nos clubes federados ou na Reserva Handara de segunda a sexta no horário de *16:00 as 20:00*.

*CONTATOS

**Marcos Arsênio - 8725 5082 ou pelo email pt7hi@matrix.com.br

*Venha participar.

*Federação de Montanhismo e Escalada do Estado do Ceará - FEMECE *Presidência

Solo e Base-jump na Norte do Eiger

Potter sobre Deep Blue Sea, em solo integral através de seus 300 metros de 7b+ que percorrem a face Norte do Eiger.
Foto: Beat Kammerlander



Para a maioria, a parede Norte do Eiger segue representando um desafio perigoso. Já não é mais uma armadilha mortal e alguns escaladores se especializaram na sua ascensão, batendo recordes de velocidade sozinhos ou em companhia, mas para muitos ainda conserva essa lenda negra, seus 1.600 metros de rocha ruim e sórdida da vertente mais célebre do alpinismo nos Alpes. Uma vertente assassina, mas tão bonita que há quem não consiga resistir a tentação de perdoar seus pecados e se lançar a própria sorte. E um dos reis nestas atividades é, sem dúvida, o norte-americano Dean Potter.
A sua perspectiva é outra, outro jogo com outras regras. Este jogo de Potter o levou, nestas últimas semanas, ao Eiger e foi uma partida sincera: sem corda, frente a frente com a parede e com seu velho e leve para-quedas como única proteção em caso de queda em uma montanha que a um bom tempo atira pedras e serve de imã para as tempestades. “Em lugar de estar morrendo, estou voando”, disse Potter com os olhos brilhantes. A dificuldade de sua manobra de segurança estava, sobretudo, em conseguir cair em uma posição adequada para abrir o para-quedas e se esquivar das saliências da rocha... mas ele é feliz assim.
A rota escolhida era Deep Blue Sea (5.12+ / 7b+), 300 metros abertos por Rathmaier e Ruhstaller em 2001, que saem pela aresta noroeste e que o americano escalou em solo integral para depois saltar no vazio.Toda a atividade foi filmada por Jim Hurst e fotografada pelo guia Beat Kammerlander. As imagens serão incluídas no próximo filme de Sender Films, batizada como The Sharp End e que estreará na NBC em outubro deste ano. Assim poderemos ver Potter dar outro passo adiante no progresso para conhecer seus próprios limites como escalador.

Veja o Trailer de The Sharp End:


Fonte:Altamontanha.com

Resultado da 'Etapa Paulo Macaco' do Campeonato Carioca

INICIANTE FEMININO:
1º LUGAR: Yuri - RJ - *Lojinha de escalada*.
2º LUGAR: Andressa de Oliveira - RJ.
3º LUGAR: Mariana Costa - Niterói.

INICIANTE MASCULINO:
1º LUGAR: Raphael Boechat - Niterói.
2º LUGAR: Lyno Ferraz - Niterói.
3º LUGAR: Xaropinho - RJ - *CERJ*
4º LUGAR: Miguel Garcia - Nova Friburgo - *CEF*
5º LUGAR: Jorge Gomes - Niterói

MASTER FEMININO:
1º LUGAR: Camilla Porto - RJ
2º LUGAR: Thaís Quacchia - Niterói.
3º LUGAR: Raquel Guilhon - RJ - *FEMERJ*
4º LUGAR: Juliana Stutz - Niterói - *Escalada Indoor Icaraí - Consultório Dentário Stutz*
5º LUGAR: Flávia dos Anjos - RJ - *FEMERJ*

MASTER MASCULINO:
1º LUGAR: Caio Gomes - Niterói - *Escalada Indoor Icaraí - Kioshi Terapias Orientais - Lechen - V12 agarras - Mr. Rock - FEMERJ*
2º LUGAR: Eric Teles - Nova Friburgo - *Bolsa Atleta - CEF - FEMERJ*
3º LUGAR: Candido Bisneto - Volta Redonda - *FEMERJ*
4º LUGAR: Pedro Gomes - Niterói - *Escalada Indoor Icaraí - Kioshi Terapias Orientais - Mr. Rock - FEMERJ*
5º LUGAR: Claudio - RJ - *Lojinha de escalada*
Pedro Cyrino - Niterói.
7º LUGAR: Maurício Vudu - RJ

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Divulgando


Caros colegas, foi publicado no livro anual da American Alpine
Journal
, uma matéria sobre a via O CÉU É O LIMITE, de 950 m, no Vale dos Frades (RJ). É uma pena não sair nada do Brasil nesta publicação, que é a mais importante sobre vias longas em montanhas no mundo inteiro. Antes desta matéria, escrita por mim, somente havia uma outra, sobre os 3 Picos, escrito por um francês! Eles pedem informações e fotos sobre vias longas novas abertas em qualquer país. Mas é claro, é preciso que o texto seja escrito em um bom Inglês. A publicação (Anais), um livro grosso e com muitas
fotos, é publicado todos os anos, sempre com vias novas.

Então... vamos encher as próximas edições com vias do Brasil, mas é
preciso que a galera abra vias longas, aproximadamente com mais de
10 esticões.

Boas conquistas.

Antonio Paulo Faria

Obs:Não tenho certeza se esta é a capa certa (Alex)

COMO É ESTAR NO TOPO DO MUNDO...Dicas da Curtlo

sob o céu azul, cercado por montanhas cobertas de neve?

O monte Everest exerce fascínio sobre você? Como é estar a 8.848 metros de altitude, sentindo o sopro gelado e cortante do vento, tentando respirar o ar mais rarefeito da Terra enquanto o olhar se perde no mar de montanhas no ponto mais alto que o ser humano pode chegar caminhando? Quer ter uma idéia do que é estar lá e do que se pode avistar em um dia de céu limpo e sol forte? Transporte-se ao topo do mundo e veja em 360º o que o fotógrafo e montanhista australiano Roderick Mackenzie registrou em 24 de maio de 1989, quando se tornou a 271ª pessoa a chegar ao topo do mundo. Para isso, clique aqui. Quando entrar na página, veja à direita um símbolo com quatro flechas. Clique nele para tela cheia, que é bem mais divertido. "Olhe" ao redor mantendo o botão direito do mouse pressionado, movimentando-o para o lado que quiser.

Agora, para intensificar sua experiência, que tal ouvir o vento, ver as bandeiras de oração tremulando e compartilhar o giro também de 360º e a emoção da narrativa curta e ofegante (em inglês) de um montanhista encantado com o que viu no mesmo ponto? (clique aqui)

A experiência direta é sem dúvida mais interessante, mas mesmo que você nunca chegue a esse que é um dos pontos mais extremos e inóspitos do planeta com suas próprias pernas, com apenas dois cliques você certamente consegue sentir um pouco do poder de atração do Everest.

Monte Everest (Foto: Helena Coelho)

Fonte:Curtlo

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Livro sobre Vitor Negrete - Histórias de um aventureiro

Marina Monzillo

Da expedição pela Transamazônica de bicicleta, na época de estudante, ao feito de ter sido o primeiro brasileiro a chegar ao cume da montanha mais alta do mundo sem auxílio de oxigênio suplementar, Vitor Negrete foi um aventureiro de corpo e alma. Morto em 19 de maio de 2006, na descida do Everest, o alpinista tem sua trajetória contada em Espírito Livre (Rocky Mountain, 182 págs., R$ 34,90), escrito por sua mulher, Marina:

Vitor Negrete no cume do Aconcágua, com um desenho feito por uma priminha

Como surgiu a idéia do livro?
Eu e o Vitor tivemos a idéia de registrar as aventuras dele. Gravávamos as histórias contadas por ele e, depois, eu transcrevia como se fosse o Vitor escrevendo. Quando ele faleceu, o Caco (Alzugaray, amigo de Vitor Negrete, presidente-executivo da Editora Três e publisher da editora Rocky Mountain) me incentivou a continuar



Você comenta na apresentação como foi doloroso relembrar e escrever as histórias. Mas agora que o trabalho está terminado, qual é a sensação?
Fico muito feliz de ter conseguido terminar, valeu a pena cada minuto de sofrimento. Aliás, se soubesse como seria gratificante vê-lo publicado, teria caprichado ainda mais no texto. Era difícil me dedicar muito estilisticamente porque eu sofria a todo momento. Queria terminar logo. Mas, de qualquer forma, foi dessa maneira que consegui fazê-lo nascer, e para mim é uma bela homenagem ao Vitão. Meus filhos vão poder ler o livro e saber mais sobre quem foi o pai deles.

O relato é alto-astral, houve uma preocupação em escrever assim? Sim, porque o Vitor era uma pessoa muito alto-astral. E escrevendo algo mais positivo, eu também ficava melhor. Se colocasse todo o meu sofrimento no livro nunca mais pararia de chorar. Também tentei passar a idéia de que a morte, para mim, não é um fim.

Vitor com a esposa, Marina Soler Jorge

Por quem gostaria que o livro fosse lido?
Por todo mundo, pelo Brasil inteiro, por todas as idades, camadas sociais... Mas imagino que quem gosta de esporte e quem já ouviu falar no Vitor e no Rodrigo (Raineri, parceiro de expedições de Vitor Negrete) vão ser os principais leitores.

O que o Vitor teria achado do livro?
Uma boa pergunta que já me fiz algumas vezes. Talvez ele teria achado que eu pequei em alguns momentos por excesso de admiração. Nunca poderia ser uma escritora imparcial. Mas, apesar de o Vitor ser uma pessoa simples, tranqüila, sem afetação, ele não era exatamente modesto e acho que perdoaria os meus excessos – até ficaria um pouquinho envaidecido. E ficaria bastante feliz por eu ter tido força para escrever.

Fonte: WWW.TERRA

Onde Comprar: Submarino

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Mais sobre os Escaladores presos no Pão de Acúcar

Lanterna perdida deixou alpinistas pendurados no Pão de Açúcar

Sem iluminação artificial, descida era um risco.
Alpinistas chamaram bombeiros pelo celular.

Uma simples lanterna perdida durante a escalada deixou dois alpinistas pendurados a uma altura de pouco mais de 200 metros no morro do Pão de Açúcar, na Urca, Zona Sul do Rio de Janeiro, na noite desta terça-feira (12). A dupla teve de esperar por uma operação de resgate que levou mais de cinco horas para ser concluída.

Os alpinistas – um de 35 e outro de 28 anos - começaram a subir o paredão de cerca de 430 metros por volta de 15 horas. No meio da escalada, eles perderam a lanterna, equipamento essencial no momento da descida. Sem iluminação artificial e sem ver onde poderiam pisar ou se apoiar, os alpinistas preferiram não arriscar e decidiram esperar pelo resgate do Corpo de Bombeiro. O alerta foi dado por um deles, pelo celular.
A equipe de salvamento chegou ao local por volta de 22 horas. Só depois de 3h30 desta quarta-feira (13) o drama terminou. Os alpinistas foram içados da face leste do morro até a estação do bondinho, de onde desceram.

Os dois alpinistas deixaram o local sem ferimentos, após breve exame feito pela equipe de resgate.

Segundo avaliação do major José Albucassys, os alpinistas “erraram ao iniciar a escalada depois das 15 horas”. De acordo com Albucassys, a ação dos bombeiros demorou mais de cinco horas por conta da estratégia de segurança empregada, pois naquele momento ventava muito na região.

Fonte:G1.Globo.com

Noticias da Hora - Alpinistas ficam presos no Pão de Açúcar

Dupla de alpinistas não conseguiu descer por causa da escuridão.
Esquipes do Corpo de Bombeiros estiveram no local.


Dois alpinistas ficaram presos no início da noite desta terça-feira (12) na face leste do morro do Pão de Açúcar, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo os militares, as vítimas não conseguiram descer por causa da escuridão. Até o final da noite, os dois esportistas ainda não tinham sido resgatados.


Os militares afirmaram que o resgate será feito através de cordas. Bombeiros descerão o morro de rapel e depois levarão os dois alpinistas para o alto do Pão de Açúcar. De lá, eles descerão de bondinho. As vítimas, segundo o Corpo de Bombeiros, não estariam feridas.

Fonte:G1.Globo.com

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

DIVULGANDO - Curso de Prevenção de Acidentes e Auto-resgate em BH

O curso mais concorrido dos últimos anos está de volta:

OBJETIVOS

Atualização das técnicas de escalada, de segurança, de descidas, prevenção de acidentes, meios de fortuna e auto-resgate, bem como treinamento.

PÚBLICO

Voltada àqueles que já têm experiência em escalada em rocha.

VAGAS

Mínimo de 8 e máximo de 12 pessoas. Não havendo o número mínimo de interessados até 18/08/08 a capacitação será remarcada.

LOCAL

Aulas teóricas e práticas na Academia Das Pedras Ginásio de Escalada, na Rua Cristina, n° 1318. Bairro Santo Antônio - BH

DATAS E HORÁRIOS
De 21 a 24 de Agosto de 2008. Quinta e sexta das 19h às 22h e sábado e domingo das 08h às 18h. DURAÇÃO: 22 horas.

PRÉ-REQUISITOS

Ser praticante do montanhismo com experiência em escalada em rocha.

FACILITAÇÃO

Ronaldo Franzen Nativo, realiza atividades em Montanha desde 1980, especializando-se em montanhismo, escalada, resgate em ambientes verticais e gestão da segurança, tendo participado de várias expedições nacionais e internacionais.

VALOR DO INVESTIMENTO

R$ 300,00 (50% na inscrição e 50% via cheque para 30 dias).

O QUE INCLUI

Instrução, materiais coletivos para aulas práticas, apostila, seguro de acidentes pessoais e certificado de participação.

O QUE NÃO INCLUI

Transporte, alimentação, hospedagem e equipamento individual.

Organização e Realização

MARUMBY Montanhismo

INFORMAÇÕES

falecom@marumby.tur.br ou (41) 3026-3824.

INSCRIÇÕES


Via e-mail no falecom@marumby.tur.br ou no Ginásio de Escalada Das Pedras (31) 3293-1129.

Quem quiser contribuir na divulgação pode baixar aqui o cartaz:
paare_bh_agosto_20081

Não se acomode, ainda há muito o que aprender! Escale e aprenda todos os dias.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

UM OCEANO DE PLÁSTICO !!!! MUITO TRISTE...

Foto do vórtex

Durabilidade, estabilidade e resistência a desintegração. As propriedades que fazem do plástico um dos produtos com maiores aplicações e utilidades ao consumidor final, também o tornam um dos maiores vilões ambientais. São produzidos anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de plástico e cerca de 10% deste total acabam nos oceanos, sendo que 80% desta fração vem de terra firme.

No oceano pacífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1000 km de extensão, vai da costa da Califórnia, atravessa o Havaí e chega a meio caminho do Japão e atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros . Acredita-se que haja neste vórtex de lixo cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos.
Pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas , bonecas, patos de borracha, tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo exemplar possível de ser feito com plástico. Segundo seus descobridores, a mancha de lixo, ou sopa plástica tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos.

Ocean Plastic

O oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer, que pesquisa esta mancha há 15 anos compara este vórtex a uma entidade viva, um grande animal se movimentando livremente pelo pacifico. E quando passa perto do continente, você tem praias cobertas de lixo plástico de ponta a ponta

Tartaruga deformada por aro plástico

A bolha plástica atualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma parte estreita. Referem-se a elas como bolha oriental e bolha ocidental. Um marinheiro que navegou pela área no final dos anos 90 disse que ficou atordoado com a visão do oceano de lixo plástico a sua frente. 'Como foi possível fazermos isso?' - 'Naveguei por mais de uma semana sobre todo esse lixo'.
Pesquisadores alertam para o fato de que toda peça plástica que foi manufaturada desde que descobrimos este material, e que não foram recicladas, ainda estão em algum lugar. E ainda há o problema das partículas decompostas deste plástico. Segundo dados de Curtis Ebbesmeyer, em algumas áreas do oceano pacifico podem se encontrar uma concentração de polímeros de até seis vezes mais do que o fitoplâncton, base da cadeia alimentar marinha.

Segundo PNUMA, o programa das nações unidas para o meio ambiente, este plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinha todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como tartarugas marinhas, tubarões, e centenas de espécies de peixes.

Todas a peças plásticas à direita foram tiradas do estômago desta ave

E para piorar essa sopa plástica pode funcionar como uma esponja, que concentraria todo tipo de poluentes persistentes, ou seja, qualquer animal que se alimentar nestas regiões estará ingerindo altos índices de venenos, que podem ser introduzidos, através da pesca, na cadeia alimentar humana, fechando-se o ciclo, na mais pura verdade de que o que fazemos à terra retorna à nós, seres humanos.

Ave morta com o estômago cheio de pedaços de plástico

Fontes: The Independent, Greenpeace e Mindfully

Ver essas coisas sempre servem para que nós repensemos nossos valores e pricipalmente nosso papel frente ao meio ambiente, ou o ambiente em que vivemos.

Fonte:transnet.ning.com

Antes de Reciclar, reduza!
Namastê!!!
E que Deus vos ilumine sempre!!!
May the light of GOD be with you always!!!

Que la lumière de Dieu soit toujours avec vous!

Ilha Odracir


Na costa do continente, numa região conhecida como o Fim do Mundo, existe uma ilha povoada por bárbaros. O povo da região chegou na ilha través de uma tribo que morava no continente e que se equilibravam sobre pranchas para atravessar pequenos braços de mar. Muitos milhares de anos passaram para os que decidiram ficar na ilha e ocorreu uma “especiação” que levou os bárbaros da ilha a se tornarem uma raça poderosa e singular.

A ilha é de origem vulcânica e não se pode cruzá-la de ponta a ponta porque há uma grande montanha ocupando todo o centro desta. A princípio os habitantes ocuparam as praias, sobrevivendo de peixes e frutas, mas com o tempo a montanha sempre presente os atraiu e passaram a colonizá-la. Logo se mostrou impossível chegar ao topo. Na montanha aprenderam a escalar com os enormes bodes cinzentos que lá viviam também e desenvolveram uma arma extremamente útil para a escalada, a kcaj, misto de bastão de escalada, porrete e lança. Hoje é uma arma mais ritual que prática, pois aquele povo já conhece o aço há gerações.

Quando foram descobertos gigantes morando a certa altura da montanha, os anciões decidiram que estes deveriam ser deixados em paz, pois eram habitantes mais antigos que eles próprios. A princípio parecia que iria tudo bem, mas um dia os gigantes desceram em quantidade da montanha e arrasaram a vila, matando muito poucos, no entanto. Refeitos do susto e tendo escorraçado os gigantes, os bárbaros montanheses decidiram subir a montanha e exterminar os gigantes, para garantir o futuro de sua própria gente. Mas os gigantes, melhores conhecedores do terreno e lutando em terreno mais elevado, levavam vantagem e a luta entre as duas raças durou séculos, pois nenhum dos dois grupos queria fazer uma investida total sob o risco de deixarem suas mulheres, velhos e crianças desprotegidas. Como os humanos se reproduziam mais rápido, possuíam melhor oferta de suprimentos e eram mais engenhosos terminaram por riscar os gigantes do mapa da ilha.

Os bodes cinzentos ocupam uma posição importante na cultura destes bárbaros. Os bodes mostraram como subir melhor, seu couro serve de abrigo para o frio, seus cascos e chifres de enfeites e quando o jovem bárbaro atingia treze anos tinha de subir a montanha até encontrar um grande bode e matá-lo sem armas. Esses bodes não são presa fácil, pois pesam algo em torno de cento e cinqüenta quilos, subiam montanha acima a cinqüenta quilômetros por hora, desciam a oitenta e suas cabeçadas podiam tanto partir pedras quanto arremessar um homem forte para um dos abismos das montanhas. Não se era obrigado a matar um dos grandes, mas voltar com um pequeno era mal visto e matar fêmeas e filhotes só para salvar a própria vida. Dentre as tatuagens tribais, a cabeça de bode com chifres recurvados é motivo recorrente.

A montanha também era muito importante, pois era a coisa mais alta que conheciam, moravam nela, dela retiravam boa parte dos alimentos e a água potável escorria por ela. Na montanha eles escalavam todos os dias a trabalho ou por diversão, geralmente sem usar as mãos e a montanha os tornou duros e fortes.

Ainda assim, estes bárbaros sem nome não cultuavam um deus bode, ou um deus montanha. E sentiam falta disso. Em geral cultuavam a natureza e se sentiam gratos quando o dia acabava e eles permaneciam vivos.

Setenta e sete gerações atrás o melhor escalador da vila era um grande guerreiro chamado Odracir. Depois de passar por todo o tipo de provas e cumprir com seus deveres para com a tribo, já em idade avançada, Odracir decidiu subir a montanha até o cume. Como jamais retornou, foi considerado deus por seu povo, que passou a chamar seu lar de Ilha de Odracir e a se apresentarem como Odracírios, que significa “parentes de Odracir” na sua língua natal, a megaieluf.

É um fenômeno moderno ainda não explicável por nenhum sábio o que leva muitos dos jovens odracírios a se tornarem aventureiros. Quase todos os que decidem sair da ilha não retornam, e os que retornam costumam se sentir pouco à vontade em sua própria terra e acabam por deixá-la novamente. Mesmo assim os aventureiros que retornam são bem recebidos e bem tratados até que partam novamente. O mesmo não ocorre com visitantes, que são, em geral, escorraçados.
Qualquer criança sabe surfar na Ilha de Odracir, mas desde cedo lhes é mostrado que é mais importante saber lidar com a montanha. O surf é algo em segundo plano, se comparado com as várias modalidades de escalada. O odracírio médio, se conhecedor do terreno, pode escalar sem usar as mãos.

As tatuagens dos odracírios são rituais. Cada tatuagem conta uma parte da história do homem, sendo a primeira tatuagem algo relativo ao bode cinzento que matou ao completar treze anos. Outras tatuagens dizem respeito à profissão, que pode ser a de ferreiro ou guerreiro, um inimigo importante caído, um grande feito, um casamento ou o advento de filhos. Não existe uma hora para se deixar de se tatuar.

Ainda que possuam um baixo nível tecnológico e nenhum mago ou clérigo entre eles, não são bárbaros imbecis. São de modos simples e ainda seguem aquele antigo código, que é respeitado pela maioria dos animais, que prega que fêmeas, velhos e crianças devem ser poupados e protegidos, a menos que ameacem a sua própria existência.

Quando não estão praticando escalada ou lutando uns com os outros, com algum inimigo ou com os bodes, o odracírio passa um bom tempo meditando na montanha. Os aventureiros costumam subir em telhados ou coisas mais altas para meditar, mas não em árvores, que não servem para a reflexão. Isso somado uma grande curiosidade, comum a toda a tribo, talvez explique o rápido aprendizado do odracírio que busca aprender alguma coisa sobre aquilo que não existe em sua terra natal.
Os odracírios aventureiros não comparam nenhuma terra com a sua, nenhuma montanha coma a Montanha de Odracir, de maneira que podem ser encontrados em qualquer lugar. Afirmam que só a Ilha de Odracir é singular, e todos os outros lugares se parecem uns com os outros. Assim sendo, não evitam qualquer lugar por considerarem todos a mesma coisa.
O mesmo não acontece com os bárbaros e os filósofos. Os odracírios os consideram parentes de outras pessoas similares a Odracir, e prestam homenagens a estes, se possível.

As variações de humor dos odracírios é muito difícil de ser prevista. Tanto podem se portar como os filósofos da montanha quanto como os bárbaros que são. Aparentemente, não há um intermediário entre o debater o e bater, o que leva uma conversa civilizada a uma pancadaria generalizada de um instante para o outro. Os odracírios lutam para se divertir tanto quanto outros povos bebem ou cantam.

Texto por: Ricardo “Cão Babão”

Fonte:suserania.wordpress.com

O Urso Polar e o aquecimento global

Divulgando - DIA da Pedra do Baú


Foto: Augusto http://agsts.multiply.com

Pessoal,no ano passado a Prefeitura de São Bento do Sapucaí instituiu o DIA da PEDRA DO BAÙ, por decreto, com o objetivo de manter vivo na população e visitantes a importância desta para a cidade e a necessidade de mantê-la preservada.

A Prefeitura convidou a FEMESP, representante dos montanhistas, os maiores amantes e usuários do Baú, a preparar atividades que movimentassem a comunidade dos montanhistas assim como a comunidade local.

Enviamos uma proposta de atividades que somou-se a outras sugeridas pela Secretaria de Turismo.

O mais importante é que nenhuma ação deste tipo tem sucesso se não houver
público participante e voluntários.

Nós montanhistas devemos, nesse momento, mostrar a gratidão e responsabilidade que temos pelo Complexo do Baú.

Gostaríamos de contar com Montanhistas Paulistas, Mineiros, Cariocas, não importa de onde sejam, desde que gostem e queiram preservar aquele monumento.

Convocamos voluntários ou apenas participantes a fazer parte das seguintes atividades:

1 - Cordadas dos Clubes ou Grupos - os clubes deverão escolher as vias preferenciais que serão divulgadas nas listas para não haver sobre carga de nenhuma via. preferencialmente vias clássicas, inclusive se alguém se dispuser a fazer um resgate histórico escalando nos padrões da conquista seria muito legal - aqueles que puderem façam um registro fotográfico para divulgação posterior no site da FEMESP, utilizem camisetas da FEMESP ou de seu Clube)

Para informações e reserva de vias enviarem e-mail para Mariana - ( mariana.zuquim@gmail.com )

2- Confraternização - Encontro após escalada na praça do Coreto onde vamos instalar uma faixa alusiva a participação e apoio da FEMESP ao evento. Se for possível e houver equipamentos faremos apresentação das fotos e filme das atividades do dia. Se alguém se dispuser a ajudar nessa festa com som, aparelhagem de projeção, etc. enviar e-mail para Maurício (mau@mandic.com.br )

3- Mutirão de limpeza - Voluntários enviar e-mail para Mauricio, coordenador do Programa Adote uma Montanha, ( mau@mandic.com.br) Haverá um ponto de encontro ainda a ser divulgado. Durante o mutirão será colocada uma placa de alerta sobre não atirar pedras do alto do Bauzinho.

4 - Muro da Escola Estadual - Muro doado à escola no ano passado pela Femesp, será aberto para as crianças com monitoria de voluntários das 14:00 as 17:00 h., daremos brindes aos participantes, doados por empresas do ramo e outros brindes simples.
Precisamos de brindes e voluntários para monitorar as crianças. Envie e-mail para Jussara (secretaria@femesp.org )

5- Exposição de fotos antigas, na Casa da Cultura

Aguardamos a manifestação de vocês e assim que o programa estiver concluído mandaremos noticias na lista, ok?
abraços Jussara Nery

ERBOT 2008 - XVIII ENCONTRO REGIONAL DE BOTÂNICOS (ERBOT)

Será realizado, de 27 a 30 de novembro de 2008,em Carangola, Minas Gerais o XXVIII Encontro Regional de Botânicos, promovido pela a Diretoria Regional MG/BA/ES de Botânicos, da Sociedade Botânica do Brasil.

O tema central será Ambientes de Montanha: pesquisa e conservação.
Contatos: (32) 3791-1969 / erbot2008@yahoo.com.br


A Universidade do Estado de Minas Gerais/UEMG ,Campus de Carangola e a ONG Centro de Estudos Ecológicos e Educação Ambiental estão organizando o XXVIII Encontro Regional de Botânicos, um evento da Diretoria Regional de Botânicos MG/BA/ES (Sociedade Botânica do Brasil) que historicamente reúne profissionais de todo o Brasil. O evento tem como tema central “Ambientes de Montanha: Pesquisa e Conservação” e como objetivos a divulgação das pesquisas e do conhecimento destes ambientes que conglomera as mais variadas fitofisionomias, indo desde dos campos rupestres, passando pelos campos de altitude até as florestas nebulares.

Palestras e Simpósios:

1. Hostspots Brasileiros
2. Inventário Florestal de Minas Gerais
3. Simpósio de Campos de Altitude
4. Simpósio de Campos Rupestre
5. Diversidade e Florística de Florestas Montanas
6. Espécies Ameaçadas de Extinção

Reunião de Herbários da Regional

Mini cursos: Taxonomia vegetal, Fitossociologia, Ensino de Botânica,Morfologia vegetal
Educação Ambiental

EXCURSÕES CIENTÍFICAS: PARQUE NACIONAL DO CAPARAÓ e PARQUE ESTADUAL DO BRIGADEIRO
CONTATOS: (32) 3741.1969 Ramal 207 e-mail: erbot2008@yahoo.com.br

Clique aqui para maiores informações

Cartoons no site da Femesp










http://www.femesp.org/galeria_cartoons.php

ETAPA PAULO MACACO – II Etapa do Campeonato Estadual/RJ de Boulder 2008.

Apresento o Vídeo Animação da chamada para a ETAPA PAULO MACACO – II Etapa do Campeonato Estadual/RJ de Boulder 2008.

Local: ESCALADA INDOOR ICARAÍ.
Endereço: Clube Rio Cricket, Rua Fagundes Varela, 637 - Icaraí – Niterói – RJ.
Modalidade: Boulder.
Route-setter: Ralf Côrtes.
Organização: Patricia Mattos.
Categorias: Iniciante masculino e feminino e Master masculino e feminino.
Início da competição: 09h.
Isolamento: Abertura às 08h e fechamento às 08h30min.
Inscrições e pagamento: Até o dia 15/08 no Escalada Indoor Icaraí ou pelo site da FEMERJ.
Link para inscrição:
http://www.femerj.org/departamentos/competicoes_ficha_atletas.asp
Valor da inscrição: R$ 30,00.
Como pagar: No Escalada Indoor Icaraí ou depósito no Banco BRADESCO, Agência 3086, c/poupança 1003780-8, Patricia C. de Mattos.
NÃO serão aceitas de forma alguma, inscrições no dia da competição.
O comprovante de depósito deve ser entregue no dia da competição até o horário do fechamento do isolamento .
Os atletas menores de idade devem comparecer com autorização para competir dos responsáveis.
No termo de responsabilidade do menor devem constar: RG e assinatura do responsável , além da data da etapa, 17 de agosto de 2008.
Informações adicionais: (21) 2704.3034 (residência)
(21) 2717.5333 ramal:20
(21) 9787.9236

Realização: ESCALADA INDOOR ICARAÍ e FEMERJ.
Apoio: V12 Agarras, Lechen e Plural Mix.

Abraços,
Patricia Mattos.