terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Feliz Natal e próspero ano novo


A todos que passaram por aqui feliz natal e um próspero ano novo e que papai Noel nós traga muitas possibilidades de escalada em 2009

E não esqueçam de colocar suas sapatas na janela






E SE

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Lições - desabafo

Hoje acordei com uma puta ressaca, moral e alcóolica, a meses estou afastado do esporte e do contato com a natureza, fim de ano chegando, serviço de montão, obra do ap que não termina, e pra ajudar sofri um acidente e machuquei um tal de Músculo Supra Espimhal, e vou te dizer ta tenso, minha carteira de motorista venceu, to tendo que fazer uma porcaria de um curso de três dias, que já senti, não serve pra nada a não ser encher o bolso do governo, não que eu seja contra o curso, mas a forma que é aplicado, e não culpo também o centro de formação, é um erro que vem de cima, da esfera superior, mas deixemos isso de lado, ultimamente o que eu tenho feito é só reclamar, ando estressado ao extremo,ontem sai do curso cansado e resolvi tomar algo pra levantar a moral, lembrei duma garrafa de vodka Absolut que tava aqui na loja guardada, algumas doses suaves depois, fui pra minha sagrada cama e desmaiei, e durante a noite não sei por que cargas d'água, volta e meia , durante a sede noturna uma musica não saia da minha cabeça LYNYRD SKYNYRD Simple Man, quando acordei apesar da dose cavalar durante a noite revirei meus cds e separei o que seria a minha trilha sonora durante o dia.

Relendo a letra da musica cheguei a conclusão que é hora de pisar no freio, ultimamente tenho feito de tudo, e tudo ao mesmo tempo, to me sentindo um veículo em alta velocidade que a qualquer momento pode perder a direção, ou acabar passando por cima de alguém, mesmo sem querer, e como diz em certas partes da música:

"Aproveite seu tempo... Não viva com tanta pressa .Problemas virão e eles irão embora"

"E seja um simples tipo de homem.Seja algo que você ame e entenda"

"Garoto, não se preocupe... você se achará"

"Siga seu coração e nada mais"

As vezes não acreditamos em certos sinais, mas eles estão ai, a nossa volta a todo momento, temos que procurar entende-los e dar o devido sentindo a eles, seja você religioso, ou não.

"As pessoas se dividem em dois grupos, e quando elas dão sorte, o grupo um, vê como mais do que sorte e do que coincidência vê isso como um sinal, a prova de que a alguém lá em cima tomando conta delas.

O grupo, dois vê a coisa como pura sorte, um golpe feliz do acaso.

O que eu sei é que a pessoa do grupo dois vem essas 14 luzes de um modo desconfiado, pra elas a situação é equilibrada, pode ser bom, pode ser ruim, mas no fundo, sentem que aconteça o que acontecer, estão sozinhas, e isso, as apavora,é, elas são assim, mas a muita gente no grupo um, quando vêm as 14 luzes, estão vendo um milagre, no fundo elas sentem que aconteça o que acontecer, haverá sempre alguém para ajudá-las, e isso as enchem de esperança.

O que você tem que perguntar a si mesmo, que tipo de pessoa você é, é do tipo que vê sinais, milagres, ou você acredita que as pessoas só tem sorte.

Ou veja a coisa assim, é possível que não haja coincidências? "

Mel Gibson no filme sinais


Letra da música "simple man"

Mamãe me disse quando eu era jovem
Venha sentar do meu lado, meu único filho
E ouça com atenção o que eu vou dizer
E se você fizer isso
Isso vai te ajudar em algum dia ensolarado
Aproveite seu tempo... Não viva com tanta pressa
Problemas virão e eles irão embora
Vai achar uma mulher e você vai achar o amor
E não esqueça filho
Há alguém lá em cima

E seja um simples tipo de homem
Seja algo que você ame e entenda
Seja um simples tipo de homem
Não pode fazer isso pra mim filho
Se você pode?

Esqueça sua luxúria pelo ouro de um homem rico
Tudo isso que você precisa está em sua alma
E você pode fazer isso se tentar
Tudo que eu quero pra você meu filho,
É que seja satisfeito

Garoto, não se preocupe... você se achará
Siga seu coração e nada mais
E você pode fazer isso se tentar
Tudo que eu quero pra você meu filho.
É que seja satisfeito


Nova academia em SP em 2009 -Fecha-se uma porta abre-se outra -

UBT Boulder

Apesar de todos os rumores sobre a decadência da escalada, a UBT Boulder acredita que existe um mercado consumidor para a escalada, e vai investir para manter o esporte vivo em São Paulo.

Devido ao fechamento da Casa de Pedra Perdizes, vamos antecipar nossos planos de 2010 e abrir um ginásio de escalada na Zona Oeste de São Paulo em 2009.

O conceito será inédito em São Paulo, com uma estrutura enxuta e atendimento diferenciado, visando o desenvolvimento de uma comunidade forte dentro da escalada brasileira.

Vamos precisar do apoio de todos os escaladores interessados nesse projeto, por isso peço que enviem seu nome e email para contato@ubtboulder.com.br ou postem nos comentários.

Entraremos em contato com mais informações em breve.

Abraços

Linha
UBT Boulder

Maiores infos UBT Boulder

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Possivel Fechamento da Casa de Pedra



Fonte: Daniele Andrade Santos para a lista HangOn

Olá escaladores!

Ontem foi um dia mto triste pra muitos escaladores que como eu, tornaram a casa de pedra uma extensão da nossa casa.
Ao chegar no ginásio e presenciar um clima de tristeza (pra não dizer luto), percebi como aquilo afetou significantemente a vida de muita gente! Um bando de escaladores com cara de "cachorro que caiu do caminhão da mudança" se perguntando aonde iriam escalar daqui pra frente, ou pior ainda... se iriam continuar a escalar (diante dos inúmeros "contras" que exitem pra se deslocar da zona oeste pra zona sul de SP)

Tive a sensação de que muitos irão desistir. Muita gente que começou há pouco tempo.. a galerinha nova mas com muito potêncial, que investiu em corda e outros equipamentos...
Realmente é uma pena que isso esteja acontecendo. Porém... não acredito que fatos assim sejam considerados o início de uma "falência" anunciada do esporte! Pelo contrário, isso deveria ser encarado como um ponta-pé para uma evolução ou revolução da escalada.
Sou uma pessoa totalmente contra o choro do leite derramado, prefiro pensar em alternativas para a solução.
Conversei com muita gente ontem, que se viram na situação de contruir um murinho em casa ou até mesmo alugar o espaço da Casa de Pedra alguns dias da semana... Mas atitudes assim não contribuem em nada com a evolução do esporte.. pelo contrário.. só restringiria mais!

Fiquei pensando pq São Paulo, a maior cidade do país não possui um muro aberto a comunidade, em que se insentivasse e disseminasse o esporte pra outras camadas? Por que a escalada não pode ser desfrutada por quem não pode pagar uma mensalidade de 160,00 ou uma diária de 25,00? Pq com tantos clubes, associações, e grupos de escalada e montanhismo existentes na cidade até hoje não seguimos o exemplo do CUME ( da federal de São Carlos) ou o Geeu ( da Unicamp )? Pq é tão difícil a comunidade escaladora se unir e gastar energia pra desenvolver a escalada na cidade de São Paulo, ao invés de virar as costas pro problema e simplesmente ir escalar na 90 graus ou na outra Casa de Pedra? E se deus-me-livre uma delas venha a fechar? acabou a escalada em São Paulo?
Temos tantos parques, Céu´s, Sesc´s, etc que poderiam ser trabalhados, mas não sei pq não fazemos acontecer...
A sensação que tenho é que a comunidade escaladora de SP "elitiza" informalmente o esporte e diante de situações como essa passamos a restringir e selecionar quem pode e quem não pode praticar a escalada...
Não consigo entender algumas coisas nesse meio, talvez por pouco tempo que estou nele.. mas se alguém souber a resposta.. fique a vontade!

valeu

Caminhos da Aventura no ES



Fonte: Globo.com

Gravação de "Survivor" no Brasil causa danos em área, dizem moradores

SARA UHELSKI da Folha Online


A próxima temporada do reality show norte-americano "Survivor" será ambientada no Brasil, em uma unidade de conservação do Estado do Tocantins conhecida como Jalapão.

As gravações da 18ª temporada do programa começaram no mês passado e se tornaram polêmica na região, que abrange seis municípios em uma área de 34 mil km quadrados.

A chapada do Jalapão é conhecida por suas nascentes, cachoeiras e rios cristalinos e por sua paisagem intocada, de vegetação rasteira e pontuada por dunas.

Produzido pela rede norte-americana CBS, o programa --que já ganhou uma versão nacional na Globo, o "No Limite"-- traz os participantes isolados em alguma região do mundo onde disputam entre si e ainda lutam para sobreviver.

Atualmente, o canal pago People&Arts exibe o "Survivor - Guatemala".

Moradores e a imprensa local reclamam que as filmagens estão prejudicando a área. O programa costuma realizar gincanas em cenários grandiosos, com estruturas complexas com piscinas, morros e fossos. Há também acampamentos onde os participantes têm que morar.

Segundo o jornalista Jaime Júnior, morador de Palmas, cerca de 300 pessoas estão no local, entre equipe de produção e participantes, e foram construídos abrigos e até um posto de combustível na unidade de conservação.

Ele diz ainda que "o acesso à região agora é restrito e controlado pela equipe de gravação". "O governo afirma que não pode se manifestar sob pena de pagar uma multa no valor de US$ 5 milhões", conta Jaime.

Sigilo

Em um texto postado em seu blog, a jornalista Fernanda Bruni afirma que "o problema está no desastre ecológico que a equipe está causando na região quando coloca tratores e sistema de esgoto".

"Além de interditar as dunas do Jalapão colocando placas bilíngües com escritas dizendo 'Fechado para o público' e 'Propriedade Particular', parece que eles estão tirando dos cofres da emissora mais alguns milhões de dólares para manter a imprensa de boca fechada", diz o texto da jornalista.

Suzana Barros, assessora da Secretaria de Comunicação do Tocantins, rebate as críticas afirmando que não existe nenhum contrato envolvendo o governo do Estado e a CBS.

"Nada foi assinado em troca das gravações. O governo ganha somente com a mídia espontânea que o programa irá gerar quando for ao ar", explica.

Segundo a assessoria do governo do Tocantins, o governador e alguns jornalistas que visitaram a área onde as filmagens estão sendo feitas tiveram que assinar um termo de confidencialidade.

"Como é um reality show que ainda será editado, a produtora precisa manter as informações em sigilo para que isso não vaze para o mundo todo", disse Suzana.

Ainda de acordo com informações da assessoria, o Jalapão não sofreu desmatamentos para que as gravações pudessem acontecer. "Eles gravam em uma área de campo limpo, que não precisou ser alterada por conta das filmagens", diz a assessora. Segundo ela, a CBS também contratou uma empresa para reparar danos ambientais depois que deixar o local.

"Somente a região onde a gravação acontece é interditada. E os turistas e moradores são avisados com antecedência", explica Suzana. O Naturatins, instituto responsável pelas unidades de conservação do Tocantins, entre elas o Jalapão, afirma que a região passou por um licenciamento ambiental antes da gravação e que representantes do órgão fazem um constante monitoramento da região.

Esclarecimentos

No final de novembro, o deputado estadual Marcello Lelis (PV) encaminhou ao governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), um pedido de esclarecimento a respeito dos critérios que envolveram a autorização das filmagens no Jalapão. O pedido, apresentado na Câmara Estadual, foi negado pela bancada do governo e arquivado.

Segundo o assessor de imprensa do deputado, neste final de semana ele irá, acompanhado por uma comitiva da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), até a região das filmagens verificar se o acesso está restrito à equipe de filmagem.

Fonte: FolhaONLINE

Omega pacific lança mais 2 modelos dos " friend" deles...



Omega Pacific

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Campanha - Uma hora por Santa Catarina



Ese post inteiro foi copiado do Blog do Dubois

Estou postando aqui no blog este depoimento de uma montanhista muito querida de Itajaí. As palavras são eloqüentes e falam por si mesmas.

Então eu estou lançando uma pequena campanha na internet. Nesta campanha eu peço que as pessoas se organizem nas reuniões dos seus clubes de montanha ou locais de trabalho e arrecadem coisas para as pessoas que estão precisando em Santa Catarina. Roupas, alimentos, material de limpeza, remédios. Eu lembro também às moças que existem mulheres e crianças nestes lugares que foram destruídos, portanto elas precisam de absorventes, fraldas, até brinquedos. Por ser pai eu sei que um brinquedo na mão de uma criança assustada agora pode fazer muita diferença.

Separem estes materiais e embalem em caixas de papelão. Escrevam do lado de fora: água, bolachas, roupas para adultos, etc, pois isto facilita na hora que chegar em Santa Catarina. Quem tiver contato com alguém ligado a alguma empresa de transportes tente conseguir um caminhão para enviar para lá.

Eu também estou pedindo às pessoas algo igualmente valioso. Uma preciosa hora do tempo de cada um. Esta hora deve ser usada em um quartel dos bombeiros, ou em um centro de triagem da Defesa Civil. Estou pedindo às pessoas que levem caixas de papelão para separar coisas, embalar coisas, embarcar coisas. Se cada pessoa levar mais dois amigos para fazer isto serão milhares de horas de trabalho empregadas e milhares de doações para minimizar o sofrimento e as perdas de milhares de pessoas.

Leiam abaixo o depoimento.

Sem mais delongas, e sem prolongar o já tão explorado pela mídia (sem contestar o que isso trouxe de bom) trago uma importante reflexão acerca do que aconteceu no Estado de Santa Catarina com a enchente e como recomeçar.
Boa semana a todos

To my foreign friends:

We spent a terrible flood here in SC and above we have a beautiful text about how to start again.Have a nice weekend.

A mis amigos, los que no sepan, nosotros pasamos por terribles inundaciones en Santa Catarina, y abajo se lee un depoimiento de un recomienzo.Saludos cordiales

Alessandra de Abreu Arriada


POVO CATARINENSE….

Meus amigos,

Hoje 27 de novembro de 2008 o sol saiu e conseguimos voltar a trabalhar. A despeito de brincadeiras e comentários espirituosos normais sobre esta “folga forçada” a verdade é que nunca me senti tão feliz de voltar ao trabalho. Não somente pelo trabalho, pela instituição e pela própria tranqüilidade de ter aonde ganhar o pão, mas também por ser um sinal de que a vida está voltando ao normal aqui na nossa Itajaí.
As fotos que circulam na internet e os telejornais já nos dão as imagens claras de tudo que aconteceu então não vou me estender narrando e descrevendo as cenas vistas nestes dias. Todos vocês já sabem de cor. Eu quero mesmo é falar sobre lições aprendidas.

Por mais que teorias e leituras mil nos falem sobre isso ainda é surpreendente presenciar como uma tragédia desse porte pode fazer aflorar no ser humano os sentimentos mais nobres e os seus instintos mais primitivos. As cenas e situações vividas neste final de semana prolongado em Itajaí nos fizeram chorar de alegria, raiva, tristeza e impotência. Fizeram-nos perder a fé no ser humano num segundo, para recuperar-la no seguinte. Fez-nos ver que sempre alguém se aproveitará da desgraça alheia, mas que também é mais fácil começar de novo quando todos se dão as mãos.

Que aquela entidade superior que cada um acredita (Deus, Alá, Buda, GADU etc.) e da forma que cada um a concebe tenha piedade daqueles:
-

Que se aproveitaram a situação para fazer saques em Supermercados, levando principalmente bebidas e cigarros

- Que saquearam uma farmácia levando medicamentos controlados, equipamentos e cofres e destruindo os produtos de primeira necessidade que ficaram assim como a estrutura física da mesma.
- Que pediam 5 reais por um litro de água mineral.
- Que chegaram a pedir 150 reais por um botijão de gás.
- Que foram pedir donativos de água e alimentos nas áreas secas pra vender nas áreas alagadas.
- Que foram comer e pegar roupas nos centros de triagem mesmo não tendo suas casas atingidas.
- Que esperaram as pessoas saírem das suas casas para roubarem o que restava.
- Que fizeram pessoas dormir em telhados e lajes com frio e fome para não ter suas casas saqueadas.
- Que não sentiram preocupação por ninguém, algo está errado em seu coração.
- Que simplesmente fizeram de conta que nada acontecia, por estarem em áreas secas.


Da mesma forma, que essa mesma entidade superior abençoe:

- Aqueles que atenderam ao chamado das rádios e se apresentaram no domingo no quartel dos bombeiros para ajudar de qualquer forma.
- Os bombeiros que tiveram paciência com a gente no quartel para nos instruir e nos orientar nas atividades que devíamos desenvolver.
- A turma das lanchas, os donos das lanchinhas de pescarias de fim de semana que rapidamente trouxeram seus barquinhos nas suas carretas e fizeram tanta diferença.
- À equipe da lancha, gente sensacional que parecia que nos conhecíamos de toda uma vida.
- Aos soldados do exército do Paraná e do Rio Grande do Sul.
- Aos bravos gaúchos, tantas vezes vitimas de nossas brincadeiras que trouxeram caminhões e caminhões de mantimentos.
- Aos cadetes da Academia da Polícia Militar que ainda em formação se portaram com veteranos.
- Aos Bombeiros e Policias locais que resgataram, cuidaram , orientaram e auxiliaram de todas as formas, muitas vezes com as suas próprias casas embaixo das águas.
- Aos Médicos Voluntários.
- Às enfermeiras Voluntárias.
- Aos bombeiros do Paraná que trabalharam ombro a ombro com os nossos.
- Aos Helicópteros da Aeronáutica e Exercito que fizeram os resgates nos locais de difícil acesso.
- Aos incansáveis do SAMU e das ambulâncias em geral, que não tiveram tempo nem pra respirar.
- Ao pessoal do Helicóptero da Polícia Militar de São Paulo, que mostrou que longo é o braço da solidariedade.
- Ao pessoal das rádios que manteve a população informada e manteve a esperança de quem estava isolado em casa.
- Aos estudantes que emprestaram seus físicos para carregar e descarregar caminhões nos centros de triagem.
- Às pessoas que cozinharam para milhares de estranhos.
- Ao empresário que não se identificou e entregou mais de mil marmitex no centro de triagem.
- A todos que doaram nem que seja uma peça de roupa.
- A todos que serviram nem que seja um copo de água a quem precisou.
- A todos que oraram por todos.
- Ao Brasil todo, que chorou nossos mortos e nossas perdas.
- Aos novos amigos que fiz no centro de triagem, na segunda-feira.
- A todos aqueles que me ligaram preocupados com a gente.
- A todos aqueles que ainda se preocupam por alguém.
- A todos aqueles que fizeram algo, mas eu não soube ou esqueci.



Há alguns anos, numa grande enchente na Argentina um anônimo escreveu isto:

COMEÇAR DE NOVO

Eu tinha medo da escuridão
Até que as noites se fizeram longas e sem luz
Eu não resistia ao frio facilmente
Até passar a noite molhado numa laje
Eu tinha medo dos mortos
Até ter que dormir num cemitério
Eu tinha rejeição por quem era de Buenos Aires
Até que me deram abrigo e alimento
Eu tinha aversão a Judeus
Até darem remédios aos meus filhos
Eu adorava exibir a minha nova jaqueta
Até dar ela a um garoto com hipotermia
Eu escolhia cuidadosamente a minha comida
Até que tive fome
Eu desconfiava da pele escura
Até que um braço forte me tirou da água
Eu achava que tinha visto muita coisa
Até ver meu povo perambulando sem rumo pelas ruas
Eu não gostava do cachorro do meu vizinho
Até naquela noite eu o ouvir ganir até se afogar
Eu não lembrava os idosos
Até participar dos resgates
Eu não sabia cozinhar
Até ter na minha frente uma panela com arroz e crianças com fome
Eu achava que a minha casa era mais importante que as outras
Até ver todas cobertas pelas águas
Eu tinha orgulho do meu nome e sobrenome
Até a gente se tornar todos seres anônimos
Eu não ouvia rádio
Até ser ela que manteve a minha energia
Eu criticava a bagunça dos estudantes
Até que eles, às centenas, me estenderam suas mãos solidárias
Eu tinha segurança absoluta de como seriam meus próximos anos
Agora nem tanto
Eu vivia numa comunidade com uma classe política
Mas agora espero que a correnteza tenha levado embora
Eu não lembrava o nome de todos os estados
Agora guardo cada um no coração
Eu não tinha boa memória
Talvez por isso eu não lembre de todo mundo
Mas terei mesmo assim o que me resta de vida para agradecer a todos
Eu não te conhecia
Agora você é meu irmão
Tínhamos um rio
Agora somos parte dele
É de manhã, já saiu o sol e não faz tanto frio
Graças a Deus
Vamos começar de novo.

Anônimo


É hora de recomeçar, e talvez seja hora de recomeçar não só materialmente.
Talvez seja uma boa oportunidade de renascer, de se reinventar e de crescer como ser humano.
Pelo menos é a minha hora, acredito.

Que Deus abençoe a todos.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Teste de resistência em chapeletas



Apos a recente reforma feita na via Arco da Velha no Pico Maior, o Adrian
fez uns teste de resistencia com a chapas retiradas de la...

Eram chapas da conquista (1985)..... e as bichinhas aguentaram bem.....

O resultado pode ser visto no nosso site

www.femerj.org


Bernardo

1o. Bazar de Nata da Limite Verticall!


A Limite Vertical tem o prazer de apresentar o seu 1o. Bazar de Natal!

Se você precisa comprar presentes para os amigos escaladores (e não escaladores também!), esta é a sua chance:

Contaremos com stands da Deuter, Agarras VDOZE, Produtos do Paulo Macaco, Lojinha de Escalada e Design de Coisinhas, Faixas de Cabelo da Mari, Acessórios em Cerâmica da Carolina Amaral, Pinturas em Aquarela das Montanhas do Rio, Camisetas/Livros/Equipamento Novo e Guias de Escalada, Roupas da Três Picos, Brechó, Acessórios da Nathalie, Caixas Fotográficas da Carla Vieira, Stand de Massagem e o imperdível Mercado de Equipamentos Usados de Escalada.

Aproveite e venha treinar!!! O muro estará liberado mediante taxa de R$5 que inclui também o Desafio de Boulder, cujo formato será o mais descontraído possível. Haverão 10 problemas, um para cada graduação de dificuldade - V0 até V9 - montados nos dois setores (cueva e cave). Os boulders poderão ser trabalhados livremente, em clima de boulder session entre amigos, afinal é uma época de confraternização! As "cadenas" serão anotadas e no final haverá uma premiação por parte dos expositores.

Também teremos comidinhas à venda no dia e a animação vai ser garantida com muito som de qualidade!

Venha se divertir e festejar o fim de ano com a gente! Esperamos a sua presença!

Confira o vídeo promocional:
http://www.vimeo.com/2366810

Cocalzinho no Planeta EXPN

Povo da Montanha,

Está no site do Planeta EXPN uma matéria sobre as escaladas em Cocalzinho (GO), um dos mais impressionantes e promissores points de escalada em boulder do Brasil.

Para encontrar esta e outras matérias de escalada, digite "frechou" ou "escalada" na busca e clique em Procurar. Confira: http://espnbrasil1.terra.com.br/planetaexpn/

Confira também o blog de escalada: http://blogs.espn.com.br/eliseufrechou

O Planeta EXPN é primeiro programa da ESPN produzido também para internet com vídeos dos principais campeonatos dos esportes de ação, entrevistas exclusivas, sessões com manobras incríveis e ainda as colunas eletrônicas e blogs do time de especialistas. Assista ao programa de segunda a sexta, às 14h, ao vivo na ESPN-Brasil.

Boas escaladas.



Eliseu Frechou - Guia de Montanha
telefax: (12) 3971.1470
celular: (11) 9729.4123
e-mail+msn: frechou@montanhismus.com.br
site: http://www.montanhismus.com.br

projetos: http://www.eliseufrechou.com.br
blog: http://blogs.espn.com.br/eliseufrechou

A essência do montanhismo

Uma ótima dica do Felipe Dallorto do Escaladajpa de um filme antigo de um grande montanhista Emilio Comici, vale apena assistir ! Cenas mostrando o rapel de antigamente e as escaladas e paradas também, bizarro!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Porque subir montanhas?


Uma montanha pode ser um desafio alimentado por anos a fio, ou um lazer despretensioso, o qual será relatado neste texto.

Olhe ao redor de sua casa, está vendo aquele velho morrote? Acorde mais cedo num domingo e caminhe até o topo. Mas não vá sozinho! Leve uma amiga, o namorado ou os filhos. Leve um chocolate quente para celebrar o nascer do sol. Isto é tudo o que basta para adquirir o vício. E subir montanhas não é um vício daqueles difíceis de largar. Quanto mais você sobe, mais quer subir. Quanto mais picos conhecemos, mais queremos visitar.

Subir para respirar

Na montanha respiramos mais e melhor. As caminhadas são exercícios aeróbicos, e quanto mais inclinado o terreno, melhor é o treino para o fôlego. O ar da montanha... Bom, o ar da montanha dispensa comentários.

Subir para curtir os amigos

A turma é divertida? Topa tudo? Vamos todos para a montanha! A diversão começa nos convites: saber quem vai, quem fica, etc. Depois, arrumar a tralha, encher cantil, limpar (!) as botas e escolher a barraca. Até que chega a hora da subida, cheia de surpresas. No topo, a satisfação de "chegar" e cumprimentar a lua. Dormir e ser acordado pelo sol, para então descer e começar a programar a próxima caminhada.

Subir sem tempo

"Como assim? Se eu não tenho tempo, como vou subir?" "Sem tempo para chegar, eu quis dizer". "Mas se não dá para chegar, para quê eu vou subir? "Numa subida, você é o dono do seu tempo e do seu ritmo. Caminhar é uma atividade cujo desempenho depende de quem a pratica. Existem aqueles que sobem correndo e existem aqueles que percebem cada flor do caminho. Esta é forma mais gostosa de subir montanhas: cada um no seu passo, da forma que dê mais prazer.

Subir para conversar

Na montanha conversa-se muito. Às vezes conversamos com o colega do lado, mas na maioria das vezes conversamos com nós mesmos. É quase inevitável. Praticamente tudo numa caminhada acontece por instinto. Não precisamos raciocinar para caminhar, para respirar ou para olhar ao redor. Isto libera a nossa mente para passar a vida a limpo. A montanha se transforma assim em companheira atenta e paciente, em psicóloga e em confidente.

Subir até parar

E quando é tempo de parar? Nunca. Existem vovôs e vovós que sobem montanhas de mãos dadas e crianças que deram seus primeiros passos nas encostas de alguma serra. Subir montanhas é um exercício sem restrições. Não devemos ter uma boa saúde para subir montanhas, mas sim, devemos subir montanhas para ter uma boa saúde.

"Enfim, devemos subir montanhas para ver o que há do outro lado e então querer ir mais longe. E lembre-se: uma montanha nunca é vencida, é conquistada! (você vence ou conquista uma amizade?)".

Fonte da minha postagem A magia da montanha

Texto de "Flávio Nogueira de Melo Oliveira", retirado do site UNICRED

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Imagens panorâmicas de montanhas


O amigo, ex-escalador e atualmente piloto de parapente Luciano “Tijolo” Corrêa, está com um novo hobby bem interessannte: fotos panorâmicas (Vista Panorâmica).

Esse sistema de fotografar permite criar imagens alucinantes, que colocadas dentro de um pluggin shockwave, cria um arquivo que você pode girar em todas as direções. Confira a imagem que o Tijolo fez do topo do Bauzinho, em São Bento do Sapucaí:

Parapente e escalada

Fonte: Blog Eliseu Frechou

Desafio dos Criminosos


Engraçado como nada funciona...

Criam-se APAs, Parques, Monumentos Naturais,mas nada funciona como deveria.
A sigla APA significa: Àrea de Proteção Ambiental. Um Parque é uma UC, que
quer dizer Unidade de Conservação. Uma APA, portanto, é uma área que precisa de proteção e uma UC de conservação.

Não é o que acontece.

APAs e UCs estão virando palco para famigeradas corridas de aventura. Não
tenho nada contra esta atividade, só que um Parque Nacional ou uma APA são
locais inadequados a este tipo de prática.

Uma prova de corrida de aventura, como o próprio nome já diz: é uma corrida.
Além disso, este tipo de prova coloca uma média de 600 pessoas correndo pra
chegar em 1º lugar. Em razão disto, mudas de árvores são pisoteadas,
atalhos abertos, curvas de nível sendo eliminadas em função da "aventura",
pela gana de ganhar.

Uma equipe é constituída de 4 pessoas que desembolsam no mínimo 200 reais de inscrição para empresas que, na maioria das vezes, são virtuais.

O mais chocante é que estas empresas possuem um poder misterioso de passar
por cima de normas estabelecidas dentro de UCs, como o acesso a áreas
intangíveis (áreas delicadas, com espécies nativas que requerem cuidado e
preservação) e em corridas, já que faz parte do plano de manejo dos Parques
a proibição de corridas. O discurso dos organizadores destas provas se
justificam por conta do contato com a natureza. Só que esta é uma péssima
forma de contato. Para ser mais clara, estes corredores não estão nem aí pra
natureza. A utilizam apenas como um palco aonde superam obstáculos, não
importando como, nem que a vegetação e o terreno se sacrifiquem.

Hipocritamente e fraudulento, ainda é o discurso de que reparam os danos
causados. Isto é, eles reconhecem que causam danos, mas não houve até agora
nenhuma reparação com relação ao Ecomotion no Parque Nacional de Itatiaia,
Parque Nacional da Serra do Órgãos e Parque Estadual dos 3 Picos.

A sociedade precisa estar a par de como as coisas funcionam e não funcionam
na área ambiental.

Domingo, dia 16 de novembro uma prova chamada Desafio dos Fortes (fortes o
suficiente para arruinarem uma trilha) acontecerá no recém inaugurado
Monumento Natural do Morro da Urca e Pão de Açúcar. Mais de 300 pessoas
subirão alucinadamente a trilha do Morro da Urca e descer outra sem curvas
de nível (aberta exclusivamente para esta prova) até o forte São João, na
Urca.

A trilha do Morro da Urca é uma trilha popular, bastante freqüentada, recém
recuperada (e ainda em processo de recuperação) pela FEMERJ - Federação de
Montanhismo do Estado do Rio de Janeiro e da Companhia Aérea Pão de Açúcar.
Por força de lei, o Morro da Urca é hoje uma APA. Por conta disso, não
poderiam ser realizadas provas competitivas ou corridas, que aceleram o
processo de erosão. Mas a Secretaria Municipal de Meio Ambiente autorizou
esta prova, organizada por uma empresa virtual em parceria com o exército.

Esclarecendo, o exército faz parte do Conselho Gestor do Monumento Natural,
e como freqüentadora da Urca, desde que o Monumento foi inaugurado nunca vi nenhuma atitude em favor aquela área. Justamente o exército, que tem como desígnio a proteção de nosso território. Muito pelo contrário, retiraram a presença dos guardas na entrada da pista, deixam ciclistas entrarem, pessoas com cachorros e ainda utilizam de forma lucrativa uma área que deveria ser conservada e protegida, incluindo-se os freqüentadores. Eu, por exemplo, fui assaltada ali, por dois cabos do ECEME.

O Monumento Natural está abandonado! E ainda querem eleger o Pão de Açúcar como uma das sete maravilhas do mundo.

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Rosane Camargo

Terra Sem Fronteiras O Livro


Tive o grande prazer de conhecer a Joyce e o Cláudio Guimarães na Adventure Sports fair deste ano , e fiquei com água na boca ouvindo as histórias deles, da vontade de chegar em casa arrumar as malas e sair por este mundão, apesar que sei que as coisas não funcionam assim, pois não é fácil se organizar , correr atrás de patrocínio, ser recebido nas empresas,deixar o conforto da casa e da família para trás, mas uma coisa eu sei, vale a pena este esforço, parabéns, obrigado pela simpatia com que fui recebido no estande de vocês e que venham muitas outras viagens por ai...sucesso sempre

SOMOS FEITOS DE AVENTURA

Luzia de Maria

“Você pode comprar uma passagem aérea e desembarcar no fascinante mundo dos exageros, o Alasca. Mas conhecê-lo de carro, saindo do Brasil, percorrendo toda a América é realmente algo inusitado e fantástico.” Assim avalia a autora do livro. Assim avaliamos nós, que bebemos essa aventura no sabor das palavras, construindo na imaginação os cenários e experimentando as emoções através da leitura. Sair do sul do Brasil num Land Rover, subir toda a América do Sul, atravessar a América Central, cruzar os Estados Unidos e o Canadá e banhar-se nas águas do Mar Ártico é proeza de quem muito ama o conhecimento. Porque, mais do que tudo, o que fica é a certeza do conhecer de perto, do verdadeiramente conhecer, co-nascer, nascer com. Este, afinal, é o significado de conhecer. Leia mais um pouco

Entre aqui e compre o seu livro

Site:
Terra sem Fronteiras

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Estudante brasileiro desaparece na Bolívia após anunciar escalada


Imagem de 2005 mostra o monte Sajama, em Oruro, na Bolívia (Foto: Divulgação/Wikimedia Commons)

A alguns dias que venho acompanhando o desenrolar dos fatos, e fico me perguntando até quando as pessoas vão continuar se expondo a riscos desnecessários, não sou contra a nos aventurarmos por este mundão e espero que esta história tenha um final feliz.

Sei que isso é um assunto polêmico, todos nós gostamos de "sumir" as vezes por ai, mas não podermos nunca esquecer algumas regras básicas de segurança.

Quem não se lembra da história de sobrevivência do escalador norte-americano Aron Ralston, que foi explorar um cânion remoto nos confins do Colorado, nos Estados Unidos, e acabou preso por seis dias, com a mão direita esmagada por uma pedra de meia tonelada, ele acabou tendo que corta-la com um canivete,pois ninguém sabia onde procurar,já que ele não deixou falado com ninguém. Uma das frases que ele disse e que eu não esqueço foi:

"Você escolheu vir aqui hoje; você escolheu este cânion por conta própria. Você escolheu não contar a ninguém onde estava indo."

É assim que funciona, você que escolhe aonde quer ir , ninguem te força a fazer isso, mas pelo mesno você tem que estar pereparado para o que possa acontecer


Pra saber mais: No meio do caminho tinha uma pedra

Uma regra que acho vital e estar preparado para o que se vai fazer, imprevistos acontecem, um bom curso, muitas informações, ficar de olho na previsão do tempo,saber onde se vai passar a noite, deixar avisado pra onde se esta indo, estar preparado pra se abortar uma aventura, ter cuidado pra não se ferir, torcer um pé a 2 kilometros de casa é uma coisa, mas numa montanha, cansado e com fome é outra, até mesmo uma dor de barriga pode te levar a morte, a baixo coloco um link para o Blog Cordada Infinita onde podemos encontrar várias dicas, mas lembrem-se, nada substitui a experiência, estar preparado é a regra fundamental.

RESUMO: As 10 Dicas + importantes para uma Caminhada Segura

Para entender melhor o caso do brasileiro desaparecido seguem dois links:

Estudante brasileiro desaparece na Bolívia após anunciar escalada

Resgate encontra mochila de estudante brasileiro desaparecido na Bolívia

Saiu uma analize muito interessante sobre este desaparecimento do brasileiro Rodrigo Oleinski no site Alta Montanha escrita pelo Pedro Hauck , Clique aqui para ler a matéria

Fontes consultadas:

G1.Globo.com

Revista Gooutside

Blog Cordada Infinita

Decreto de Lula permite que milhares de grutas sofram 'impactos negativos irreversíveis'




Clique aqui e ouça a entrevista com Marcelo Rasteiro, secretário-executivo da Sociedade Brasileira de Espeleologia

Fonte: Rádio CBN

A cegueira das civilizações

Jared Diamond diz que o sucesso de
sociedades do passado não as deixou
ver o perigo ambiental criado por elas
próprias. Ele teme que isso se repita


Diogo Schelp

AFP

NATUREZA NA LATA DO LIXO
Rio poluído em Jacarta, na Indonésia: cada pessoa produz 5 toneladas de lixo por ano


O homem nunca tirou tanto do meio ambiente como nos últimos cinqüenta anos. O avanço acelerado sobre a natureza é o efeito colateral do nosso sucesso. Vista pela perspectiva dos avanços relativos de cada civilização, a nossa exibe brilho sem igual. A fartura inédita de alimentos, a tecnologia para salvar vidas e colocar foguetes na Lua e a compreensão científica dos fenômenos naturais nunca foram maiores. A contrapartida preocupante são a perda acelerada de biodiversidade e a degradação do meio ambiente, a pressão sobre os estoques de água potável, o excesso de pesca nos oceanos e indícios de mudanças climáticas causadas pela ação do homem. O que esse processo mostra é que os recursos naturais podem estar sendo consumidos em velocidade maior que a de reposição do planeta. Há o risco de não sobrar o suficiente para as gerações futuras.

A respeito disso, vale a pena prestar atenção no que diz o americano Jared Diamond. Geógrafo da Universidade da Califórnia, ele é autor de um livro de grande repercussão, Armas, Germes e Aço, lançado há seis anos. Nele, explica como fatores ambientais influenciaram a ascensão de muitas civilizações. Dessa maneira, a disponibilidade de animais e plantas passíveis de ser domesticados ajuda a explicar por que o Ocidente conquistou o restante do mundo – e não o inverso. Ou, em outras palavras, por que foram os espanhóis que desembarcaram no México, e não os astecas na Espanha. Mais recentemente, Diamond estudou o declínio e o sucesso de várias sociedades do passado e acredita ter encontrado um padrão na catástrofe: o desastre ambiental provocado por elas foi decisivo no próprio declínio. A queda de um povo nunca é o resultado de um único fator, diz o geógrafo. Ele pode simplesmente ser aniquilado por um invasor poderoso. Outras vezes, o colapso é provocado pela perda de uma conexão vital – um freguês tradicional para seu único produto de exportação, por exemplo. Pode ocorrer uma mudança climática ou um desastre natural. O elemento isolado mais poderoso, contudo, pelo menos nos exemplos estudados, foi a degradação ambiental. Quando a população cresce, em decorrência do sucesso da sociedade, a pressão por alimento se torna excessiva para os recursos naturais. O resultado é a fome, que leva à desagregação social e a guerra civil.

De qualquer forma, no seu entender, a questão mais importante é o modo com que a sociedade reage aos quatro problemas citados. O sucesso pode cegar as pessoas para os riscos de seu próprio comportamento. Os mesmos valores que permitiram a ascensão daquele povo podem igualmente levá-lo à ruína. O exemplo dessa situação, apresentado pelo geógrafo, não é do passado, e, sim, dos nossos dias. A cultura do consumo permitiu a criação do grau de riqueza da sociedade moderna. O risco é o de que os recursos naturais não dêem conta de atender à demanda, fazendo com que a sociedade volte atrás. Diante da necessidade de alimentar uma população crescente, a civilização maia, a mais brilhante entre as pré-colombianas, devastou a mata, expondo a terra à erosão. Por fim, as colheitas fracassaram e a fome dizimou a população. Envolvidos em guerras permanentes e golpes de Estado, os reis maias não foram capazes de pensar nas gerações futuras.

Antonio Ribeiro

PESCA E MATA AMEAÇADAS
A pesca excessiva dizimou os cardumes de atum. A Amazônia já perdeu um quinto de sua floresta (acima, queimada em Rondônia)



Diamond acredita que o mesmo tipo de desatenção para com o futuro possa estar ocorrendo atualmente. Há realmente sinais inequívocos de como o homem moderno já está sendo prejudicado pelo uso depredatório que faz dos recursos naturais:

• O consumo de água cresceu seis vezes no último século, em grande parte para aumentar a produção de alimentos. O resultado foi a redução da oferta de água para uso humano. Um terço da população mundial vive em regiões com escassez de água, proporção que deve dobrar até 2025. Metade dos africanos, asiáticos e latino-americanos sofre de alguma doença relacionada à falta de acesso a uma fonte de água limpa.

• O uso de petróleo aumentou sete vezes nos últimos cinqüenta anos. A queima de combustíveis fósseis contribui para a poluição do ar, que, segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde, mata 3 milhões de pessoas por ano.

• Os gases emitidos por automóveis, pela indústria, pela decomposição do lixo e pelo desmatamento de florestas tropicais contribuem para acelerar o aquecimento global. Nas últimas décadas, a temperatura média do planeta subiu 1 grau. Como resultado, 40% do gelo do Ártico derreteu no último meio século, fazendo subir lentamente o nível dos oceanos. O desequilíbrio climático traduziu-se também em maior quantidade de secas em algumas regiões e inundações em outras.

• A exploração do estoque dos principais peixes de valor comercial ultrapassou a capacidade de reposição da espécies. A pesca industrial já reduziu em 90% a população dos grandes peixes oceânicos.

• Um quarto da área terrestre é usada, hoje, para a produção de alimentos (agricultura e pecuária). Como as melhores áreas para a agricultura já estão em uso há bastante tempo, a fertilidade do solo caiu 13% nos últimos cinqüenta anos. Com isso, tornou-se necessário o uso de maior quantidade de adubos químicos e o avanço sobre terras periféricas ou ocupadas por florestas. Um quinto da Amazônia brasileira já desapareceu neste século.

O paradoxo é que a mesma eficiência em explorar – e, por conseqüência, danificar – os recursos naturais foi o que permitiu à humanidade atingir o padrão atual de conforto. Nunca o ser humano levou uma vida tão boa. Nas últimas quatro décadas, a renda per capita mundial triplicou. A proporção de pobres diminuiu. Jamais uma parcela tão grande da população mundial teve igual acesso a serviços básicos de saúde, alimentação e moradia. A expectativa média de vida passou de 50 para 79 anos em um século. Entre 1960 e 2000, a população mundial dobrou (de 3 para 6 bilhões) enquanto a economia cresceu seis vezes. Duas forças exercem maior pressão sobre o planeta: o crescimento da população global e a melhoria no nível de vida dos moradores dos países pobres. A ONU estima que em 2050, atingiremos o ápice populacional, com 8,9 bilhões de pessoas.

Um dos dilemas existenciais da atualidade é o seguinte: quantas pessoas vivendo com padrões de consumo do Primeiro Mundo o planeta é capaz de sustentar? "A natureza não poderá dar conta sequer dos atuais níveis de consumo, que dizer se 1 bilhão de pessoas, a maioria na China, tiverem acesso à sua primeira geladeira nos próximos dez anos", disse a VEJA o americano Stuart Pimm, especialista em políticas ambientais da Universidade Duke, nos Estados Unidos. "A solução para o problema não é barrar o desenvolvimento econômico, mas tomar decisões mais espertas em relação ao meio ambiente e evitar os desperdícios", completa Pimm. Várias características nos distanciam das sociedades estudadas por Diamond. Tratavam-se de povos isolados, a maioria deles em ilhas ou no meio de florestas impenetráveis, bem diferentes da sociedade global em que vivemos. Em nenhuma outra época alcançou-se o conhecimento que temos agora da relação de causa e efeito existente entre a nossa interferência na natureza e o modo com que isso pode nos atingir. As sociedades do passado não tinham conquistado a tecnologia que hoje nos permite enfrentar e solucionar os problemas ambientais. A tecnologia pode salvar a civilização.

"A humanidade não precisa voltar a andar de carroça para evitar a destruição dos recursos naturais", disse a VEJA o biólogo americano George Woodwell, um pioneiro da ecologia moderna. "Basta mudar um pouco os hábitos atuais de desperdício e substituir as tecnologias poluentes." Woodwell foi um responsáveis pela descoberta dos efeitos nocivos do DDT, nos anos 60. O produto foi proibido nos Estados Unidos na década de 70 e, em 1985, no Brasil. Quatro décadas atrás, o avanço na tecnologia agrícola multiplicou a produção de alimentos e permitiu o aumento da população mundial. Chamou-se a isso revolução verde. A parte negativa foi o uso indiscriminado de produtos químicos, entre eles alguns inseticidas que depois se mostraram devastadores para a saúde humana e para o meio ambiente, como o DDT.

Isso foi resolvido com novas gerações de defensivos e com o melhoramento genético das sementes, os chamados transgênicos. São lavouras que reduzem sensivelmente a necessidade de insumos químicos. Outro exemplo é a queima dos derivados de petróleo, cujos gases estão entre os maiores responsáveis pelo aquecimento global. Melhorias tecnológicas permitiram que o consumo total de combustível, em relação ao produto interno bruto dos Estados Unidos, tenha caído a quase a metade desde 1973. Os combustíveis fósseis terão de ser substituídos por fontes alternativas de energia, pois a estimativa é a de que o consumo só possa ser mantido, nos níveis atuais, por mais meio século. A tecnologia para isso – fissão nuclear, energia eólica ou a célula a hidrogênio – já existe. Nem sempre é simples convencer uma sociedade a mudar seus hábitos. "As pessoas têm dificuldade em se preocupar com questões que parecem muito distantes e incertas, como o aquecimento global", disse a VEJA o jurista americano Richard Posner, autor de Catástrofe – Risco e Resposta. Nesse livro, ele analisa as possibilidades de a humanidade vir a ser aniquilada por cataclismos naturais ou causados pelo homem.



O teórico do colapso


Diamond: "O consumo americano funcionava enquanto tínhamos recursos infinitos"

Em Armas, Germes e Aço, lançado em 1999, o geógrafo Jared Diamond explicou por que a Europa dominou o mundo. Em seu novo livro, Colapso, há trinta semanas na lista dos mais vendidos nos Estados Unidos, ele analisa o que leva as sociedades ao fracasso. Aos 68 anos, Diamond, da Universidade da Califórnia, concedeu a seguinte entrevista a VEJA.

O SENHOR DIZ QUE O COLAPSO OCORRE, EM GERAL, QUANDO AS SOCIEDADES ESTÃO NO AUGE. POR QUÊ?
O colapso tende a ocorrer no auge do poder porque é justamente quando a sociedade tem a maior população, o que exige uma quantidade cada vez maior de recursos retirados da natureza. Os recursos esgotam-se com rapidez e ela se torna vulnerável a calamidades. Em geral o colapso é repentino, porque os problemas são relacionados. Em termos simples, significa que a incapacidade de produzir alimentos suficientes leva a revoltas populares, que, por sua vez, causam a derrubada de governantes e guerras civis.

POR QUE HÁ SOCIEDADES CAPAZES DE PLANEJAR A LONGO PRAZO, EVITANDO A DESTRUIÇÃO DE SEUS RECURSOS NATURAIS, E OUTRAS NÃO?
Um fator é o tipo de problema ambiental enfrentado. O Japão tinha um grave problema de desmatamento no século XVII. Mas se trata de uma ilha bastante úmida e com muita chuva. Lá as árvores crescem com bastante rapidez. Já na Ilha de Páscoa, onde a civilização rapa nui devastou os bosques, o clima é seco. A mata demora para se restabelecer. Outro fator é a maneira como a sociedade reage diante da devastação do meio ambiente. Os japoneses tentaram resolver o problema, pois tinham consciência de que seus filhos iriam precisar daqueles recursos. Os polinésios da Ilha de Páscoa não pararam até arrancar a última árvore.

ATÉ QUE PONTO OS VALORES CULTURAIS DETERMINAM SE UMA SOCIEDADE SERÁ CAPAZ OU NÃO DE LIDAR COM O USO CORRETO DOS RECURSOS NATURAIS?
Os valores culturais de fato têm influência no sucesso de uma sociedade. O maior perigo está em valores culturais que funcionaram bem durante séculos e, de repente, deixam de ser adequados às mudanças. Nesse caso, os valores que antes eram positivos e ajudaram aquela sociedade começam a atrapalhar. O exemplo são os Estados Unidos. O país enriqueceu e se tornou o mais rico do mundo sendo consumista. Isso funcionava muito bem enquanto ele dispunha de recursos infinitos. Hoje, o hábito cultural americano de consumo exacerbado pode comprometer seriamente nossa sobrevivência.

POR QUE, MESMO QUANDO IDENTIFICAM UM RISCO AMBIENTAL, ALGUMAS SOCIEDADES RELUTAM EM PROCURAR UMA SOLUÇÃO PARA ELE?
A pergunta poderia ser: por que existem sociedades que aprendem com os erros enquanto outras não? O fato é que, muitas vezes, há conflitos de interesse que impedem as autoridades de tomar atitudes para evitar o colapso. Algumas pessoas ficam ricas causando o problema ambiental, enquanto o restante da sociedade sofre com ele. Se esses indivíduos fazem parte do governo ou o influenciam, fica difícil resolver a questão.

O FATO DE VIVERMOS EM UMA SOCIEDADE GLOBALIZADA SIGNIFICA QUE O COLAPSO DE UMA SOCIEDADE IMPORTANTE PODE SE TORNAR GLOBAL?
Sim. Os atentados de 11 de setembro de 2001 contra o World Trade Center, nos Estados Unidos, tiveram reflexos políticos e econômicos sobre outras sociedades. Não chegaram a causar um colapso, mas ilustram como o que acontece em uma nação importante tem potencial para afetar o restante do mundo. Se um país grande, como os Estados Unidos, entrar em declínio, isso com certeza afetará o resto do planeta.

Clique aqui e veja a entrevista na íntegra

Fonte: Revista Veja

Um dia a terra vai adoecer. Os pássaros cairão do céu, os mares vão escurecer e os peixes aparecerão mortos na correnteza dos rios. Quando esse dia acontecer, os índios vão perder o seu espírito. Mas vão recuperá-lo em seguida, para ensinar ao homem branco a reverência pela sagrada terra. Aí, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do arco-íris para terminar com a destruição. Será o tempo dos guerreiros do arco-íris." Olhos de Fogo

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A Verdadeira história das coisas



Já se perguntou de onde vem todas as coisas que compramos e pra onde vão quando nos desfazemos delas?

Com o crescimento da produção de aparelhos eletroeletrônicos e a rapidez com que estes aparelhos se tornam obsoletos, é absurdo o número de equipamentos que são substiuídos pelas pessoas, principalmente aquelas aficcionadas por tecnologia ou mesmo por força de suas profissões. Muitas pessoas doam ou vendem seus antigos equipamentos; mas, infelizmente, uma grande quantidade ainda vira lixo eletrônico.

Jogar fora ou trocar um bem de consumo não é, decididamente, o melhor negócio para o ambiente. O descarte desenfreado desses produtos tem provocado problemas ambientais sérios, principalmente por aqueles aparelhos que contêm material de difícil decomposição na natureza, como o plástico, o metal e o vidro. E a situação piora muito quando os aparelhos contêm em sua composição, materiais pesados, altamente prejudiciais à saúde do homem e do ambiente, como pilhas, baterias e produtos magnetizados, que, ao serem descartados inadequadamente, liberam substâncias tóxicas que penetram no solo, contaminam os lençóis freáticos e, conseqüentemente, aos seres humanos.

Se pararmos para refletir na quantidade absurda de cerca de mais de 50 milhões de toneladas de lixo deste tipo que é descartada incorretamente, repensaríamos nossos hábitos de consumo e , quem sabe, passaríamos a ter atitudes mais responsáveis em relação ao uso de nossos aparelhos. Consertar equipamentos eletrônicos ou eletrodomésticos pode ser mais vantajoso economicamente, além de ser ecologicamente mais adequado. Em muitos casos, o custo do conserto de um eletroeletrônico não ultrapassa 40% do valor de um bem novo.

Se você é um consumidor consciente (se não o é, já está na hora de começar, não acha?), ao levar seus equipamentos ao conserto, analise, com atenção, o custo do serviço de reparo ou manutenção; a qualidade da assistência técnica (conserto mal feito, não é bom, certo?); e a originalidade das peças a serem substituídas. Ou, se você não abre mão de um novo modelo do mercado, procure doar seu eletroeletrônico a instituições sociais ou educacionais, que poderão fazer um bom uso deles por mais um bom tempo. Ou, encaminhe-os para a reciclagem, pois seus componentes podem ser reaproveitados em novos aparelhos. Assim, seu bem terá aumentada sua vida útil, e o ambiente será carinhosamente agraciado por sua atitude ecoconsciente.

Tenho observado que, quando preciso utilizar os serviços técnicos de reparo ou mantutenção de meus eletrônicos ou eletrodomésticos, preciso esperar um tempo maior do que costumava esperar antes, devido ao acúmulo de trabalho dos profissionais que oferecem estes serviços. Isto mostra duas coisas: Felizmente, ainda há pessoas que estão mais conscientes em relação a seus hábitos de consumo (ou estão mais preocupadas com seu próprio bolso). Seja lá qual for a razão, repito o que costumo dizer: lucra o ambiente e a geração futura será beneficiada por nossas ações responsáveis .


Fonte:Faça a sua parte

Quase sempre as coisas que não usamos mais tem um peso muito grande para a natureza,pensem nisso quando acharem que precisam de algo.


Eddie Vedder
fez uma música para o filme Into The Wild que diz tudo.

Society

É um mistério pra mim
Nós temos uma ambição que concordamos
Você pensa que você tem o que quer mais do que você precisa
Até você ter isso tudo, você não esta livre.

Sociedade sua raça louca
Espero que você não fique tão só sem mim
Quando você quer mais do que possui, você pensa que precisa.
E quando você pensa mais do que você quer, seus pensamentos começam a sangrar.

Acho que preciso encontrar um lugar maior
Pois quando você tem mais do que você pensa, você precisa de mais espaço
Sociedade, realmente loucos
Espero que você não esteja tão só sem mim.

Pense naquelas coisas, mais ou menos, menos é mais
Mas se menos for mais, como você conseguira marcar?
Parece que cada ponto que você faz, você caiu um degrau
Parece que você ta começando do topo ... Você não pode fazer isso

Sociedade tenha pena de mim... Espero que você não fique triste se eu não concordar
Sociedade, realmente loucos.
Espero que você não esteja tão só sem mim.


Estes três filminhos mostram que nem sempre as coisas são como imaginamos.







ObS:Cortei algumas partes da música que se repetiam.

Prática de escalada leva esportistas a desbravarem ilhas

RIO - As ilhas do mar do Rio são a paisagem oficial das praias cariocas. Mas, enquanto a maioria dos banhistas contempla, alguns desbravadores vêem naqueles picos de rocha que brotam das águas calmas o palco de suas aventuras. De acordo com reportagem publicada na edição deste domingo do jornal O GLOBO, são os escaladores insulares, que já conquistaram vias nas rochas de quatro ilhas voltadas para mar aberto da cidade: Cagarra e Redonda, em frente à Ipanema; Pontuda, que pertence ao arquipélago das Tijucas, na Barra; e Rasa, em Guaratiba. ( Veja fotos das ilhas de alpinistas )

É preciso ser muito mais que um simples aventureiro para encarar uma escalada insular. Muitas vezes, chegar à base da rocha é tão ou mais difícil que a conquista do pico. André Ilha, que além de presidente do Instituto Estadual de Florestas (IEF) é um escalador apaixonado pelas ilhas do Rio, fala sobre o desafio.

Clique nas imagens para ver no tamanho original:




Fonte O Globo

Carro voador vai cruzar o estreito de Gibraltar

Parajet Skycar é uma mistura de automóvel com parapente

O carro voador é uma das grandes ambições da indústria automobilística. Diversos modelos com turbinas de avião e asas já mostraram suas intenções, porém poucos decolaram. Fugindo de tendências tecnológicas, o Parajet Skycar promete voar com uma proposta simples e mais barata: o parapente.

Muito usado no litoral brasileiro, o parapente foi a solução encontrada pelo projetista britânico Paul Moller para sua jornada épica programada para janeiro de 2009. A bordo do Parajet Skycar, Moller pretende voar de Londres até o Deserto do Saara, no Marrocos, atravessando pelo céu o estreito de Gibraltar, que separa a Europa da África.

Segundo o idealizador do projeto, o carro é uma amostra de que o parapente pode ser viável para automóveis, ao menos para o lazer. Impulsionado por uma hélice na traseira, o carro voador poderá alcançar 110 km/h de velocidade máxima e voar a mais de 4.500 metros de altitude por cerca de 300 km.

Além de voar, o Parajer Skycar também é um autentico veículo off-road. Semelhante a um baja, o carro possui suspensão independente e carroceria reforçada para suportar solavancos e pousos, é claro. Se aventura for concluída com êxito, o criador do carro voador inglês promete lançá-lo no mercado em 2010.

Fonte: Revista Auto Esporte

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Sobre os elásticos (STRING)

O uso de fitas de nylon, tubulares ou planas, começou a ser amplamente difundido por todo o mundo a partir dos anos 70, no Brasil também vêm sendo usadas desde então, junto com elas os elásticos.

Como solteiras, estribos, em escaladas de dificuldade e até mesmo em ancoragens, mas principalmente elas são ótimas para diminuir o atrito causado por travessias e zig-zags, além de muitas outras utilidades, as fitas são leves e versáteis, porém é com um pouco mais de energia que peço a todos, até para aqueles mais experientes e que como eu até então, estavam acostumados a tal procedimento: muito cuidado e atenção, e, neste caso até algumas restrições, para a utilização de elásticos (principalmente do tipo STRING da Petzl) em fitas longas. A minha recomendação é para que os elásticos sejam usados apenas em costuras do tipo expressa, de até 40 cm no máximo, e que por tanto não precisem ser dobradas para serem levadas no bodriê.

Esse aviso é para todos, mas principalmente para quem costuma dobrar a fita dando uma volta com esta e clipando primeiro por dentro do mosquetão reto, e então a fita é passada no curvo, desta forma uma costura longa é dobrada ao meio, o que pode resultar em imenso potencial de perigo caso a fita seja clipada primeiro no mosquetão curvo (ou preso pelo STRING), conforme pode ser facilmente percebido no desenho que segue:



Fonte:Bernardo Collares Arantes/Lista da femerj

Chapada Diamantina está virando cinzas

Quando se pensa em visitar a Bahia, um dos primeiros lugares que vêm à cabeça é a Chapada Diamantina, no centro do estado. Conhecida pela gama de atrativos para o ecoturismo e recheada de cavernas, a região passa por um momento difícil. No dia 3 de outubro, foram avistados os primeiros focos de incêndio da temporada dentro do parque nacional, com 152 mil hectares de campos rupestres, Mata Atlântica e Cerrado.

Há cerca de um mês, no entanto, as chamas ganharam força. Resultado: cerca de metade da área ocupada pela unidade de conservação já virou cinza. Trata-se da maior tragédia ambiental de sua história. “Todo o impacto poderia ter sido minimizado. Mas a divisão do Ibama e a criação do Instituto Chico Mendes deixaram todas as unidades de conservação federais órfãs”, diz Cézar Gonçalves, analista ambiental do Parque Nacional da Chapada Diamantina.

A situação entrou, faz tempo, em estado de emergência. “É um verdadeiro Inferno de Dante”, relatou Gonçalves há cerca de duas semanas. De lá para cá, o cenário só fez piorar, o que levou o servidor a enviar uma carta de desabafo carregada de emoção para os endereços eletrônicos de pessoas próximas. O teor era de profunda decepção com a atitude do governo federal, diretamente responsável pela falta de controle dos incêndios.

“A verdade é que a gente faz de conta que administra um parque nacional. Ou alguém em seu juízo normal pensa que uma área com 152 mil hectares, com mais de 100 famílias morando dentro, cercada por cinco cidades que, de alguma forma, dela se utilizam para atender a suas necessidades, pode ser administrada por cinco analistas ambientais e está tudo bem?”, indaga Cézar no texto. Logo depois, ele diz que a omissão do ICMBio e do Ibama em relação às áreas protegidas do país é tão grande, que o parque perde o sentido de existir.

Leia a matéria na íntegra no site: O ECO

Lançamento MONTANHAS do Rio Calendário 2009 | Mar de Idéias navegação cultural



LIVRARIA DA TRAVESSA

Pancas a cidade paraiso

Pra quem curte praticar esportes, Pancas é um ótimo destino.Apesar da pouca infra-estrutura para receber o turista ,os atrativos e a simpatia de seus moradores compensa a viagem, a cidade tem opções para todos que gostam de praticar esportes ao ar livre, do Vôo livre a escalada, passando por ótimas trilhas e cachoeiras.

O vôo livre

A rampa Clementino Izoton, localizada na Pedra da Colina, em Pancas, é considerada pelos praticantes como um dos mais belos locais de vôo do Brasil, ela já foi alvo de muitas competições importantes, nela existe a possibilidade de vôos 'cross-country' (de longa distância) em direção a Colatina e Linhares, além de térmicas fortes.

Trilhas
Uma opção é subir a trilha que leva a rampa de vôo livre caminhando, vale à pena, caminhada tranqüila, passando quase toda por dentro da mata.

Outro lugar que merece uma visita é o Salão de Pedra ou Gruta do Índio, Localizado próximo a sede do município, a gruta é formada pelo posicionamento e encaixe de rochas gigantes, antigas historias afirmam ser local de antiga moradia, pelo mato e lavouras ali existentes. Os relatos de moradores também afirmam ser possível entrar pela sua base e escalar uma chaminé que leva ao cume das rochas que a formam, algumas dezenas de metros acima. Possui salões de rocha relativamente grandes no seu interior, levando a crer que, realmente, o local foi moradia de índios no passado.

Escalada

Pedra da Agulha - É a segunda maior chaminé do Brasil com 500 metros de altura, é nela que fica a via de escalada chamada Chaminé Brasília, um imenso sistema de fendas largas e chaminés de larguras variadas, com cerca de 400 metros de extensão, classificada como sendo de 6º grau, devido à sua extensão e constância, ainda que não possua passagens individuais mais técnicas, a Chaminé Brasília já derrotou muitas cordadas modernas, que foram perdendo gás ao longo das entranhas da montanha.

Além da Pedra da Agulha, existem algumas outras montanhas desconhecidas e outras nem tanto como:

Pedra do camelo - Considerado o principal cartão postal da cidade; possui 720 metros de altura, localizada na comunidade de Palmital, fica a 3 km da cidade.


Pedra do leitão

Esta a 4,5 Km do Centro da cidade, pra chegar até ela é preciso seguir ate a comunidade Paranazinho.


Pedra da caraA montanha recebe este nome, porque ao olhar para ela, se vê a forma de um rosto de perfil. Esta localizada na comunidade São Pedro, possui aproximadamente 600 metros de altitude.

Pedra da gaveta
Fica a 3,5 Km do centro da cidade, ela possui uma via de escalada com 700 metros de extenção.

Para que pretende ir a Pancas, fica aqui a dica de como chegar:
Pancas situa-se cerca de 180km ao norte de Vitória, siga pela BR 101 até João Neiva. De lá, simplesmente siga as indicações para Pancas. Você sairá da BR 101 e entrará na "Rodovia do Café". É só ir seguindo a rodovia e as placas. Não tem erro.
Você passará por Colatina. De Colatina a Pancas são 52km. Próximo à metade deste trecho, há o trevo de Ângelo Frechiani. Faça o trevo. Aí são mais 23km. A viagem a partir do Rio de Janeiro é de aproximadamente 750km. De avião a melhor opção é até Vitória. Depois, de ônibus, a ligação com Vitória é feita 2 vezes ao dia pelas viações Pretti e Águia Branca ao custo aproximado de R$ 25,00 , nos horários de 7:15 e 15:30. O telefone da agência de passagens local é (27) 3726-1245. Para entrar em contato direto com a empresa Águia Branca, no disque passagem, ligue para 4004-1010

Outros pontos turísticos panquenses são:

Cachoeira do Bassani - Localizada a 3 km do centro da cidade
Cachoeira de Santa Ana - Um pouco mais distante, a 40 km da sede
Cachoeira e Prainha do São Luís - Esta bem próxima a cidade, a 2 km da sede
Cachoeira do Moraes - Vila Verde, um distrito próximo.
Parque das bromélias, na comunidade de Palmital e a unidade de conservação dos Pontões Capixabas e outras tantas opções.

Para que não conhece, ou só conhece a cidade de Pancas por foto segue link para uma câmera instalada no alto da rampa de vôo livre, em dias claros e sem nuvens é possível ver algumas magníficas montanhas, entre elas, a Pedra da Agulha e do Camelo.

Link para a Câmera

Se pedir senha:AVLP
AVLP

obs:Alguns Textos foram retirados da internet, cito a baixo algumas fontes da pesquisa

Fonte de pesquisa :

Século Diário

Webventure

AVLP-ASSOCIAÇÃO DE VÔO LIVRE DE PANCAS

Clube Excursionista Light

Para saber mais visite o site: Pancas online