terça-feira, 30 de setembro de 2008

Madeira plástica quer ser alternativa ecologicamente correta


Banco feito de "madeira plástica"

Produto não destrói o ambiente, além de ser uma solução barata.
Professores da PUC-Rio criaram um telhado verde


A tradicional madeira, que contribui para o desmatamento de milhares de árvores, já pode ser substituída pela "madeira plástica". O novo material é feito a partir de uma mistura de plástico, que vem de embalagens usadas e até de fraldas descartáveis, com fibras vegetais, que podem ser de coco e tapetes. Nessa mistura também entra a borra de café.

O material que sobra da produção das indústrias é todo moído e prensado a uma temperatura de 200º. A aparência do novo material não deixa nada a desejar ao visual da tradicional madeira.

O diretor da fábrica que produz o novo material, Marcelo Queiroga, lista alguns benefícios da "nova madeira". "Não precisa de manutenção e nem envernizar. Produziremos muitos quilos de madeira plástica por dia se levarmos em conta que, se entrar dez quilos de resíduos na fábrica, serão dez quilos de madeira plástica produzidas. Digo aos funcionários da fábrica que somos uns garis responsáveis".

A empresária Hanriette Soares apostou na novidade para construir o deck da piscina de sua casa. " Escolhi esse material por ter uma política ecológica bacana, uma proposta de reciclagem de lixo. Além de estar aliada à questão da durabilidade".

As construções tradicionais ainda são maioria, mas pesquisadores estão em busca de soluções ecológicas. Os professores do curso de arquitetura da PUC-Rio criaram o "telhado verde", como uma alternativa às telhas e ao concreto.

Alguns testes feitos no telhado comprovaram que a novidade é à prova de vazamentos e contribui para que se use menos o ar condicionado. De acordo com um dos inventores, professor Fernando Betin, uma das propiedades do material é acumular a umidade do ar, favorecendo a diminuição da temperatura do ambiente.

O "telhado verde" é feito com plantas que dispesam manutenção constante, madeira, uma manta impermeabilizante feita de pequenas pedras, que servem para facilitar o escoamento da chuva, e por cima terra.

Fonte: G1.GLOBO.COM

Seis reservas nacionais recebem incentivos do governo para atrair mais turistas

Os ministérios do Turismo e do Meio Ambiente lançaram um programa para incentivar o turismo nos parques nacionais. O orçamento, de R$ 28 milhões, contemplou seis reservas, que receberão melhorias em infra-estrutura, nas estradas de acesso e no atendimento aos visitantes. A intenção dos ministérios é proporcionar serviços com o mesmo nível dos parques internacionais.

Parque Nacional Aparados da Serra – RS


Araucárias predominam no parque


Cachoeiras e cânions marcam paisagem de Aparados

A área de mais de 10 mil hectares abriga os cinco maiores cânions do Brasil. A principal atração do parque, localizado na divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, é o cânion Itaimbezinho. A formação é a mais imponente na região, com 6 quilômetros de extensão. Há trilhas que levam até sua borda, onde é possível avistar as praias do Rio Grande do Sul. Também existem caminhos que levam até as cachoeiras originárias dos cânions. Aparados da Serra é o parque mais visitado do país. Porém, há grandes índices de desmatamento da vegetação do lugar, formada em sua maioria por florestas de araucárias.
O parque tem um auditório para 50 pessoas, centro de visitantes, espaço para exposição de fotos, banheiros, lojas de artesanato e estacionamento.

Parque Serra dos Órgãos – Rio de Janeiro


Paredões de rochas e mata atlântica

É no meio das cidades de Petrópolis, Teresópolis, Guapumirim e Magé que está encravado o Parque Serra dos Órgãos. Imensos paredões, inúmeras cachoeiras e a exuberante Mata Atlântica se espalham por 11,8 mil hectares, ideiais para a prática de trilhas. A melhor época para percorrer os caminhos do Parque da Serra dos Órgãos é no inverno, pois o clima seco ajuda a manter o pique da caminhada.
O parque tem espaços para acapamento próximos à portaria e centros de visitantes.

Chapada dos Veadeiros – Goiás


Trilheiros nos paredões em Veadeiros


Em Veadeiros, cristais "brotam" do chão

Considerado místico por inúmeros visitantes, é o local predileto para quem busca paz para meditar. Com 65,5 mil hectares, a Chapada dos Veadeiros fica no nordeste de Goiás e possui belezas carregadas de boas vibrações. Por estar localizado sob uma imensa placa de quartzo, há cristais “brotando” do chão. Também tem diversas cachoeiras, como a Salto I, com 120 metros de altura.

O parque é aberto para visitação de terça a domingo, das 8h às 17h. A entrada é permitida apenas com a companhia de um condutor de visitantes, e paga-se uma taxa que varia de R$ 3 a R$ 6 pela visita.

Parque Nacional do Jaú – Amazonas


Grande riqueza de fauna e flora amazônica


É o maior parque do Brasil, com mais de 2 milhões de hectares, e fica na Bacia do Rio Jaú. O local concentra a amior diversidade de aves e de peixes da Amazônia Central. Além de toda a exuberância da floresta, o visitante pode curtir as praias formadas nas margens do rio. O parque fica a seis horas de lancha a partir de Manaus. Deve-se evitar as visitas entre dezembro e abril, pois é o período mais chuvoso. Há alojamentos para pesquisadores e parada de barcos.

Parque da Serra da Capivara – Piauí


Pinturas rupestres são atrações na Serra da Capivara


Vista de uma das formações rochosas do parque


O parque, com 130 mil hectares, tem como centro a cidade de Teresina. Concentra em sua área inúmeros exemplos de pinturas rupestres, que atrai o turismo e ajuda a economia local em períodos de seca. Além do ecoturismo, este parque é voltado para a preservação arqueológica. É equipado com centro de visitantes, lanchonete e auditório.

Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses – Maranhão


Pôr-do-sol nos Lençóis Maranhenses

Este parque foi criado para preservar a beleza dos lençóis de areia branca que pintam o cenário deslumbrante da região. São 155 mil hectares de montes e lagoas azuis, formadas pela água entre as dunas. É recomendável o acompanhamento de um guia.

Por enquanto o parque ainda não possui infra-estrutura para visitantes. Para conseguir acomodação, é preciso viajar 4 horas de barco até Barreirinhas, cidade próxima aos lençóis.

SERVIÇO

Ministério do Turismo

Como chegar:

Aparados da Serra: tomar a RS-020, partindo de Porto Alegre em direção a São Francisco de Paula e Cambará do Sul. Partindo de Santa Catarina, pegue a BR-101 sentido Praia Grande

Parque dos Órgãos: seguir pela Rodovia Rio-Petrópolis (BR-040) até a Rodovia para Teresópolis e Avenida Rotariana, ou pegue a BR-116 (km 98), em Teresópolis

Chapada dos Veadeiros: pela BR-020, partindo de Brasília em direção a Formosa, depois seguindo pela GO-118 em direção a Alto Paraíso. Em seguida, pegar a GO-239 por mais 39 km em estrada de terra, que está em processo de asfaltamento

Parque do Jaú: acesso fluvial através do Rio Negro por meio de barco ou hidroavião. Acesso terrestre pela estrada Manacapuru/Novo Airão

Serra da Capivara: partindo de Teresina, siga pela BR-316, BR-343 e BR-230 até Floriano e depois pela PI-140 (BR-324) até São Raimundo Nonato. Depois, são 40km em estrada de terra até a entrada do parque

Parque dos Lençóis: acesso fluvial partindo de Barreirinhas, pelo rio Preguiças, acesso marítimo entrando no canal do rio Preguiças e acesso terrestre por meio da BR-135


Fonte: MSN Estilo de vida

Expedição ao Everest testa sistemas para viabilizar escaladas com menos impacto ambiental

O Sherpa Steven Dawa deu início no mês de abril, no Eco Expedition Everest 2008, com o intuito de testar sistemas para eliminação de resíduos humanos e de lixo, purificação da água e utilização das energias renováveis para cozinhar e gerar luz.

Segundo o líder da expedição, o experimento obteve êxito e deve ser utilizado para diminuir o impacto nas montanhas. Um grande problema ambiental é a falta de instalações para a eliminação de resíduos humanos de forma adequada.

Para isso, a expedição testou um toalete portátil que funcionou bem, mas só foi utilizado até o Acampamento 2, pois era muito grande para continuar.

Para altitudes mais elevadas, o grupo levou 'sacolas Restop ®', sacos resistentes bem fechados para serem trazidos de volta. O grupo ficou satisfeito com o sistema.

Antes de partir para a expedição, Dawa Steven reuniu-se com Bill Putnam, membro honorário do clube alpino americano que já foi presidente da UIAA. Putnam desafiou Dawa a encontrar uma maneira de limitar o uso de combustíveis fósseis, algo que o líder não tinha considerado antes.

Para isso, a expedição testou um fogão portátil de energia solar. Concluíram que a técnica é simples e pode ser utilizada tanto pelas expedições, como pelos habitantes locais.

De acordo com Dawa,uma expedição irá usar para cozinhar, no máximo, vinte cilindros de gás GLP de 30 quilos cada,representando uma economia significativa,sem liberar gases nocivos.

O grupo também experimentou uma nova maneira de esterilizar a água potável. Um dispositivo chamado de SteriPEN utiliza luz ultravioleta para destruir microorganismos aquáticos. O dispositivo leva apenas 90 segundos para esterilizar um litro de água e pesa menos de 225 g.

Outro êxito foi uma luz solar,carregada através de um painel solar portátil, com baterias que duram cerca de dez horas.

Um dos principais projetos da expedição foi recolher o lixo deixado por outras expedições. Um total de 965 quilos de lixo e detritos foram recolhidos, incluindo partes do helicóptero do exército italiano que caiu no acampamento 1, em 1973, e 69 garrafas de oxigênio.

Foi oferecido cerca de US 0,75 por quilo, a quem quer que seja, para reduzir o lixo deixado por expedições anteriores. Uma nova expedição ecológica já está sendo planejada para o Everest em 2009.

Fonte: www.mafiadolixo.com.br

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Inflação chegando na montanha


Escalar o Aconcágua fica 50% mais caro

O acesso ao parque do Aconcágua terá um custo 50% maior que no ano passado. Novo preço para ascensão em alta temporada será de $ 1.500 pesos (cerca de 480 dólares) para os estrangeiros. A alteração é para todas as categorias e é válida já para esta temporada.

Quem quer escalar os quase 7 mil metros do pico mais alto da América, ou simplesmente ir a busca de um trekking no Parque Provincial Aconcágua, deverá se preocupar um pouco mais com dinheiro. Isso porque os preços serão majorados em até 50% a mais do que no ano passado.

Apesar dos preços permanecerem muito mais altos para os estrangeiros, os argentinos também sentirão no bolso este aumento, que será válido para as temporadas baixa, média e alta.

A partir de sábado, 15 de Novembro, uma das principais atrações que Mendoza tem para oferecer ao mundo começará a ver mais uma vez milhares de pessoas. De acordo com as estatísticas previstas pelo Departamento de Recursos Naturais, durante esse tempo inicia-se o maior fluxo de visitantes.

Mas a maior afluência é a partir de 15 de Dezembro até 31 de janeiro, quando o clima na cordilheira torna-se um pouco melhor para os cerca de 8 mil alpinistas que, este ano, Ministério do Meio Ambiente da Província de Mendoza espera receber.

Contudo, ao contrário dos últimos três anos cujos valores para entrada no parque mantiveram-se congelados, os passeios, caminhadas e promoções vão custar entre 40 e 50 por cento a mais, dependendo do que se vá fazer na montanha.


Área do guarda parque no Aconcágua

Esse aumento foi ratificado no Diário do Governo da Argentina na última segunda-feira. Novamente os preços serão fixados de acordo com o nível da época, fonte e na categoria que pretende contratar para realizar os passeios com um guia profissional.

Em geral, por exemplo, a ascensão ao Aconcágua em alta temporada de turistas internacionais são 1.500 pesos (cerca de 480 dólares), enquanto para os argentinos, a taxa chega a 500 pesos (160 dólares).

Para Guido-Loza, diretor de Recursos Naturais na província, o reajuste não poderia ser adiada ainda mais no momento. "Há três anos não se tem tocado nos preços, e eles estão muito defasados em relação à inflação que o país tem sofrido", disse o funcionário.

Loza também explicou que, na realidade, a idéia era de aumentar ainda mais a taxa porque o aumento seria insignificante, mas disse "nós preferimos realizar o aumento gradativamente", o que já sinaliza que na próxima temporada (2009 / 2010) mais aumentos devem ocorrer.

O encerramento da temporada 2007-2008 resultou em uma avaliação positiva sobre os números: no total, 7.658 pessoas chegaram à Praça de Mulas. Desta vez, a aposta é de conseguir 10% mais visitantes

Aos operadores de turismo, guias, e demais pessoas que vivem do turismo no Aconcágua, a decisão de levantar o custo já era esperada, mas para eles, esta deveria ter sido tomada mais cedo.

Isto é porque a maioria dos visitantes tem tendência para agendar a escalada ou o trekking com vários meses de antecedência, o que acaba furando todo o planejamento.


Permisso para Trekking no Aconcágua também terá aumento!


"Não entendo este aumento errado, mas acho que ele foi divulgado muito tarde, pois falta um mês e quinze dias para começar a temporada", disse Martin Grech, diretor da empresa de Expedições “Aymara”.

Segundo o governo, entre as maiores despesas, que influenciaram no aumento dos preços, estão a gestão de resíduos (lixo) e o uso do helicóptero, que juntos custam cerca de dois milhões de pesos.


Custo de helicóptero e para coleta do lixo são alguns dos argumentos do governo argentino para o aumento do preço dos permissos

Em fins 2009 e início dos 2010, além de novo aumento, o governo argentino também promete instalar os novos abrigos que foram já adquiridos. O problema que surgiu neste ano e que acabou por adiar a instalação da estrutura foi o grande acumulo de neve, que tornou impossível o trabalho no parque.

Confira abaixo a nova* tabela de preços** para os estrangeiros, da temporada 2008/2009 no Aconcágua:

Baixa Temporada:
De 15 a 30 de novembro e de 21 de fevereiro a 15 de março
Ascensão: 160 USD
Trekking Longo: 70 USD

Média Temporada:
De 1 a 14 de dezembro e de 1 a 20 de fevereiro
Ascensão: 320 USD
Trekking Longo: 90 USD

Alta Temporada:
De 15 de dezembro a 31 de janeiro
Ascensão: 480 USD
Trekking Longo: 110 USD

* - Apesar da publicação da lei argentina, a informação ainda não consta em nenhum site oficial da Argentina ou sobre o Aconcágua.
** - Preços convertidos para dólares com o câmbio do dia 24 de setembro de 2008.

Para saber mais sobre o Aconcágua visite:
www.aconcagua.altamontanha.com

Fonte Alta Montanha

programação da 8ª Mostra Internacional de Filmes de Montanha


DIA 22/10- QUARTA

ATIVIDADES PARALELAS 18H

Exposição fotográfica "Os anos dourados do montanhismo brasileiro", de Renato José Sobral Pinto - Permanente no hall do térreo

Lançamento do livro “Espírito Livre”, de Marina Soler*

Lançamento do livro “Decolando para a felicidade”, de Ruy Marra*

*Depois do lançamento os livros continuarão à venda Livraria Odeon que fica no 1º andar.

MOSTRA COMPETITIVA 19H
Filme Tema
Ápice Escalada
Do Pacífico ao Atlântico sobre duas rodas Mountain Bike
Horizonte Aberto - Escalada no Sertão Escalada
Culinária Casca Grossa Culiária de Montanha

MOSTRA BANFF 21H
Filme Tema Duração
Ephemere Vários esportes
Badgered Animação (premiado)
It’s Fantastic Speedflying
Ain't Got No Friends on a Powder Day Esqui
King Lines Escalada

DIA 23/10 - QUINTA

MOSTRA COMPETITIVA 19H
Filme Tema
Infinito Escalada Boulder
Conceição: Guarde nos olhos… Ambiental
Horizonte Aberto - Chapada Diamantina Escalada e Mergulho
Gruna - Em busca dos novos diamantes Escalada Boulder
Uruca (7º VIIIc E4) Escalada Animação

MOSTRA BANFF 21H
Filme Tema
Higher Ground: Mountain Photographer Escalada e Fotografia
Entropy Snowkiting
Swedish Meatballs Escalada Boulder
Respect Esqui
The Western Lands — Hoy Escalada (premiado)
Aerialist Escalada e BASE Jumping

DIA 24/10 - SEXTA

MOSTRA COMPETITIVA 19H
Filme Tema
Terra do fogo 13.600 Expedição
Nicola Martinez - Na trilha das rochas Escalada e BASE jump
Expedição Aconcágua Invernal Alta Montanha

MOSTRA LATINO-AMERICANA 21H
Filme Tema
Venezolanos en X-Alps 2007 Parapente
Trecemundos Expedição
Upuigma Escalada
Las Dos Rocas del Tibet Mountain Bike

DIA 25/10 - SÁBADO

MOSTRA COMPETITIVA 19H
Filme Tema
Pedra Riscada Escalada
Los Arenales High-Definition Escalada
Triz - Espírito Santo BASE jump e Parapente
Expedição ao Cerro Bonete - Andes, Argentina Alta Montanha

MOSTRA BANFF 21H
Filme Tema Duração
Inner Balance Monociclo
Rock Wings BASE Jumping
Climber Escalada Animação
The Endless Knot Alta Montanha
In-Flux Canoagem
Trial & Error Mountain Bike (premiado)

PREMIAÇÃO - 22h30
Entrega do troféu Corcovado para os filmes eleitos pelo júri oficial e pelo júri popular

FESTA DE ENCERRAMENTO - 23h

WWW.FILMESDEMONTANHA.COM.BR Cultura de montanha. Esta é a nossa praia.

Esperamos todos lá!

Abraços,
Alexandre Diniz

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Mostra de Filmes de Montanha (nacional) Uruca (7o. VIIIc E4)

O escalador, Erick Grigorovski, foi selecionado com o
curta de animação Uruca (7º VIIIc E4). Acho que é a primeira vez que
uma animação compete na Mostra de Filmes de Montanha (nacional).
O filme é divertidíssimo e muito bem produzido.
Seguem abaixo, a sinopse e o trailer para que todos possam prestigiar
o trabalho do Erick.

Vamos torcer!

Uruca (7o. VIIIc E4)

Num domingo perfeito para a escalada em rocha, Hugo tenta a cadena de
uma das vias mais exigentes e cobiçadas no Pão-de-Açúcar, a "Uruca".
Um sétimo grau bem puxado com crux de VIIIc, e grau de exposição E4,
aonde toda a técnica e concentração são postas a prova.
O curta apresenta a escalada em rocha e o montanhismo no Rio de
Janeiro, interpretando com bom humor, alguns conceitos básicos do
esporte, num "cenário obrigatório" para os praticantes, e também a
logística envolvida nas empreitadas pela pedra, fazendo piadas sobre
os típicos problemas enfrentados pelos escaladores cariocas.

http://br.youtube.com/watch?v=92-v943x61k

Obrigada e Boas Escaladas

O “Vale Tudo por uma Foto” era uma farsa

Muita gente achou incrível a seqüência de fotos do post. Vale tudo por uma foto, mas no fim não passa de um viral* de montanhismo.

Afinal até mesmo um escalador experiente não ariscaria sua vida assim tão despretensiosamente, ainda mais com sandálias de couro.

O fato é. O fotografo em cena é Hans van de Vorst e a foto não passa de um posicionamento de câmera, dando a impressão que tem um enorme abismo abaixo – e na verdade não há.
Eu mesmo já fiz isso no cume do baú numa ponta de rocha, em que você se segura como se estivesse fazendo barra e outra pessoa fotografa (mas sem pegar o chão) dando a impressão que estamos fazendo esse movimento na própria parede.
O local da foto já é bem conhecido e abaixo da rocha há uma base, que em caso de queda não causaria grandes danos, talvez um perna ou braço quebrado, mas nada muito grave, esse lance lembra o último lance no cume do Prateleiras (PNI).

Mais informações sobre as fotos podem ser encontradas no Snopes.com.

Viral - Termo usado para definir uma campanha publicitária que os próprios usuários da internet tratam de divulgar, não exigindo esforço dos anunciantes. Geralmente são usados vídeos. Obs: Viral não tem relação com vírus de computador. via: G1

Fonte: Best Hike

Fonte da minha postagem Cordada Infinita

Mosquetões e Costuras

Coletânea de questões para conhecimento e reflexão por parte dos escaladores.



*“Whiplash” é o nome que se dá ao fenômeno que causa rápidas e imperceptíveis aberturas do mosquetão da corda (numa costura) em algumas quedas de fator alto, acima de 1,7 ou 1,8. Isso faz com que, nesses raros casos, o mosquetão suporte a queda com a resistência do mesmo com gatilho aberto, geralmente entre 600 ou 700Kg. Por conta disso (e de casos reais de ruptura do mosquetão) alguns fabricantes já estão lançando mosquetões com 1.000Kg de resistência com gatilho aberto.
Apesar de ainda existir algum preconceito, os mosquetões de gatilho de arame vieram para ficar. Mais resistentes, mais leves, menos suscetíveis ao “whiplash”, com mais abertura para costurar. Funcionam bem após 300.000 aberturas. Sua construção simples o torna mais fácil de inspecionar e limpar/lubrificar. São amplamente usados na escalada esportiva e estão ganhando espaço na escalada tradicional.
Alguns escaladores adotam o procedimento de usar um mosquetão de rosca, simples, sem expressa e diretamente no grampo, para fazer a primeira costura de uma via. Isso aumenta um pouquinho a distância do solo numa queda. Além disso reduz a possibilidade de falha, considerando que se a primeira costura falhar se vai ao chão. Em vias de várias enfiadas a proteção de saída de uma parada também pode ser com mosquetões de rosca usando uma expressa curta, para maior garantia numa queda em fator 2.
A despeito da maioria das costuras ser vendida com expressas curtinhas, os escaladores vem adotando o uso de expressas maiores. Na escalada tradicional já é comum ver costuras de até 1,2m; e até mesmo na escalada esportiva as expressinhas de 10cm vem perdendo espaço para as de 15 ou 20cm. A principal vantagem é reduzir o arrasto da corda ziguezagueando na linha da via, que via de regra compensa a possibilidade de uma queda ser alguns centímetros maior. Um fato pouco conhecido é que uma corda tencionada em costuras curtas num ziguezague perde muito do seu poder de absorção de uma queda, comparando com a corda mais solta. Na escalada esportiva o fato da costura ser um pouco mais longa (mosquetão da corda mais baixo) facilita a costura e evita em parte o perigoso hábito de puxar a corda até os dentes na hora de costurar. Alguns escaladores já perderam dentes ao cair nessa situação.
As expressas das costuras duram 5 anos, com uso ou sem. Depois disso é pra descartar. O mesmo vale para todos os equipamentos que tenham poliamida, incluindo solteiras, baudrier e cordas. No caso específico das cordas, com uso intenso (escaladas todos os finais de semana) a durabilidade da corda não deve passar de 2 ou 3 anos.
Mosquetões não se desgastam a não ser com o uso. Um mosquetão sem uso pode durar mais de 50 anos, mas com uso não deveria ultrapassar os 10 anos de uso, ou menos se apresentar sinais de danos além de pequenos arranhões e desgaste da coloração.

Por Waldyr Neto

Baseado em artigos técnicos do site da revista espanhola Desnível

Fonte: Montanhas do Rio

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Greenpeace mantém fabricantes de videogames como inimigos do ambiente

Nintendo e Microsoft, fabricantes do Wii e Xbox 360, são últimas de lista.
Nokia e Samsung lideram o ranking do ‘verde’, que está na nona edição.

A mais recente lista de produtos eletrônicos “verdes”, elaborada pelo Greenpeace, mantém as fabricantes de console de videogame Nintendo e Microsoft -- responsáveis pelo Wii e Xbox 360 -- na pior classificação do ranking. A Sony, responsável pelo PlayStation, aparece mais bem posicionada que as rivais nesse estudo lançado em agosto de 2006, que está em sua nona edição.

Saiba o que fazer na hora de descartar seu eletrônico usado

“Marcas líderes como a Nokia e a Samsung estão fazendo progresso significativo no processo de tornar seus eletrônicos mais ‘verdes’, melhorando políticas ambientais relacionadas ao consumo de energia, uso de produtos químicos e lixo eletrônico”, afirmou o relatório, comentando o resultado da primeira e segunda colocadas, respectivamente. Confira abaixo o resultado completo.

Ranking mostra as melhores e piores empresas, considerando suas políticas ambientais. (Foto: Reprodução )

A liderança da Nokia, que desbancou a Sony Ericson e Sony (primeiro lugar na última pesquisa), está associada principalmente a um programa eficaz de coleta de lixo eletrônico. “A empresa se sai bem nessa área, coletando telefones celulares usados em 85 países, onde tem cerca de 5 mil pontos de coleta”, diz o relatório. O destaque da Samsung também se deve à reciclagem e escolha de produtos menos nocivos na produção de aparelhos de TV.

Na contramão, a Microsoft aparece em penúltimo lugar nessa lista com 18 empresas. Falta de uma política agressiva na reciclagem de eletrônicos, consumo excessivo de energia dos produtos e inexistência de planos para reduzir a emissão de gases são os principais responsáveis pela má classificação. Já a lanterninha Nintendo tem quase nota zero considerando o reaproveitamento de seus produtos usados.

O ranking do Greenpeace mostra os líderes do mercado de telefones celulares, computadores, TVs e consoles e, de acordo com a ONG, funciona como ferramenta para que as companhias implementem melhoras relacionadas ao ambiente. “É a nossa maneira de fazer a indústria dos eletrônicos encarar o problema do lixo eletrônico. Queremos que os fabricantes se livrem de produtos químicos nocivos em seus produtos”, afirma a organização.

Na imagem divulgada aqui é possível conferir a colocação das empresas nos relatórios anteriores. Essa comparação não é exata, no entanto, porque a metodologia foi alterada recentemente (veja aqui as mudanças).

Fonte: G1.Globo.com

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Adventure - Antes tarde do que nunca

Antes tarde do que nunca, esta frase foi a maneira que achei de tentar me perdoar por ter demorado a postar sobre minha ida a Adventure.

A convite da ACE - Associação Capixaba de Escalada, da qual faço parte, eu e mais alguns associados fomos representar nosso estado e a associação na Adventure e plantar algumas sementes, que ja começaram a dar alguns frutos.

A ACE trabalhou em conjunto com outras associaçãoes para divulgar o potencial do noso estado , seja para o turismo , quanto para a prática de vários esportes, nunca se esquecendo de divulgar a escalada, foi também uma otima oportunidade para divulgar a Associação, abrindo assim, novas oportunidaes para os escaladores conhecerem nossas paredes.

Foram feitos varios contatos ,com associações, atletas e empresas de turismo, e com lojas e fabricantes de equipamentos.

Seguem algumas fotos da Adventure:

Thiago Karapeba, eu e Fabricio Bassetti, no hotel antes de ir para a feira

Convite Vip

Conselho gestor da ACE reunido

Muro de escalada montado na Adventure
Nosso espaço na feira

Mateus Veloso que esteve na Adventure para divulgar seu filme e de quebra ganhou o campeonato de boulder


O lançamento que mais me chamou a atenção na Adventure foram estas sapatas fabricadas pelo Snakinho, breve estarão com certeza nos pés dos melhores escaladores