sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Brasileiro vai escalar Big Wall em solitário no Half Dome

Entre os meses de julho e setembro o brasileiro Nicola Martinez planeja escalar, em solitário, a via Queen of Spades, uma das vias mais longas e difíceis do Half Dome, nos Estados Unidos.


O objetivo do 'Nick', como é conhecido, é a escalada em "estilo solitário" do Half Dome, com aproximadamente 1.000 metros de altura, por uma das vias mais longas e difíceis da parede, a via Queen of Spades.
Vale lembrar que nesta modalidade (em solitário), o escalador sobe usando todos os equipamentos técnicos necessários e não existe uma segunda pessoa para dividir o trabalho, devendo o mesmo ser feito pelo próprio, o que torna a escalada ainda mais desafiadora (o escalador deve fazer o trabalho 3 vezes: guiar, içar as mochilas e retomar todo o material, a cada trecho de 60 metros, até sua chegada ao cume.)Tal realização servirá para enriquecer o "portfólio" de Nicola Martinez, o primeiro brasileiro a ter realizado uma escalada em solitário no El Capitain (pela via Mescalito), porém desta vez pretende fazê-lo por uma via mais técnica Queen of Spades VI 5.10 A5. Além disso, Nicola também pretende escalar outras paredes como forma de preparação para seu grande objetivo.

Yosemite Park

O parque, fundado em 1890, encontra-se em Sierra Nevada, Estado da Califórnia, a 5 horas de carro de São Francisco. Possui cerca de 3.100 Km2 de área natural protegida e recebe mais de quatro milhões de visitantes por ano. Possui 1.350 km de trilhas, 13 campings e altitude máxima de 4.000 mil metros do nível do mar.
O Half Dome está entre os maiores monolitos de granito do planeta. Com quase 1 km de altura e notável verticalidade, atrai esportistas de todo o mundo, ávidos pela indescritível sensação de conquista de tal obstáculo. Além dela, no Yosemite Park encontram-se outras paredes não menos interessantes como, El Capitain, Royal Arches, Mount Watkins, Rostrum, Middle Cathedral Rock e Leaning Tower, entre outras. Além dos escaladores, turistas de todo o mundo cobiçam este lugar pela sua beleza, magia e encanto únicos.
Realização
A viagem tem saída prevista de Londrina, Paraná, no final de julho de 2008, com previsão de volta para o final de outubro. A escalada exige uma grande capacidade de logística, pois o escalador contará com o próprio esforço desde a partida até a sua chegada ao cume.
Nesta empreitada, deve carregar consigo mais de 150 quilos de material, incluindo toda sua comida e água (contados para os 17 dias ou mais que permanecerá na vertical), equipamento técnico de escalada, "portaledge" (espécie de rede rígida onde o escalador dorme) e saco de dormir, equipamentos de chuva, etc. Além disso, a inclinação negativa da parede faz com que a escalada seja de muito comprometimento, pois, uma vez iniciada, tem que ser levada até o fim, não permitindo que o escalador tenha a opção de desistir. A única saída é o cume.
Dentre todas as realizações de Nicola Martinez, a de maior destaque e expressão na mídia nacional foi ter sido o 1° brasileiro a escalar o El Capitan em estilo "solitário", pela via Mescalito, feito esse que levou 11 dias até sua chegada no cume da montanha (quase 1.000 metros de altura).
Nicola também é reconhecido por outro recorde, o brasileiro com maior número de vias escaladas em estilo "big wall" no parque de Yosemite, como a via Tempest, A4+, em 16 dias.

Patrocínio
Nick, apesar de já contar com o patrocínio da Território Mountain Shop e da empresa Snake, ainda procura mais um patrocinador para sua escalada, devido aos altos custos que este projeto engloba. O escalador também conta com o apoio das empresas Blue Water Ropes, Outdoor Research e Yates Big Wall Gear.
São infinitas as vantagens de se patrocinar uma atividade como esta, tendo em vista o impacto que ela pode gerar. Viagens de vários meses, odisséias de milhares de quilômetros, dias morando em um mundo vertical, adaptação a lugares inóspitos, são coisas que causam grande repercussão na mídia.

Para contatos:Nicola Martinez GomesTelefone: (43) 3304-2198

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Homem-aranha" francês será expulso do Brasil, diz PF


Depois de escalar o Edifício Itália e ser detido na última quarta-feira (27), Alain Robert, o "homem-aranha" francês, terá o visto cancelado e será obrigado a deixar o país. A informação é da Polícia Federal em São Paulo

Segundo a assessoria de imprensa da PF, a instituição aguarda apenas o dossiê da Polícia Civil para abrir o processo de expulsão.Ainda não há informação de quanto tempo Alain Robert terá para deixar o país.O alpinista urbano ganhou fama mundial ao escalar sem autorização edifícios e monumentos como a Torre Eiffel sem equipamento de proteção. Em 2007, passou cinco dias na prisão e foi expulso da China depois de escalar ilegalmente o edifício mais alto de Xangai.

No mesmo ano, foi impedido por autoridades russas de escalar um dos prédios mais altos de Moscou.

Project Bandaloop


Video sobre Daisy Chain "Aprenda a utilizar corretamente"



A alguns meses atás rolou uma discussao sobre o
uso de Daisy chains como solteiras na lista da Hangon,a Samantha Chu (da lista da Femesp) obteve os materiais de estudo originais e
realizou a tradução dos mesmos.

Tanto os originais (em inglês) quanto as traduções estão no arquivo do Yahoo
Grupos (acabei de colocar lá, está inclusive em uma pasta com o título
“Daisy chain”....)
http://br.groups.yahoo.com/group/hangon/files/Daisy%20Chains%20e%20Outras%20Fibras/

O material é extenso e parece ser de alta qualidade. Vale a pena ser lido com calma por quem interessa-se pelo assunto.

Abs e boas escaladas (e parabéns para a Samantha por todo essa
trabalheira...)

Davi Augusto Marski Filho

http://www.marski.org/

Homem-aranha francês é preso novamente em SP após escalar Edifício Itália, prédio que ele diz ser "horrível"

Preso na tarde desta quarta-feira (27) depois de finalmente conseguir escalar o Edifício Itália, em São Paulo, Alain Robert, o "homem-aranha" francês, destilou seu veneno em entrevista ao UOL antes de ser detido pela segunda vez na semana. Também revelou uma de suas práticas menos conhecidas: "convocar" a imprensa com antecedência em busca da maior repercussão possível para suas aventuras.

A estratégia de autopromoção do "homem-aranha" falhou na sua primeira tentativa de escalar o prédio em São Paulo. Segundo ele, a culpa foi "da Globo". A TV, avisada por ele da intenção, teria "exagerado" na produção e chamado a atenção da polícia ao tentar transmitir a escalada ao vivo pelo programa "Fantástico" no último domingo.Robert, 46, acabou detido na noite de domingo após a tentativa fracassada de subir os 165 metros edifício sem equipamento de proteção (como sempre faz). Liberado pela polícia ainda no domingo, afirmou ao UOL que tentaria novamente a escalada ("já é uma questão de honra", disse) do edifício que classificou de "horrível". Cumpriu a promessa na tarde desta quarta-feira e acabou novamente detido. Segundo informação da Polícia Militar, voltará a ser liberado depois de assinar o termo circunstanciado de ocorrência.Na entrevista feita por telefone na segunda-feira (25), ele mostrou-se indignado com a intervenção da polícia ("no Brasil, dá menos problema andar com cocaína que escalar um prédio") e usou palavras pouco elogiosas para falar dos policiais, da arquitetura do prédio e do Brasil.


Leia abaixo trechos da entrevista:

O que aconteceu na noite deste domingo?

Eu deveria escalar o Terraço Itália para o Fantástico (programa da TV Globo). Mas eles são tão discretos (ironicamente) que foi tudo por água abaixo...

Você poderia falar um pouco mais alto?

Eu já estou falando alto, mas você não me escuta... bom, a qualidade (da ligação) não é das melhores, hein?

Por que você foi preso?

Num prédio assim, de acesso complicado, com muitos seguranças, onde não há um só lugar por onde seja possível passar sem ser visto, você não pode levar um caminhão com três horas de antecedência sem querer chamar a atenção.

Você escala prédios sem pedir autorização?

Se você pedir ao Edifício Itália autorização para escalar o prédio, você acha que eles vão te dar?


Não sei...

É óbvio que não. Dos cerca de 80 prédios que já escalei, só tive autorização em dez, acho. Eram empresas que faziam grandes eventos e me contratavam para escalar os seus prédios como parte do show. Agora se eu chegar ao Terraço Itália (restaurante no alto do Edifício Itália), fizer "toc-toc-toc, bom dia, sou Alain Robert, posso escalar o Edifício Itália?", eles vão me responder "fuck you".Risos...E agora chega a polícia. Isso começa a me irritar. Não é o caso de pedir autorizações. Quase todas as escaladas que consegui até hoje foram ilegais. Às vezes sou preso, vou parar na cadeia...

Você já foi preso outras vezes?

Você não conhece minha história? Estou no Guiness (Book, o livro dos recordes), apareço toda semana nas tevês do mundo inteiro e todo mundo sabe que Alain Robert faz escaladas ilegais.

Suas escaladas são ilegais? E como você faz com a polícia?

São. Assim é que é, não dá para pedir autorização. Pago advogados e no final sou solto, não cometo crimes. A polícia deveria se ocupar dos traficantes, e não de mim. Aqui (no Brasil) dá menos problema andar com cocaína do que tentar escalar um prédio. Com 100g de coca, é como se você estivesse com uma balinha de hortelã. Agora, se você tentar escalar a p... do edifício Itália, você está na m....

Como a polícia te descobriu?

Porque todo mundo sabe, os seguranças me encheram, a TV Globo são um bando de ..., o Fantástico ... (e mais palavrões).
E como a polícia te tratou? O que te disseram?
Com a polícia foi tudo bem. Os policiais são idiotas, caras sem cultura, corruptos. Não existe nada de mais idiota que um policial. Mas não me disseram nada, não tinha um que falasse inglês ou francês.


Você fala português?

Eu só sei "tudo bem", "tudo bom", "obrigado", "blá blá blá" e é tudo. Mas quem me pegou foram os seguranças. Que são a mesma coisa - um tira, por princípio, é um imbecil, se você abrir a cabeça, vai estar vazia. Eles me agarraram pelos pés enquanto eu subia.

E o que aconteceu na delegacia?

Fiquei lá três horas para nada, assinei um dossiê e fui embora. Já disse, no Rio de Janeiro todo mundo sabe quem vende cocaína e ninguém faz nada. As drogas matam milhares de pessoas e não é um problema. Já se você tentar escalar um prédio...

Parece que essa não foi a primeira vez que você tenta escalar o edifício Itália...

Há doze anos eu quis fazer algo também com o Fantástico, mas foi ainda pior, não consegui nem começar a subir.

E por que você insiste em escalar o Edifício Itália?Há outros prédios altos em São PauloPorque ele é simbólico...

Ok, honestamente, ninguém conhece nenhum prédio do Brasil, o único prédio que é um pouco conhecido em São Paulo é esse. Você conhece, por nome, outros prédios em São Paulo?

Tem o edifício do Banespa, que também é simbólico, o Copan, de Oscar Niemeyer, um dos arquitetos mais influentes da América Latina...

Não interessa. O único prédio que me interessa, por ser um pouco conhecido, um poco mítico, é o Itália. Eu não tô nem aí para o mais influente da América Latina, Copan, nada disso.

Há doze anos você havia escalado o prédio da Fiesp...

Sim, escalei o prédio da Fiesp, mas bem, a Fiesp, ninguém conhece, não me serviu de nada. Mesmo o Terraço Itália, é conhecido no Brasil, mas não é famoso no mundo. Se você diz Nova Iorque, todo mundo conhece as torres gêmeas, o Empire State; se você diz Malásia, todo mundo conhece o Petrona. Mas Fiesp ou Terraço Itália? Isso existe aqui, e é só isso.

Por que você, então, escolheu vir pro Brasil?

Porque eu vivo assim, eu viajo, vou para Nova Iorque, depois para o Brasil, é a minha maneira de ganhar dinheiro.

A sua profissão é alpinista?

Isso. Vendo DVDs, escrevo livros, dou palestras, faço propagandas, tem um montão de coisas no meu site.

Você quer tentar escalar o Edifício Itália outra vez?

Para falar a verdade, arquitetonicamente acho o edifício horrível, aquilo lá não parece nada. Mas virou uma questão de honra... Mas não sei, vão me pegar no mesmo lugar, do mesmo jeito, tentar de novo vai servir de quê? Não, desisto, já estou cansado. Você não conseguiria para mim o telefone da Reuters, da AFP, da AP (agências de notícias internacionais)?

Conseguiria sim. Você precisaria dos meios de comunicação, então?

Isso. Reuters, AFP e AP e eu posso reconsiderar fazer o negócio. Eu te aviso. Eu sou honesto e me interessa fazer também. Não quero mais caminhão, holofotes, luz para noite. Tem que ser discreto...

Fonte:http://noticias.uol.com.br/ultnot/2008/02/27/ult23u1259.jhtm

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

CHUVAS, E AGORA??? Construindo um murinho particular

Depois de anos de enrolação , ficou pronto meu murinho particular , breve colocarei as fotos do danado aqui e os agradecimentos a quem me deu uma força pra este projeto sair, esta semana deve chegar as agarras, e finalizo a pintura, enquanto isso segue uns links com dica de como construir o seu.

A arte da fotografia

.....E por falar em Fotógrafo, segue a dica de dois sites com fotos que valem a pena serem vistas, uma a uma.....

Gustavo Pedro / Fotografia Ambiental

Chove chuva, chove sem parar

Chove chuva, chove sem parar
Como não para de chover, a opção pra quem dispõe de um Private wall, ou seja um murinho particular, é fazer a pipoca e convidar os amigos para um rala dedo em casa mesmo, segue alguns videozinhos, produzidos por nosso amigo Escalador , fotógrafo, produtor e que também da consultoria aos amigos chatos para fabricação de muros,"Naoki Akira Kurosawa Arima"


Blog do Naoki

Lançamento do livro "Entre o Mar e a Montanha"

Foto meramente ilustrativa

Dia 27 de fevereiro (quarta-feira) a partir das 18h no Centro Excursionista Brasileiro – CEB

O Livro analisa a relação do Rio de Janeiro com os esportes na natureza.Imagine um amplo mercado consumidor ávido por produtos articulados a símbolos da cultura esportiva, associados a imagens de aventura, coragem, audácia e jovialidade. Junte-se a isso uma cidade de paisagens deslumbrantes, recortada por praias e morros propícios à prática de surf, caminhada, windsurf, vôo livre, escalada, ciclismo... Dessa mistura, emerge um poderoso símbolo de identificação coletiva que os pesquisadores Edmundo de Drummond Alves Junior e Cleber Augusto Gonçalves Dias chamam de "identidade esportiva do carioca". A expressão cunhada pela dupla encontra-se no livro “Entre o Mar e a Montanha: esporte, aventura e natureza no Rio de Janeiro” (EdUFF, 152 p.).Patrocinada pelo Ministério do Esporte, a obra analisa os desafios e perspectivas dos esportes praticados na natureza, também conhecidos como radicais e de aventura, especialmente o surf e o montanhismo, sob as perspectivas das ciências sociais e econômica. Para se ter uma idéia, o Brasil já representa o segundo maior mercado consumidor de artigos de surfwear, movimentando cerca de dois bilhões de reais por ano, na produção e comercialização de roupas, sapatos e acessórios.Mas os esportes junto à natureza ainda ajudam a vender produtos, em princípio, não relacionados com a prática em si, como carros, televisões e telefones celulares. O crescimento desse mercado e a constante reafirmação do Rio de Janeiro como cidade esportiva serviriam aos governantes como justificativa, segundo Edmundo e Cleber, para os altos investimentos na realização de eventos internacionais na cidade, a exemplo dos recentes Jogos Pan-americanos e a Copa do Mundo, em 2014. Os esportes na natureza também movimentam os profissionais de Turismo e Educação Física, na disputa pelos postos de trabalho abertos na prestação de serviços com viagens, guias e instrutores, apenas para citar alguns. Baseado em extensa e eclética bibliografia - de Bourdieu a Habermas - pesquisas em jornais, entrevistas e incursões a encontros, festas e points dos praticantes de montanhismo e surf, Entre o mar e a montanha: esporte, aventura e natureza no Rio de Janeiro revela um amplo painel dessas práticas esportivas sob os mais diferentes pontos de vista: da Geografia, História, Sociologia, Antropologia, Economia e Educação Física, uma leitura indicada não apenas para esportistas, mas também para interessados no tema.

Sobre os autores:Cléber Augusto Gonçalves Dias - Graduado em Educação Física, é especialista em Educação física escolar pela Universidade Federal Fluminense e mestre em História Contemporânea na Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde também atua como pesquisador do grupo Anima, dedicando-se a investigações do fenômeno do lazer e particularmente, dos esportes da natureza. É doutorando em Educação Física na Unicamp.

Edmundo de Drummond Alves Junior - Possui graduação em Educação Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é mestre em Educação Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, possui diploma de estudos avançados em História, Civilizações e Sociedade, pela Université Rennes 2 Haute Bretagne, e é doutor em Educação Física pela Universidade Gama Filho. Na Universidade Federal Fluminense, é professor associado, responsável pela rede CEDES de pesquisa, projeto do Ministério dos Esportes, e coordenador do Instituto Virtual do Esporte, atrelado à FAPERJ.

Entre o mar e a montanha: esporte, aventura e natureza no Rio de Janeiro.

Contatos :Edmundo tel: 9995.0072 edmundodrummond@uol.com.br

Cleber tel: 9259.1422 - cag.dias@bol.com.br

Ibama interdita cavernas

Ibama interdita as 46 cavernas abertas à visitação no Vale do Ribeira (SP)

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) fechou todas as 46 cavernas abertas à visitação do Vale do Ribeira (Petar), na região sul de São Paulo. Boa parte delas está localizada dentro do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar). Ao todo o local tem 404 grutas, a maior concentração do país. De acordo com o Ibama, a interdição foi dada porque a Fundação Florestal, órgão que gerencia os parques, não teria elaborado o plano de manejo espeleológico das unidades. Entre as cavernas embargadas estão as duas maiores do país, a Caverna do Diabo, em Eldorado, e a Gruta de Santana, em Iporanga. O impacto para a região é alto, visto que a visitação às cavernas só pode ser feita com monitores ambientais cadastrados, e o número de profissionais chega a 225. Além disso, grande parte da economia da região depende do turismo nas cavernas. São aproximadamente 20 pousadas que dependem exclusivamente da presença dos turistas que vão às grutas, além dos restaurantes e outros serviços disponíveis.

Fonte: WebVenture

Vinte Anos Dedicados às Maiores Montanhas do Mundo!

Niclevicz comemora vinte anos de alpinismo profissional anunciando nova expedição ao Makalu, quinta maior montanha do mundo, e novos patrocinadores!

O alpinista paranaense Waldemar Niclevicz comemorou no último dia 18 de fevereiro vinte anos dedicados ao alpinismo profissional, onde teve a oportunidade de carregar a bandeira do Brasil ao alto de mais de 100 grandes montanhas, entre elas, as maiores montanhas do mundo.

"Que privilégio eu pude ter! Que honra! Levar a bandeira do meu País a tremular nas alturas aonde ela nunca havia estado antes!"Foi no dia 18 de fevereiro de 1988 que o alpinista, numa expedição do Clube Paranaense de Montanhismo conquistou sua primeira grande montanha, o Aconcágua (6.959m), na Argentina. "Chegar ao cume da maior montanha das Américas não foi nada fácil, pois havia sete dias que ninguém alcançava o seu ponto mais alto, devido a violentas tempestades e a grande quantidade de neve acumulada."Contudo, nem tudo são flores para o Alpinista. Apesar de tantos sucessos, a falta de apoio estatal e de patrocinadores quase o fez desistir da carreira. Tanto que as últimas expedições, entre os anos de 2006 e 2007, foram realizadas sem apoio algum ou na mais literal expressão do "tirando dinheiro do bolso".

Comemorando os "20 anos" de alpinismo, a próxima expedição será uma nova investida ao Makalu (8.463m), objetivo não alcançado em 2007, quando Niclevicz e seu companheiro de escalada Irivan Burda chegaram até os 7.800m desta que é a 5ª maior montanha do mundo (fica a 20 km a leste do Everest, na fronteira do Nepal com a China).A Expedição Brasil Makalu acontecerá em abril e maio, primavera, época mais propícia para as escaladas no Himalaia. "Este ano, graças ao patrocínio da Santher (fábrica de papéis www.santher.com.br ) e da Omni Financeira (www.omni.com.br ), além do apoio da Air France (www.airfrance.com.br), já temos o início da expedição confirmada para o dia 30 de março.""O que eu mais desejo no alpinismo não é a imprescindível vitória sobre um cume ou rota difícil, mas sim o imenso prazer de desfrutar, durante toda a vida, da grandiosidade e beleza do mundo das montanhas!

"Para saber mais:




terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Para conhecimento, divulgação e participação.




Daniel Haddad, Rolling Stones V7, Pedra Rachada - Sabará

Foto Gustavo Baxter

Um novo site de escalada, um canal de informação e entretenimento, que represente bem as montanhas de Minas. Esta é proposta do site www.pedrarachada.com.br. *Inspirado na já famosa área de boulder de Sabará , aréa esta, que recentemente foi matéria de um site Francês escalade-alsace falando sobre os famosos Bolders de Sabará(Leia aqui a matéria)
O site trará *informações diárias sobre o que acontece no universo da escalada mundial*. Além da finalidade de servir como um guia para você conhecer melhor a Pedra Rachada. *Fotos,vídeos e um croqui* estão à disposição do usuário que pretende se aventurar entre os incríveis blocos de Sabará. Sem falar no mapa com a informação detalhada do trajeto até a Pedra Rachada partindo de B.H. No site você encontrará um fórum para a troca de informações sobre graduação e abertura de novos boulders, primeiras ascensões, projetos, localização de algum bloco específico, enfim, tudo o que se relacionar com a escalada em geral, seja na Pedra Rachada, na Serra do Cipó ou em qualquer outro lugar que haja a possibilidade de subir em alguma pedra.Para quem dá as primeiras passadas no esporte existe um pequeno histórico com informações sobre *boulder*, a *modalidade de escalada que mais cresce no mundo*.Visite o pedrarachada.com.br, você vai gostar. Pode confiar, *porque a segurança é de brother! Valeu!*

Abraços a todos,Fabíola

Palestra e Audiovisual de Bito Meyer

Bito Meyer, escalador e montanhista, uma das lendas do Montanhismo Nacional e Sul Americano, com 40 anos de atividade, ainda escalando montanhas e abrindo vias de dificuldade até os dias de hoje, mesmo depois de um sério acidente, estará se apresentando no tradicional CAP-Clube Alpino Paulista.

Bito Meyer conquistou de dezenas de vias por todo o território brasileiro e foi um dos introdutores do estilo moderno de escalada no nosso país, criador e idealizador de alguns clubes de montanhismo no Brasil, foi um dos primeiros brasileiros a escalar montanhas de extrema dificuldade como o Fitz Roy, Cerro Torre e Agulha Poincenot, na Patagonia Argentina (mantendo desta última um dos recordes de velocidade de ascensão até hoje), realizou a primeira expedição brasileira a Cordilheira Real na Bolívia e foi o primeiro brasileiro a guiar uma escalada A5 no El Captain, Yosemite nos EUA, e mais recentemente conquistou a Face Sul da Pedra Riscada, que é o 5 maior monolito de rocha do planeta. A conquista da Via “Cria Cuervos” (7 E5 D6) com seus 1200m de parede foi realizada ao longo de cinco anos e segundo o próprio Bito foi a via mais difícil e arriscada que ele já conquistou até hoje.

Venha conhecer uma vida dedicada ao montanhismo, as caminhadas e a escalada em rocha.


Local: CAP-CLUBE ALPINO PAULISTA
Data: 05/03/08 (quarta-feira)
Endereço: Rua Dr. Amâncio de Carvalho, 86 – bairro Vila Mariana (Zona Sul)
Horário: 21hs Entrada: Franca

Informações: Cap

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

'Homem-aranha' é preso ao tentar escalar o Edifício Itália

O francês conhecido como 'homem-aranha' Alain Robert, foi preso ao tentar escalar um dos prédios mais altos de São Paulo, o Edifício Itália, de 150 metros de altura, na noite de domingo (24). Ele pretendia descer pela fachada e voltar a subir, usando apenas as mãos.

Alain Robert fez fama escalando edifícios no mundo inteiro. Ele disse ter ficado frustrado, mas não desistiu: prometeu tentar escalar o prédio novamente, mas com a permissão das autoridades brasileiras.

Essa foi a segunda vez que os planos de escalar o Edifício Itália foram interrompidos. Roberto já havia tentado em 1996. Na noite deste domingo (24), ele seguiu a rotina de preparação. Visitou o prédio um dia antes para decidir de que lado faria a escalada. Mas a fama que conquistou em tantos anos de aventura acabou atrapalhando os planos.

Um porteiro reconheceu o "homem-aranha" em um hotel próximo ao Edifício Itália e alertou a segurança. Minutos depois, o francês saiu acompanhado de policiais militares e explicou o que aconteceu no alto do prédio. Ele contou que já havia começado a descida mas, no último segundo, os seguranças o agarraram pelo tornozelo. O francês disse que tentou se desvencilhar e que, no meio dos puxões, acabou ficando sem as calças.

Na delegacia, Robert disse que escalar o Edifício Itália virou questão de honra. Para ele não faz sentido tentar novamente agora, mas não vai desistir.

Entre outros famosos cartões-postais escalados pelo francês estão a Ponte Golden Gate, em São Francisco (EUA), e o Edifício Taipei, em Taiwan, na época o mais alto do mundo.

Página do Alain Robert

Fonte da Notícia G1.globo.com

Sufoco na Pedra dos Dois Olhos


Amigos são resgatados na Pedra dos Dois Olhos O que era para ser uma aventura se transformou em tensão e desespero para cinco rapazes que subiram, ontem, a Pedra dos Dois Olhos, em Tabuazeiro, Vitória. Eles passaram 11 horas no local, enfrentando chuva, fome e frio.
O estudante Paulo Henrique Torrezani, 17 anos, contou que ele e mais seis amigos iniciaram o passeio por volta das 10 da manhã. “Chegamos ao topo por volta do meio-dia. Logo, começou a chover. A pedra ficou escorregadia, difícil de descer”, disse.Mas dois dos rapazes resolveram descer, mesmo com a chuva. “Eles já tinham subido a pedra outras vezes, por isso tinham mais experiência. Eu tentei ir atrás e acabei escorregando e machucando minhas mãos”, afirmou Paulo Henrique.
Um dos amigos que desceram a pedra, às 13 horas, o serígrafo Francisco de Assis Almeida, 30 anos, relatou: “O resto do pessoal não quis vir embora. Eles disseram que iam ficar esperando o resgate. Daí, lá pelas 13 horas, voltamos para casa e acionamos o resgate.”O Corpo de Bombeiros chegou por volta das 16 horas, mas os rapazes só foram encontrados e resgatados às 21 horas. Depois de passar mais de 11 horas no alto da pedra, todos estavam aliviados e passavam bem.
A mãe de Paulo Henrique, misturando alívio e nervosismo em suas palavras, contou que seu filho não contou o que faria quando saiu: “Ele sempre me avisa quando vai sair de casa e hoje (ontem) disse que ia jogar bola. Eu jamais o deixaria fazer o que ele fez. Agora, serão pelo menos dois meses de castigo. Não tem perdão”, frisou.
O tenente do Corpo de Bombeiros Wesclei de Oliveira Souza, responsável pela operação, explicou que o resgate foi demorado devido ao escuro e à chuva.“Estava tudo muito escuro e escorregadio, por isso a dificuldade. Além disso, não dá para utilizar o helicóptero naquele local, já que não há onde pousar”, lembrou.
Ele disse que esse tipo de situação é mais comum do que parece: “Isso acontece com uma certa freqüência. Para evitar, não se deve subir sem material adequado e sem conhecimento de técnicas de montanhismo. Além disso, deve-se levar sempre um técnico responsável”, orientou.


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Venha conhecer o Espírito Santo

Boapaba/Colatina


Pedra do camelo /Pancas ES


Pico do Dedo /Cristalina/Nova Vénécia


Alfredo Chaves/cachoeira de Matilde


O Espírito Santo é repleto de maravilhas naturais, são inúmeras cachoeiras , trilhas e montanhas , um lugar propício para os amantes da natureza .
Para você que quer se aventurar pelo Espírito Santo com segurança, já esta no ar o site de duas empresas de turismo, através deles é possivel você desfrutar de todo o potencial turístico do nosso estado.

Segue também o link da Associação Capixaba de Escalada , através do site voce bate papo, envia email, e fica sabendo o que rola na escalada capixaba

O Nobre Esporte das Alturas


O alpinismo nasceu na Europa, com a 1ª ascensão do Mont Blanc em 1786. No Brasil ficou conhecido como montanhismo.
Mas o que é montanhismo?

Montanhismo é o ato de subir montanhas, integrado à natureza, desafiando limites com respeito as grandes maravilhas que elas são. Apesar de utilizar-se de trilhas "facilmente" percorridas para se chegar aos cumes, o homem criou uma maneira bem mais fascinante de fazê-lo: as escaladas em paredes.

Escalar as paredes verticais de uma montanha, geralmente não é tarefa fácil, e nada recomendável a leigos. Toda uma gama de conhecimentos, de técnicas, equipamentos, normas de segurança, devem ser aprendidos antes de se empreender uma aventura como essa.

Para se tornar um escalador, em 1º lugar deve conscientizar-se de todos os riscos que poderá correr, e em seguida procurar alguém com maior experiência em montanha para ensinar o básico e imprescindível. Medo até mesmo os melhores escaladores já sentiram ou ainda sentem, porém é preciso aprender a controlá-lo e dosá-lo, nunca chegando além dos limites sem estar preparado.

O montanhismo deve ser praticado com responsabilidade e seriedade. Para evitar acidentes desagradáveis ou até mesmo fatais, procure quem entende e pratica, e mantenha-se longe dos vândalos e farofeiros que se dizem montanhistas, mas saem quebrando, destruindo, pichando pedras e árvores, fazendo algazarras ensurdecedoras... enfim, provocando uma má fama aos praticantes de montanhismo.

Por outro lado para quem não gosta de mosquitos e mochilas pesadas ou dias de chuva, existem os muros artificiais de escalada. Excelentes como passatempo ou para treino dos que participam de campeonatos. Neste caso o esporte deixa de ser tão perigoso e passa a ser mais competitivo. Os campeonatos tanto podem ser de dificuldade como de velocidade.

A quem interessar, mais informações e muitas fotos podem ser vistas em: www.guiadaurca.com/companhia ou www.guiadaurca.com/fator2

cintia@guiadaurca.com

Fonte: Montanhas do Rio

vídeo: ilha baffin


Vídeo muito bom de escalada na Ilha Baffin, onde nasceu o grau VII de escalada alpina de grandes paredes. O link do vídeo está em um blog a partir do site da Petzl, dica do nosso leitor, escalador e amigo Victor Reiss. Cheers.

Fonte:Wilo Montanhas

Invasão Feminina no Babilônia


Via Luiz Arnaud no Babilônia

Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça. É uma cordada feminina, na Urca que passa...

Por: Rosane Camargo

Atenção, meninas! Mais uma vez... Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, as Escaladoras vão se reunir na Urca (Praça General Tibúrcio - Praia Vermelha) no dia 8 de março, às 9h.

Comprem a camiseta do evento (nos Clubes), combinem com uma amiga, escolham uma via no Babilônia e apareçam no dia 8!

Vamos nos unir e invadir o Babilônia!!!!ATENÇÃO: depois da escalada ENCONTRO NA KOMB DA TIA, tb conhecida como "O ultimo móvel"!

Meninas de outros estados! Contamos com vocês também

Fonte:Montanhas do Rio

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Vídeo do Boulder Cirurgia Moral

Em setembro de 2007 foi publicado no Blog do Baldin infos sobre a primeira ascenção do boulder Cirurgia Moral, com o grau sugerido de V8/V9... a confirmar. A cadena foi do Afeto, onde o mesmo voltou lá e fez um video recentemente.


Literalmente encravado dentro da cidade de Vitória, este bloco já vem ha algum tempo capturando a pele dos dedos dos escaladores, com sua rocha super abrasiva. Esta localizado em um point chamado Pedra da Ilha do Boi, local que permite se escalar até a noite, devido a iluminação de refletores voltados para rocha, grama na base, local seguro... quer mais facilidade? Então fica vendo vídeo de escalada em casa!

Este projeto foi aberto ha alguns anos, e o nome surgiu devido a retirada de agarras que haviam sido coladas na rocha... logo depois foram retiradas por outros escaladores inconformados pela agressão, e ali começaram a trabalhar o boulder depois desta 'cirurgia' - que ainda bem nem veio a deixar vestígios

Fonte:Blog do Baldin

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Reservatório de água no acampamento

Video no Blog da Kampa ensinando como fazer um reservatório para lavar as mão ou mesmo beber água com muita economia, muito simples e eficiente.Os materiais necessários e as instruções estão no vídeo:

Dicionário de montanha e escalada em idiomas

"As montanhas estão ao alcance daqueles que as procuram."

ATENÇÃO: Leia este texto antes de consultar estas páginas:
Este Site foi elaborado com o objectivo de melhorar os conhecimentos gerais em actividades na natureza, como o Montanhismo, Alpinismo e Escalada, sendo destinado a pessoas iniciadas e praticantes regulares destas actividades. O seu conteúdo foi baseado na consulta de bibliografia da especialidade.
O autor e colaboradores ALERTAM o leitor que estas modalidades, particularmente o Alpinismo e Escalada, possuem um risco considerável que pode inclusive levar à morte, pelo que a sua prática não deve nem pode ficar dependente da informação contida nestas páginas.
O autor, equipe técnica e colaboradores não assumem a responsabilidade por qualquer acidente ou dano que possa ter ocorrido baseado na informação aqui contida.


A informação contida neste dicionário (em Português), procura incluir, não apenas definições de termos técnicos utilizados no montanhismo*, alpinismo e escalada, mas também palavras que directa ou indirectamente a elas possam estar associadas, ex.: Cordilheira, curva de nível, isotérmica, hipotermia, etc., bem como pode inclusive fazer uma ou outra referência a locais e personagens ligadas a estas actividades, não sendo apesar disso o seu objectivo principal.
É uma ferramenta bastante útil para os iniciados na prática do Montanhismo, Alpinismo e Escalada, sendo excelente auxiliar de consulta rápida para os responsáveis de actividades que elaborem material didáctico nestas áreas.
*Apesar das suas diferenças, o termo Montanhismo é utilizado neste texto, como genérico para abranger as actividades como o Pedestrianismo, Excursionismo e Trekking.
Obs: Logo que seja possível serão acrescentadas imagens que complementarão algumas definições apresentadas.
Actualmente o Dicionário de Montanha e Escalada possui mais de 550 definições.


Escalada em Idiomas, (Português, Inglês, Francês, Espanhol, e Alemão) é um Dicionário online organizado por tabelas de fácil consulta que contém termos específicos da escalada ou que possam estar a ela associada. (ex.: pé, queda, aquecimento).
A informação aqui apresentada, representa uma boa ferramenta de apoio na consulta de websites da especialidade noutras línguas.
Actualmente o Dicionário de Escalada em idiomas, contém cerca de 300 palavras ou expressões traduzidas para quase a totalidade dos 4 idiomas - Inglês, Francês, Espanhol e Alemão.
Nota: Devido à complexidade da temática destes Dicionários, as definições podem não estar em conformidade com a opinião do leitor. O autor aceita qualquer critica, observação ou sugestão, sempre que fundamentada, para que possa corrigir e/ou aperfeiçoar esta base de dados, inclusive de possíveis erros ortográficos ou gramaticais que possam conter.
Os conteúdos poderão ser ampliados, melhoradas ou alterados, sempre dentro da disponibilidade do seu autor.
Recomendação: Uma formação adequada através de cursos reconhecidos, prática regular, leitura de bibliografia, e bom senso, são as medidas orientadoras para a realização de uma actividade em segurança.

Aos Colaboradores
Os visitantes que colaborarem com a introdução de novos termos (com a sua definição minimamente fundamentada) no dicionário de montanha, e na grelha de idiomas de escalada, serão incluídos, (se assim o desejarem) na ficha técnica do site. Qualquer um dos colaboradores, não tem necessariamente que reiterar a sua concordância com todas as definições apresentadas.
Desde já o meu obrigado.
L.A.
Dê a sua opinião, sugestão, crítica.Envie um Email para luis-avelar@clix.pt

As polêmicas das expedições comerciais

Reportagem do alpinista sueco Janne Corax, da equipe Bestard, sobre os obscuros fatos que aconteceram no Muztagh Ata na temporada passada, que mais uma vez nos levam a questionar sobre a ética de algumas empresas organizadoras de expedições comerciais, que tão somente buscam o dinheiro fácil, ignorando qualquer ética humana e alpinística .

O alpinista e explorador sueco Janne Corax, da equipe Bestard, se tornou conhecido depois de sua ascensão a um 6.000 virgem após 500 kilômetros de aproximação andando. Agora apresenta uma reportagem na qual, mais uma vez, questiona a ética de muitas das empresas mais “piratas” que organizam expedições comerciais, e como sua busca por dinheiro fácil e o negócio tem feito que nas grandes cordilheiras do mundo se esteja perdendo o primeiro valor do alpinista: a ajuda ao que está em apuros acima de qualquer coisa. Sem essa essência, o alpinismo está tocado de morte.

Foto: Resgate no Muztagh Ata. Um dos coreanos sendo baixado

Janne passou todo o inverno no Tibet, subindo picos virgens, explorando regiões remotas. A ascensão ao Kangzhagri após 50 dias de aproximação, foi uma só das múltiplas atividades que o alpinista sueco realizou no inverno tibetano.

Porém nesta ocasião, o tema da reportagem não está centrado em suas atividades. Janne investigou e entrevistou todos os envolvidos nos obscuros fatos que aconteceram na temporada passada no Muztagh Ata, quando vários coreanos se ficaram presos em más condições nos campos de altitude. E mais uma vez, as expedições comerciais tiveram um comportamento no mínimo duvidoso. Mas outros alpinistas reagiram como se deve. Uma boa mostra do que é o alpinismo hoje em dia: uma mescla entre antigas éticas e novos consumismos:

Informe sobre o Muztagh Ata 2007. Por Janne Corax:

“O nome de Muztagh Ata significa “O Pai das Montanhas Nevadas”, na língua local. Está situado no extremo ocidental do Kunlun, na província chinesa de Xinjiang. É um pico bonito, imenso, rodeado de verdes pastos e se encontra ao lado da antiga Rota da Seda.

Esta montanha tem a reputação de ser a forma mais simples de alcançar um cume de mais de 7.000 metros, e isto atrai anualmente um grande número de alpinistas vindos de todo o mundo. Ano após ano, o negócio cresce.”

Foto: Resgatadores e resgatados reunidos após o ocorrido


Centenas e centenas viajam até a “traseira” da China para tentar a ascensão, e não falta dizer que, a bagagem e a experiência destes alpinistas varia enormemente. Quando uma montanha se torna popular, também sentem sua chamada aqueles que descobrem o potencial comercial da mesma.

Existem muitos provedores de ascensões a este pico, e se pode encontrar uma ampla gama de qualidade entre eles. Ano a ano o negócio cresce na mesma velocidade em que se incrementa o número dos escaladores que tentam o pico.

Alguns dos melhores e mais confiáveis provedores estão por aqui, mas também há muitos “piratas” que não têm nem idéia do que estão fazendo. A combinação de tudo isto tornou o Muztagh Ata em uma dessas montanhas comerciais nas quais qualquer coisa pode ocorrer. E em 2007, a tragédia aconteceu.

Por sorte, um guia de montanha russo e alguns montanhistas portadores da velha e tradicional visão alpinista estavam por ali. Se não, mais pessoas teriam encontrado o lugar para seu descanso eterno nas encostas do Muztagh Ata.

Stefan Backlund: “Lançavam notas de sua barraca, nas quais estava escrito: HELP”

Stefan Backlund, um alpinista sueco que subia em solitário, recorda tudo aquilo:

“Tudo começou quando estava descansando em minha barraca no campo 1. Uma menina coreana veio e me perguntou se havia visto seus amigos, que estavam fazendo uma tentativa ao cume. Estava começando a me preocupar, porque estavam fora mais tempo que o previsto.

Não fiquei sabendo nada deles em 72 horas. Mais tarde, no mesmo dia, dois alemães chegaram ao campo 1. Haviam recolhido uma nota atirada pelos coreanos, que permaneciam no campo 3 (aproximadamente a 6.900 metros).

Foto: Lançavam notas as quais diziam HELP



Lançavam pequenas notas des sua barraca, nas quais estava escrita a palavra “HELP”, e os alemães também havíam recebido uma nota escrita em coreano. Um austríaco também os havia visto no campo 3, mas não entendeu o que os coreanos queriam lhe dizer.”

Companheiros de ascensão: “Não sabemos se estão vivos ou mortos”“

Comecei a me preocupar e tratei de falar com a menina coreana para organizar uma equipe e subir até o campo 3 para ver o que é que estava acontecendo. Por alguma razão, ela duvidava, mas ao final o assunto foi comentado com alguns porteadores de altitude. Tudo se complicou porque eles pediam 100 dólares, além das jaquetas e botas, e uma forte discussão se desencadeou, rompendo a negociação.

Mas eu pensava que tudo havia acabado bem, e que os porteadores e os coreanos haviam chegado a um acordo, mas no dia seguinte nada tinha ocorrido. Desci ao campo base para saber se alguém tinha alguma notícia ou mais informação sobre o que realmente estava ocorrendo na parte alta da montanha.

Ninguém sabia nada a respeito, ninguém manifestou interesse em saber mais da situação, e acabei sozinho para juntar um grupo de resgate. Tentei convencer os membros de uma expedição comercial na qual eu conhecia a maioria.

Meus requerimentos foram contestados com um montão de estúpidos argumentos como: “não sabemos se estão vivos ou mortos”, ou “quem sabe suas famílias queiram que seus corpos permaneçam ali em cima.

”Os coreanos estavam a 6 dias sem comida e sem água“

Comecei a subir no dia seguinte. Em um descanso justo acima da cascata de gelo, encontrei Maksim Max, um guia de montanha russo, com seu cliente, um americano. Estavam ajudando a descer dois coreanos exaustos.

Foto: Seus companheiros estavam na outra tenda, inconscientes



Me disseram que um havia morrido mais acima. Em um esforço conjunto com Max, um de seus clientes, e alguns alpinistas mais, conseguimos descer os coreanos pela cascata de gelo. Me comentaram que haviam estado 6 dias sem comida e sem água.

”Maks: “Saindo de uma barraca enterrada, um homem andava em nossa direção pedindo ajuda”

Maksim “Max” Bogatirev, guia de montanha profissional e membro da equipe de resgate de Maykop, na Rússia, nos conta a seguinte história:

“Em 15 de julho, Antony Piva e eu realizamos uma tentativa ao cume desde o campo 3. Durante toda a noite esteve nevando forte, e nossa barraca havia sido totalmente coberta pela neve. Todos os demais haviam descido ao campo base, mas nós decidimos tentar o cume. Nosso acampamento estava a 6.700 metros.

Saímos às 6 da manhã. A neve tinha um metro de profundidade. Em 10 minutos conseguimos andar apenas 20 metros. Vimos barracas a 6.900 metros. Estavam enterradas embaixo da neve. Um homem saiu andando, e nos pediu ajuda.

”Ninguém se ofereceu para ajudar, exceto um chinês e um sueco

“2 de seus amigos permaneciam na barraca ao lado. Ambos estavam inconscientes. Tivemos que descê-los muito rápido. Colocamos o mais enfermo dentro de um saco de dormir, e em cima de uma esteira isolante, e o fixamos com cordas.

Foto: Os coreanos estavam há 6 dias sem comer nem beber



O homem que nos havia pedido ajuda me fez prometer que voltaríamos para buscar ele e seu amigo.

Começamos a descer o montanhista coreano. O deixamos no campo 2, a 5.400 metros, e voltamos para buscar a segunda pessoa, e posteriormente, com o mesmo procedimento, a terceira. Foi mais fácil que com o primeiro, porque havíamos feito a trilha na neve.

Ninguém nos ajudou até o campo 2. Dois alpinistas chineses nos deram uma mão desde os 6.000 metros.

Vimos a barraca de Stefan na parte alta da cascata. Nos acenou e gritou: “posso ajudar?”. Foi horroroso: ninguém até este momento queria nos ajudar. Nos deu uma força para descer pela cascata a pessoa mais enferma.

Cheguei ao campo base à meia-noite. Anthony às 2 da manhã. Estava com botas de esqui, e foi difícil para ele descer. Quando contei aos meus amigos Otto, Andreas e John que Anthony estava em uma situação difícil, não duvidaram em sair com sapatos de trekking para buscar-lhe na metade da noite.

”Cronologia dos fatos por Max

Na continuação, o que Max sabe a respeito da cronologia dos fatos acontecidos antes da operação de resgate:

“No dia 10 de julho, 4 alpinistas coreanos sairam para o topo desde o campo 3. Dois se encontravam mal e voltaram para a barraca. Os outros dois alcançaram o topo. Na descida um deles se perdeu e desapareceu. No dia seguinte, os 3 que ficaram decidiram sair para buscá-lo, mas o tempo estava muito ruim, e foi piorando nos dias posteriores.

Foto: Arrastando a improvisada maca abrindo trilha na neve





Os escaladores estavam presos no campo 3.
Quando os encontramos, estavam sem comida e sem água durante 6 dias. Dois se encontravam inconscientes.

Alguns dias depois, encontrei o corpo do quarto coreano na parte alta da montanha.

Janne: A essência do dinheiro rápido

Toda a montanha estava cheia de alpinistas, mas Max disse que foi muito difícil conseguir ajuda de alguém. Perguntou pra alguns poloneses, mas a resposta foi que não podiam, “porque não tinham forças”.

O veterano do Muztagh Ata Sasha Nishikin estava no campo base, e quando se informou da situação, guiou o seu grupo de 10 australianos para cima para ajudar. Este grupo foi o que desceu o último coreano do campo 1 ao base. O segundo deles havia sido ajudado por alguns suecos.

Uma das últimas frases que me enviou Maksim foi: “Os alpinistas russos jamais abandonam os seus camaradas que estão morrendo. É uma regra.”

Se esta fosse a regra para mais alpinistas, chefes de expedição, porteadores, e de qualquer pessoa na montanha, teríamos uma situação muito diferente nas montanhas do mundo. Infelizmente, não é o caso hoje em dia. Há muitos exemplos, os mais conhecidos têm acontecido no Everest.

Foto: Preparando outro dos alpinistas coreanos para o resgate


Nas “montanhas comerciais” há muito mais que o simples espírito do montanhismo. Como há um montão de alpinistas sem nenhuma experiência que querem subir os picos mais altos, os provedores têm uma grande responsabilidade. Muitos são sérios a respeito deste tema e fazem um bom trabalho, mas há muitos outros que só buscam a essência do dinheiro rápido.

O Muztagh Ata não é uma exceção. Os exemplos mais significativos da temporada passada sejam, provavelmente, estes dois:

A empresa Scandinavian Ascents, notoriamente ruim em planejamento e com a filosofia de subir todos os picos em estilo alpino –o que por acaso, seria fantástico-, realiza suas expedições com clientes que são admitidos sem exigir nenhuma experiência prévia em montanha.

Foto: A equipe de resgate junto à tumba de Choi



Uma cabra viva teve que ser levada até o campo base para ser sacrificada

No verão de 2007, seu planejamento marcou um novo registro negativo que será difícil de superar: ficaram totalmente sem comida, e tiveram que subir uma cabra viva para que a sacrificassem no campo base.

A empresa Seman Travel Service, que habitualmente tem problemas para organizar um tour de 3 dias no deserto de Taklamakan, também quis entrar no negócio este ano. Uma tarde, o gerente da companhia se aproximou e me perguntou: “Meus clientes para o Muztagh Ata chegam esta noite Saberia que tipo de barracas necessitarão na montanha?

”Fonte: Janne Corax, www.mounteverest.net, BarrabesFotos: Maks Bogatirev

Fonte para o meu Blog: Alta Montanha .com

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Mountain Voices # 100

Foi postado hoje para os assinantes, a edição #100 do Mountain Voices.Esta edição contém artigos sobre a luta da AME para abertura e manutenção dos points de escalada em MG pelo Lugoma, caminhada no Jalapão por Alberto Ortenblad, escalada na Espanha pela Sílvia Marcon, escalada solitária no Colorado por Márcio Bortolusso, Leaning Tower por Cristian Yoshioka, escalada esportiva no Espítito Santo escrito pelo Baldin, Internacional pela Lisete Florenzano, Artigo do Silvério Néry sobre o MV#100 e mais... em uma semana na sua caixa do correio.À todos os que nos apoiaram e torceram para chegarmos aqui, nosso muito obrigado.

Blog Eliseu Frechou

Mountainvoices

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Amazônia para sempre

CARTA ABERTA DE ARTISTAS BRASILEIROS SOBRE A DEVASTAÇÃO DA AMAZÔNIA


Acabamos de comemorar o menor desmatamento da Floresta Amazônica dos últimos três anos: 17 mil quilômetros quadrados. É quase a metade da Holanda. Da área total já desmatamos 16%, o equivalente a duas vezes a Alemanha e três Estados de São Paulo. Não há motivo para comemorações. A Amazônia não é o pulmão do mundo, mas presta serviços ambientais importantíssimos ao Brasil e ao Planeta. Essa vastidão verde que se estende por mais de cinco milhões de quilômetros quadrados é um lençol térmico engendrado pela natureza para que os raios solares não atinjam o solo, propiciando a vida da mais exuberante floresta da terra e auxiliando na regulação da temperatura do Planeta.
Depois de tombada na sua pujança, estuprada por madeireiros sem escrúpulos, ateiam fogo às suas vestes de esmeralda abrindo passagem aos forasteiros que a humilham ao semear capim e soja nas cinzas de castanheiras centenárias. Apesar do extraordinário esforço de implantarmos unidades de conservação como alternativas de desenvolvimento sustentável, a devastação continua. Mesmo depois do sangue de Chico Mendes ter selado o pacto de harmonia homem/natureza, entre seringueiros e indígenas, mesmo depois da aliança dos povos da floresta “pelo direito de manter nossas florestas em pé, porque delas dependemos para viver”, mesmo depois de inúmeras sagas cheias de heroísmo, morte e paixão pela Amazônia, a devastação continua.
Como no passado, enxergamos a Floresta como um obstáculo ao progresso, como área a ser vencida e conquistada. Um imenso estoque de terras a se tornarem pastos pouco produtivos, campos de soja e espécies vegetais para combustíveis alternativos ou então uma fonte inesgotável de madeira, peixe, ouro, minerais e energia elétrica. Continuamos um povo irresponsável. O desmatamento e o incêndio são o símbolo da nossa incapacidade de compreender a delicadeza e a instabilidade do ecossistema amazônico e como tratá-lo.
Um país que tem 165.000 km2 de área desflorestada, abandonada ou semi-abandonada, pode dobrar a sua produção de grãos sem a necessidade de derrubar uma única árvore. É urgente que nos tornemos responsáveis pelo gerenciamento do que resta dos nossos valiosos recursos naturais.
Portanto, a nosso ver, como único procedimento cabível para desacelerar os efeitos quase irreversíveis da devastação, segundo o que determina o § 4º, do Artigo 225 da Constituição Federal, onde se lê:
"A Floresta Amazônica é patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais"
Assim, deve-se implementar em níveis Federal, Estadual e Municipal A INTERRUPÇÃO IMEDIATA DO DESMATAMENTO DA FLORESTA AMAZÔNICA. JÁ!
É hora de enxergarmos nossas árvores como monumentos de nossa cultura e história.
SOMOS UM POVO DA FLORESTA!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Escolha da logo da Abertura de Temporada de Montanhismo 2008

Listas,Conforme decidido em reunião da comissão da ATM 2008, abaixo segue o edital para a escolha da logomarca para a nossa Abertura de Temporada 2008. Este ano, o tema será livre, facilitando a criatividade dos candidatos. Qualquer duvida, por favor, entrar em contato por mail: waldecyml@terra.com.br Peço aos presidentes das entidades e/ou representantes que repassem para suas respectivas listas.Abraços a todos,Waldecy.

ABERTURA DA TEMPORADA DE MONTANHISMO -2008 REGULAMENTO CONCURSO DA LOGO

1- O Concurso Logo ATM/2008 é aberto a toda comunidade de montanhistas e simpatizantes do esporte em geral.

2- Tema : Livre e com até quatro cores.

3- Taxa de inscrição: Grátis.

4- Formato: A4 (obrigatório).

5- Prazo para entrega: 11 de março de 2008 até as 18 horas.

6- Enviar pelo correio o material desenhado (impresso em papel e gravado em CD nos formatos cdr e jpg ) ou entregar na sede do Centro Excursionista Brasileiro, com o nome por fora e dentro contendo todos os dados da pessoa que corresponde (nome, endereço, telefone, clube a que pertence (se pertence); e-mail, etc). Endereço para envio pelo correio ou para entrega em mãos:Centro Excursionista BrasileiroA/C de Pedro BugimAv. Almirante Barroso, n. 02/ 08 andar Centro Rio de Janeiro CEP: 20031 - 000

7- O concorrente vencedor cederá os direitos autorais sobre a obra inscrita para uso da FEMERJ, podendo a FEMERJ fazer uso destes, para fins exclusivos ligados ao montanhismo e em concordância com os princípios éticos pregados pela FEMERJ e exclusivamente por ocasião da ATM/2008. Obs.: Os logos não escolhidos ficarão a disposição dos proprietários, logo após a escolha do vencedor e até 30 dias após a divulgação do resultado. Os proprietários deverão entrar em contato com a organização da ATM para retirar os mesmos.

8– O Concorrente ao formalizar sua participação enviando material para oconcurso, aceita a norma e regulamentação a ser utilizada para feito da escolha, sendo esta clara e formalmente detalhada ou somente instituída por ocasião da escolha.

9- Será escolhido o melhor logo pela comissão da Abertura de Temporada de 2008 que é composta por representantes dos Clubes e Centros Excursionistas

10- O resultado será divulgado no dia 12 de março de 2008 no site da FEMERJ

11- O 1º colocado será premiado com:· 01 (uma) Mochila Cargueira · 01 (uma) Camiseta do Evento

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Essa é a raça que domina a terra, seres humanos a desgraça do planeta terra.

Australianos flagraram captura de fêmea de minke com seu filhote nas águas da Antártida.Imagens deflagraram revolta e manchetes com o título 'E eles chamam isso de ciência'.
O governo da Austrália liberou nesta quinta (7) imagens de uma baleia minke (Balaenoptera bonaerensis) e seu filhote sendo arpoados e arrastados para dentro de navios de caça japoneses na Antártida. O país asiático recomeçou sua temporada anual de "caça científica" às baleias, gerando protestos no mundo todo. Ambientalistas e o governo australiano acusam o Japão de usar a caça científica como desculpa para trazer carne de baleia ao mercado culinário japonês.

Animal capturado com arpão é arrastado para perto do barco (Foto: Reuters)

Tanto a mãe quanto o filhote foram arrastados para dentro da embarcação japonesa (Foto: Reuters)


Fonte G1.Globo